sábado, 26 de abril de 2008

Foco constante de resistência

"O corpo, que não está sujeito ao espírito como no estado de inocência original, tem em si um foco constante de resistência ao espírito e ameaça de algum modo a unidade do homem-pessoa, isto é, a natureza moral, que mergulha solidamente as raízes na constituição mesma da pessoa"

Cfr. Teologia do Corpo. Papa JP II. Audiência Geral de 28 de Maio de 1980.

A queda pessoal no pecado é uma repetição da queda dos nossos 1ºs pais

Quem olha para uma mulher, desejando-a no seu intímo, repete, na plenitude, a cedência à tentação formulada no Livro de Génesis:

"Pondo em dúvida, no seu coração, o significado mais profundo da doação, ou seja o amor como motivo específico da criação e da Aliança original (cfr. em particular Gén. 3, 5), o homem volta as costas ao Deus-Amor, ao «Pai». Em certo sentido põe-n'O fora do próprio coração. Ao mesmo tempo alheia, portanto, o seu coração e quase lhe tira aquilo que «vem do Pai»: assim fica nele o que «vem do mundo»".

Cfr Audiências sobre Teologia do Corpo Ponto 4 da audiência de 30 de Abril de 1980.

Obsessão por Deus

Satan would say to you, your goal right now is to be the best basketball player, or actor, whatever, you obsess on that. You should obsess on God. He is our obsession. [Be] so obsessed that it lives in you and comes out of you; that the fruits of the Spirit will just come flying out and you really will have happiness

James Caviezel, actor norte-americano, em entrevista

Voltar a levantar-se

That right there is the greatest thing - that even when you fall, it's about getting up again. We're sinners, but you've got to get up. God knows what you've been through; He's been through it. But you've just got to get up again. When the devil says, 'Hey, see I got you, you're worthless.' You're not. You've got to get up again and that's what we've got to do. We've got to keep trying. And eventually we'll be there in heaven.

James Caviezel, actor norte-americano, em entrevista

Oferecimento de obras pela manhã

If I choose not to give my day to God, you don't know if you're going to be taken that day. I've had plenty of friends who didn't know they were going to die the day they died. A good, good friend of mine died when he'd just turned 18. He had a whole life ahead of him. You don't know when, the time nor the hour. It's important

James Caviezel, actor norte-americano, em entrevista

A importância da oração II

“O mais importante é que desenvolvam a vossa relação pessoal com Deus. Esta relação manifesta-se na oração. Não temais o silêncio e o sossego; escutai Deus, adorai-O na Eucaristia. Permiti que a Sua palavra modele o vosso caminho como crescimento da santidade".
Papa Bento XVI
In Discurso no Seminário de S.José nos EUA, em Abril de 2008

A importância da oração em 1º lugar

"Temos que redescobrir a alegria de viver uma existência centrada em Cristo, cultivando as virtudes e submergindo na oração. O tempo passado na oração nunca é desperdiçado, por muito importantes que sejam os deveres que nos solicitam de todos os lados".

Papa Bento XVI In Discurso com Bispos em Washington

Mês de Maio


Aproxima-se o mês de Maio, mês das flores, mês do dia da Mãe, mês de Maria.
É um mês onde a nossa Mãe do Céu está mais presente, nas flores, nas celebrações de Fátima, no tempo mais solarengo, em tudo de bom neste mês está Maria.
E é uma excelente oportunidade e uma grande bengala para tentar superar certas coisas que nos impedem de avançar.
Maria é uma grande ajuda, é a omnipotência suplicante, é a Mãe Soberana.
O Papa JP II escolheu o Tottus tuus, todo teu. Colocou-se nas mãos de Maria e Ela levou-o bem alto em direcção ao seu Filho.
É o que dá quem aceita colocar-se nas mãos desta mãe Virginal.
Mãe que, como filhos pequenos e inconscientes que somos, não fujamos nunca de ao pé de ti, nem em brincadeira.
Que nos ponhamos sempre à tua beira e aceitemos o doce toque da tua mão.
Uma mãe quererá o mal do seu filho ?
E uma mãe como Maria mais não quererá do que o melhor dos melhores para o seu filho?
Mãe, ajuda-me nesta escuridão e abre-me o véu da luz que me mostra o caminho, esse caminho no qual nos temos que concentrar.
Doce Coração de Maria, prepara-me um caminho seguro !

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Como ser um líder virtuoso

Permalink: http://www.zenit.org/article-18132?l=portuguese

Entrevista com Alexandre Havard
Por Miriam Díez i Bosch

ROMA, segunda-feira, 14 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Os líderes não nascem, eles se tornam líderes. E a liderança não é algo reservado às elites, mas uma vocação generalizada. Estas são idéias promovidas pelo diretor do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Liderança (European Center for Leadership Development), Alexandre Havard.
Este empreendedor conta à Zenit que quanto mais profundamente se vivem as virtudes, mais se pode mudar a cultura.
Havard idealizou o programa executivo titulado «Liderança virtuosa», que converte as virtudes clássicas como base para a excelência pessoal e profissional.
Sua experiência está agora recolhida em um livro em inglês, «A liderança virtuosa», uma agenda para a excelência pessoal» («Virtuous Leadership: An Agenda for Personal Excellence», Scepter).
–Os líderes: nascem ou se formam?
–Havard: A liderança é questão de caráter. O caráter é algo que podemos configurar, moldar e fortalecer. Fortalecemos nosso caráter através da pratica habitual de hábitos morais saudáveis, chamados virtudes éticas ou morais. As virtudes são qualidades da mente, da vontade e do coração. Nós as adquirimos com nossos esforços. O ato próprio para adquiri-las é um ato de liderança.
O caráter não é o temperamento. O temperamento é inato, é um produto da natureza. Pode ajudar no desenvolvimento de algumas virtudes e impedir outras. Se sou apaixonado por natureza, pode parecer-me relativamente fácil a prática da valentia, mas se sou reticente, pode ser que a coragem se converta para mim em um autêntico desafio. Contudo, precisamente meus defeitos de temperamento me fazem consciente de que devo lutar para superá-los. Deste modo, os defeitos se convertem em força moral.
As virtudes imprimem caráter em nosso temperamento, de modo que este já não nos domina. Se me faltam virtudes, serei um escravo de meu temperamento. As virtudes regulam o temperamento. Uma pessoa impulsiva, inspirada pela virtude da prudência, converte-se em mais reflexiva. A pessoa ansiosa e duvidosa, inspirada pela mesma virtude, sente-se impulsionada a atuar e a não demorar. As virtudes estabilizam nossa personalidade e relegam as manifestações extremas.
O temperamento não tem que ser um obstáculo para a liderança. O obstáculo real é a falta de caráter, que nos deixa rapidamente secos, sem energia moral, e bastante incapazes para exercer a liderança.
Há quem pensa que se tem que ter nascido líder, que alguns têm um dom especial e outros não, que a liderança é algo ligado ao temperamento ou à experiência. Nem todos podem ser Roosevelt ou um De Gaule ou um Churchill, pensam. Nada mais longe da verdade. A liderança não está reservada a uma elite. Não é uma vocação de poucos. Chefes de estado, professores, profissionais industriais, donas de casa, responsáveis militares, agentes de saúde, todos exercem a liderança.
As pessoas esperam que façam o justo, que sejam homens e mulheres de caráter e virtude, motivados por uma visão magnânima para com as pessoas que têm a seu cargo. E se sentem defraudados se falham. Os líderes têm de ser virtuosos para serem líderes reais e, já que a virtude é um hábito que se adquire com a prática, dizemos que os líderes não nascem, eles se fazem.

–O que significa que o caráter é a virtude em ação?
–Havard: Que as virtudes são mais que simples valores. As virtudes são forças dinâmicas. De fato, sua raiz em latim, «virtus», vem de força ou poder. Cada uma, se é praticada habitualmente, reafirma progressivamente a própria capacidade para atuar.
Em meu livro me refiro a seis virtudes. A magnanimidade, para lutar por coisas grandes e propor desafios a si mesmo e aos demais. A humildade, para superar o egoísmo e acostumar-se a servir os outros. A prudência, para tomar decisões justas. A valentia, para manter-se e resistir a todo tipo de pressões. O autocontrole, para subordinar as paixões ao espírito e ao cumprimento da missão, e a justiça, para dar a cada um o que merece.
Os líderes são magnânimos em seus sonhos, visões e sentido de missão, em sua capacidade para esperar, confiança e ousadia, em seu entusiasmo pelo esforço que requer o êxito em seu trabalho. Também em sua propensão para usar meios proporcionados a seus objetivos, em sua capacidade para lançar desafios a si mesmos e aos que têm ao redor. A magnanimidade do líder está dirigida a servir os outros, sua família, clientes, colegas, seu país e toda a humanidade.
Esta nobre ambição para servir é um dos frutos da linda virtude da humildade. As virtudes não tomam o lugar da competência profissional, mas são parte desta.
Posso ter um diploma em psicologia e trabalhar como consultor, mas se não tenho prudência, eu me encontrarei com dificuldades para dar conselho a meus clientes.
Posso ter um MBA [mestrado em administração de empresas] e ser um executivo de uma grande corporação, muito bem, mas se não tenho valentia, minha capacidade para liderar ante a dificuldade deixa a desejar. A competência profissional exige mais que possuir técnicas ou conhecimentos acadêmicos; implica a capacidade para usar este conhecimento para que dê frutos.

–Qualquer pessoa é capaz de adquirir e crescer nas virtudes?
–Havard: Nem todo mundo se converte em presidente ou primeiro-ministro, nem pode ganhar o Prêmio Nobel de Literatura ou jogar nos New York Yankees. Mas todo mundo pode crescer na virtude. A liderança não exclui ninguém. A virtude é um hábito e se adquire por repetição.
Se atuarmos com valentia repetidamente, no final o faremos como um costume. Se repetidamente atuamos com humildade, ela se converterá em uma ação habitual. A infância e a adolescência desempenham um papel muito importante em nossas opções futuras. Nossos pais nos influenciam para discernir entre o bem e o mal. Mas o crescimento por si só e a formação não determinam o caráter. Não é raro que crianças que tenham crescido na mesma família usem a liberdade de maneira diferente e se convertam em pessoas muito diferentes.
Como o temperamento, nosso meio cultural pode nos ajudar a desenvolver certas virtudes. Em uma sociedade marcada pela sensualidade, pode ser duro cultivar virtudes como o autocontrole e a valentia.
Pode ser duro viver virtuosamente no contexto cultural atual, mas não é impossível. A capacidade de dizer «não» nos confere um grande poder. Somos livres para decidir até que ponto deixamos que a cultura atual nos afete. Escolhemos livremente ser o que somos. Vício ou virtude? Depende de nós. A virtude implica e depende da liberdade. Não se pode forçar, é algo que escolhemos livremente. Se as praticamos assiduamente, o caminho para a liderança está aberto. A liderança começa quando usamos nossa responsabilidade livremente.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Nunc coepit

""(...) isto está no coração da ideia de redenção: começar de novo.
Isto também está no coração do fundamentalismo religioso: nascer de novo diariamente.
Nascer de novo todos os dias é algo que tento fazer. E sou terrivelmente sério em relação a isso".

Entrevista a Bono Vox, vocalista dos U2. Bono por Bono. Ulisseia. Pág. 192.

A fonte da paz

"A desavença com Deus é o ponto de partida de todos os envenenamentos do homem; a sua superação constitui o pressuposto fundamental para a paz no mundo"
(....)
"O esforço por estar em paz com Deus é uma parte indispensável do empenho pela «paz na terra»; daí provêm os critérios e as forças necessárias para este empenho".

Jesus de Nazaré. Bento XVI. Esfera dos Livros. Pág. 124.

Por outras palavras, digo eu, para poder ir e ganhar a guerra lá fora, há que primeiramente ganhar a guerra de dentro...

Deus não é evidente, tem que ser procurado

"Vivemos neste mundo onde precisamente Deus não tem a evidência de algo que se possa tocar com a mão, mas só pode ser procurado e encontrado através do ímpeto do coração, o "êxodo" do Egipto."

Jesus de Nazaré. Papa Bento XVI. A esfera dos livros. Pág. 65

A sedução da tentação

"Faz parte da natureza da tentaçãoa sua aparência moral: não nos convida directamente a realizar o mal, seria demasiado grosseiro.
Finge que indica o melhor (...).
Além dissso, apresenta-se com a pretensão do verdadeiro realismo. O real é o que se constata: poder e pão.
Comparadas com isto, as coisas de Deus aparecem irreais, um mundo secundário de que verdadeiramente não há necessidade."
Jesus de Nazaré. Papa Bento XVI. A esfera dos livros. Pág. 59

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