sexta-feira, 18 de abril de 2014

Maria luta connosco

"Como uma verdadeira mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus.
Como a S.João Diego, Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes "Não se perturbe o teu coração (..) Não estou aqui eu, que sou tua mãe ?"
(...)

Evangelii Gaudium. Papa Francisco
(ponto 286)

Confiar no Espírito

"É verdade que esta confiança no invisível pode causar-nos alguma vertigem: é como mergulhar num mar onde não sabemos o que vamos encontrar.
Eu mesmo o experimentei tantas vezes.
Mas não há maior liberdade do que a de deixar conduzir pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo, e permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione para onde Ele quiser".

Papa Francisco. Evangelii Gaudium (ponto 280)

Do que é feito por Amor, nada se perde


"(...) a pessoa que se oferece e entrega a Deus por amor, seguramente será fecunda (Jo 15,5).(...) está segura de que não se perde nenhuma das suas obras feitas com amor, não se perde nenhuma das suas preocupações sinceras com os outros, não se perde nenhum ato de amor a Deus, não se perde nenhuma das suas generosas fadigas, não se perde nenhuma dolorosa paciência. Tudo isto circula pelo mundo como uma força de vida.  (ponto 279)
 
Papa Francisco. Evangelii Gaudium

Vocação e obrigação no apostolado

"Só pode ser missionário quem se sente bem, procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros. Esta abertura do coração é fonte de felicidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em receber» At. 20,35."

"Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo.
É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar (ponto 273)

A oração fonte do ardor apostólico

"É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à atividade.
Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, abatemo-nos com o cansaço e as dificuldades e o ardor apaga-se" (ponto 262)

"Por isso, é urgente recuperar um espírito contemplativo que nos permita redescobrir, cada dia, que somos depositários de um bem que humaniza, que ajuda a levar uma vida nova." (ponto 264)

Evangelii Gaudium. Papa Francisco.

O Amor de Deus fonte de todo o apostolado

"A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-lO cada vez mais (...)
Se não sentimos o desejo intenso de comunicar Jesus, precisamos de nos deter em oração para lhe pedir que volte a cativar-nos.
Precisamos de o implorar cada dia, pedir a sua graça para que abra o nosso coração frio e sacuda a nossa vida tíbia e superficial.
(...)
Como é doce permanecer diante dum crucifixo ou de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, e fazê-lo simplesmente para estar à frente doe seus olhos ! (Ponto 264)
 
"E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém" (Ponto 267)

Papa Francisco. Evangelii Gaudium.

O Amor que Deus nos tem leva-nos ao Amor ao próximo

"Confessar que Jesus deu o seu sangue por nós impede-nos de ter qualquer dúvida acerca do amor sem limites que enobrece todo o ser humano (....)
A aceitação do primeiro anúncio, que convida a deixar-se amar por Deus e a amá-lo com o amor que Ele mesmo nos comunica, provoca na vida da pessoa e nas sua ações uma primeira e fundamental reação: desejar, procurar e levar a peito o bem dos outros".
 
Papa Francisco
Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" Ponto 178

Saber ouvir é parte essencial da caridade


"Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdeiro encontro espiritual.                                                       
Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que nos desinstalam da cómoda condição de espetadores"
 
Papa Francisca "Evangelii Gaudium". Ponto 171.                       

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Beijar a Cruz e agradecer

Noi attendiamo che Dio nella sua onnipotenza sconfigga l’ingiustizia, il male, il peccato e la sofferenza con una vittoria divina trionfante. Dio ci mostra invece una vittoria umile che umanamente sembra un fallimento. Possiamo dire che Dio vince nel fallimento! Il Figlio di Dio, infatti, appare sulla croce come uomo sconfitto: patisce, è tradito, è vilipeso e infine muore. Ma Gesù permette che il male si accanisca su di Lui e lo prende su di sé per vincerlo. La sua passione non è un incidente; la sua morte – quella morte – era “scritta”. Davvero non troviamo tante spiegazioni. Si tratta di un mistero sconcertante, il mistero della grande umiltà di Dio: «Dio infatti ha tanto amato il mondo da dare il Figlio unigenito» (Gv 3,16). Questa settimana pensiamo tanto al dolore di Gesù e diciamo a noi stessi: questo è per me. Anche se io fossi stato l’unica persona al mondo, Lui l’avrebbe fatto. L’ha fatto per me. Baciamo il crocifisso e diciamo: per me, grazie Gesù, per me.
Quando tutto sembra perduto, quando non resta più nessuno perché percuoteranno «il pastore e saranno disperse le pecore del gregge» (Mt 26,31), è allora che interviene Dio con la potenza della risurrezione. La risurrezione di Gesù non è il finale lieto di una bella favola, non è l’happy end di un film; ma è l’intervento di Dio Padre e là dove si infrange la speranza umana. Nel momento nel quale tutto sembra perduto, nel momento del dolore, nel quale tante persone sentono come il bisogno di scendere dalla croce, è il momento più vicino alla risurrezione. La notte diventa più oscura proprio prima che incominci il mattino, prima che incominci la luce. Nel momento più oscuro interviene Dio e risuscita.
Gesù, che ha scelto di passare per questa via, ci chiama a seguirlo nel suo stesso cammino di umiliazione. Quando in certi momenti della vita non troviamo alcuna via di uscita alle nostre difficoltà, quando sprofondiamo nel buio più fitto, è il momento della nostra umiliazione e spogliazione totale, l’ora in cui sperimentiamo che siamo fragili e peccatori. È proprio allora, in quel momento, che non dobbiamo mascherare il nostro fallimento, ma aprirci fiduciosi alla speranza in Dio, come ha fatto Gesù. Cari fratelli e sorelle, in questa settimana ci farà bene prendere il crocifisso in mano e baciarlo tanto, tanto e dire: grazie Gesù, grazie Signore. Così si

Papa Francisco
Audiência de 17-4-2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O teu crucifixo

Em sinal de gratidão e de esperança, beijava com frequência o crucifixo que trazia no bolso, ou o que punha sobre a mesa de trabalho.
Tratemos Jesus com autêntico carinho de enamorados, como D. Álvaro fazia, segundo o conselho do nosso Padre: o teu Crucifixo.  Como cristão, deverias trazer sempre contigo o teu Crucifixo. E colocá-lo sobre a tua mesa de trabalho. E beijá-lo antes de te entregares ao descanso e ao acordar. E quando o pobre corpo se rebelar contra a tua alma, beija-o também 
 
S. JOSEMARIA, Caminho, n. 302. citado em Carta Pastoral de D. Javier Echevarria de Abril de 2014 

Deserções pessoais

Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora? (Mc 14, 37). Pergunta-nos isso também a ti e a mim, que tantas vezes garantimos, como Pedro, que estávamos dispostos a segui-Lo até à morte e que, contudo, com frequência O deixamos só, adormecemos.
Devemos condoer-nos por estas deserções pessoais e pelas dos outros, e havemos de perceber que abandonamos o Senhor, talvez diariamente, quando descuidamos o cumprimento do nosso dever profissional, apostólico; quando a nossa vida interior é superficial, rotineira; quando nos desculpamos porque sentimos humanamente o peso e a fadiga; quando nos falta o entusiasmo divino para secundar a Vontade de Deus, mesmo que a alma e o corpo resistam»
 
ÁLVARO DEL PORTILLO, Carta, 1-IV-1987.

Expiar

"Decidamo-nos a expiar!
Não é verdade que todos sentis o desejo de oferecer muitas alegrias ao nosso Amor?
Compreendeis que uma falta nossa, por pequena que seja, tem que implicar uma grande dor para Jesus?
Por isso insisto que valorizeis muito o pouco, que vos esmereis nos detalhes, que tenhais autêntico pavor de cair na rotina: Deus tem-nos dado tanto!
E Amor com amor se paga!
Dirijo-me a Jesus, contemplando-O no patíbulo da Santa Cruz, e rogo-Lhe que nos alcance o dom de que as nossas confissões sacramentais sejam mais contritas: porque, como nos ensinava o nosso Padre, Ele continua no Madeiro desde há vinte séculos, e já é hora de que lá nos coloquemos nós. Suplico-Lhe também que aumente em nós o imperioso esforço de levar mais almas à Confissão»
Carta Pastoral de D.Javier Echevarria Bispo, Abril de 2014

Por isso não senti os ultrajes

Is. 50,4-7.
«O Senhor Deus ensinou-me o que devo dizer, para saber dar palavras de alento aos desanimados.
Cada manhã desperta os meus ouvidos, para que eu aprenda como os discípulos.

O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos, e eu não resisti, nem recusei.
Aos que me batiam apresentei as espáduas, e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam.

Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes. Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria envergonhado
 
1ª Leitura do Domingo de Ramos 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Isaías 58

Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus,
Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?
Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.
Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras,
Então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.
Isaías 58:1-14

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A obra grande de Deus lavra-se no interior

«A obra grande de Deus no homem
lavra-se no interior.
A ordem, que aparece e se manifesta fora,
é obra e efeito da ordem interior.»

Beato Francisco Palau | 1811 - 1872
Carta 38, 2

Um não sei quê da alma que nos faz Amar a Deus em tudo

«A união actual [da alma com Deus]
é mais perfeita e,
apesar de ser toda espiritual,
faz sentir a sua acção,
porque a alma nela não está adormecida como noutras uniões,
mas é estimulada poderosamente,
e a sua operação é mais viva do que a do fogo,
mais luminosa do que um sol
que nuvem alguma obscurece.

Podemos, no entanto,
enganarmo-nos sobre este sentimento,
pois ele não consiste num simples afeto do coração,
como seja, dizer:
“meu Deus eu Vos amo
com todo o meu coração”,
ou outras palavras semelhantes;
mas é um não-sei-quê da alma,
doce, tranquilo,
espiritual, respeitoso,
humilde, amoroso
e simplicíssimo
que a leva e a obriga a amar a Deus,
a adorá-l’O, a abraçá-l’O,
até, com uma ternura que se não pode exprimir
e que só a experiência pode fazer compreender.»

Frei Lourenço da Ressurreição | 1614 – 1691
A prática da presença de Deus. X, 3

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