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sábado, 13 de maio de 2017

Conceber 1º na Fé e depois na carne

Como devemos fazer? 
Deixai que vo-lo explique com um exemplo (cf. Eloy Bueno de la Fuente, A Mensagem de Fátima. A misericórdia de Deus: o triunfo do amor nos dramas da história, 22014, pg. 235-237): se recebermos uma nota de dinheiro falsa, uma reação espontânea, e até considerada lógica, seria passá-la a outra pessoa. Nisto se vê como todos somos propensos a cair numa lógica perversa, que nos domina e impele a propagar o mal. Se me comportar segundo esta lógica, a minha situação muda: era vítima inocente quando recebi a nota falsa; o mal dos outros caiu sobre mim. Mas, no momento em que conscientemente passo a nota falsa a outrem, já não sou inocente: fui vencido pela força e a sedução do mal, provocando uma nova vítima; converti-me em transmissor do mal, em responsável e culpado. A alternativa é travar o avanço do mal; mas isto só é possível pagando um preço, ou seja, ficando eu com a nota falsa e, assim, libertando os outros do avanço do mal.
Esta reação é a única que pode travar o mal e vencê-lo. 
Os seres humanos alcançam esta vitória, quando são capazes de um sacrifício que se faz reparação; Cristo consegue-a, mostrando que o seu modo de amar é misericórdia.  
Um tal excesso de amor, podemos constatá-lo na cruz de Jesus: carrega o ódio e a violência que caem sobre Ele, sem insultar nem ameaçar vingança, mas perdoando, mostrando que há um amor maior. Só Ele o pode fazer, carregando – por assim dizer – com a «nota falsa». A sua morte foi uma vitória alcançada sobre o mal desencadeado pelos seus algozes, que somos todos nós: Jesus crucificado e ressuscitado é a nossa paz e reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18).
«Vieste afastar a nossa ruína, procedendo com retidão na presença do nosso Deus»: rezamos nós, nesta noite de vigília, como um imenso povo em marcha seguindo Jesus Cristo ressuscitado, iluminando-nos uns aos outros, arrastando-nos uns aos outros, apoiando-nos na fé em Cristo Jesus. De Maria, escreveram os Santos Padres que Ela, primeiro, concebeu Jesus na fé e só depois na carne, quando disse «sim» ao convite que Deus Lhe dirigiu através do Anjo. Mas aquilo que aconteceu de forma única na Virgem Mãe, verifica-se espiritualmente conosco sempre que ouvimos a Palavra de Deus e a pomos em prática, como pedia o Evangelho (cf. Lc 11, 28). 
Com a generosidade e a coragem de Maria, ofereçamos a Jesus o nosso corpo, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; ofereçamos-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer projetos à luz do Evangelho; e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus".

Homilia em Fátima noite de 12/05/2017

Cardeal Pietro Parolin

domingo, 16 de outubro de 2016

Pregar, Deus a cooperar connosco, confirmar a palavra com as obras




"20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.  Amém"

Último versículo do Evangelho segundo S.Marcos.

domingo, 26 de junho de 2016

Presença de Deus na língua

“Tenho de ser de Deus no olhar, nas palavras, no gestual, nos sentimentos, nas obras, nos passos. Deus quer-nos na hora da Missa, mas também depois da Missa. 
Deus quer-nos quando estamos sentados nos bancos da igreja, mas também quando estamos a tomar duche. 
Deus quer-nos e quer a nossa língua para nela pousar a Santíssima Eucaristia e para vê-la rezar o Pai Nosso, mas também quer a nossa língua quando estamos ao telemóvel e as nossas palavras e mensagens quando estamos nas redes sociais”, prosseguiu, alertando que “não dá para ser pela metade de Deus”.

 Santo António ensinou a falar na ausência de uma pessoa somente aquilo que eu teria coragem de falar na presença dela”, acrescentou o sacerdote, lembrando que a língua daquele santo que viveu nos séculos XII e XIII permanece “intacta” ainda hoje. “O que sobrará da nossa língua?”, perguntou, lembrando que as “palavras podem «curar» ou «adoecer» alguém, abrir «portas» ou fechar «portas», levantar «muralhas» ou estender «pontes»”. “Santa Faustina disse «quem não sabe se silenciar, no céu não haverá de morar»”, acrescentou, lembrando que a palavra deve ser “fruto” da oração.

 "Se você tem um encontro pessoal com Jesus, se rende a sua vida a Jesus, passa a viver em renovação de vida. Se abre a alma ao Espírito Santo que santifica tudo e todos, passa a louvar, agradecer e a ter palavras doces para as pessoas. 
Todos nós, pela nossa vida, devemos transformar maldições interiores ou exteriores em bênçãos, ao ponto de, onde chegarmos, as maldições irem embora e as bênçãos de Deus pairarem naquele lugar"

Padre Márlon Murcio
 14/96/2016
Renovamento Carismático

domingo, 18 de outubro de 2015

Daí-nos um coração Misericordioso

Lucas 6, 37-46



"Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;
Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses;
E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.
E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.
E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.
E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo.
E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto.
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova?
O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão".
(..)
O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.
Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa"
Lucas 6:35-49

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mística que nos anima

"(...) não é possível empenhar-se em coisas grandes apenas com doutrinas, sem uma mística que nos anima, sem «uma moção interior que impele, motiva, encoraja e dá sentido à acção pessoal e comunitária».
Temos de reconhecer que nós, cristãos, nem sempre recolhemos e fizemos frutificar as riquezas dadas por Deus à Igreja, nas quais a espiritualidade não está desligada do próprio corpo nem da natureza ou das realidades deste mundo, mas vive com elas e nelas, em comunhão com tudo o que nos rodeia".
 
Laudato Si. Papa Francisco. Ponto 216

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Inflamar a vontade no Amor de Deus

«Na oração há muitos graus e modos…
O primeiro é a meditação,
que consiste em reflectir
sobre uma verdade.
O essencial da oração
é inflamar a vontade no amor de Deus;
depois de se conseguir isso,
tem-se força para praticar a virtude.»

Santa Teresa dos Andes | 1900 - 1920
Carta 138

domingo, 28 de dezembro de 2014

Pedir a graça da coerência

"Para acolher verdadeiramente Jesus na nossa existência e prolongar a alegria da noite santa, o caminho é precisamente o indicado pelo Evangelho de hoje, isto é, dar testemunho de Jesus na humildade, no serviço silencioso, sem medo de andar contracorrente e de sofrer as consequências. E se nem todos são chamados, como Santo Estêvão, a derramar o próprio sangue, a cada cristão, todavia, é pedido que seja coerente em cada circunstância com a fé que professa. E a coerência cristã é uma graça que devemos pedir ao Senhor. Ser coerentes, viver como cristãos, e não dizer «sou cristão» e viver como pagão. A coerência é uma graça a pedir hoje.
Seguir o Evangelho é decerto um caminho exigente, mas belo, belíssimo, e quem o percorre com fidelidade e coragem recebe o dom prometido pelo Senhor aos homens e às mulheres de boa vontade. Como cantavam os anjos no dia de Natal: «Paz! Paz!». Esta paz dada por Deus é capaz de confortar a consciência daqueles que, através das provações da vida, sabem acolher a Palavra de Deus e se comprometem a observá-la com perseverança até ao fim. (....)
Não esqueceis: coerência cristã, isto é, pensar, sentir e viver como cristão, e não pensar como cristão e viver como pagão: isso não! Hoje peçamos a Santo Estêvão a graça da coerência cristã. E por favor, continuai a rezar por mim, não o esqueceis".
 
Papa Francisco 
Alocuções antes e após oração do Angelus, Vaticano, 26.12.2014 
Trad. / edição: Rui Jorge Martins 
Publicado em 26.12.2014
 
 
L’arcivescovo francese Jean Honoré (1920-2013), già membro del comitato di redazione del Catechismo che aveva lavorato sotto il coordinamento del cardinale Joseph Ratzinger, lo aveva scritto anche su L'Osservatore Romano, in un articolo del 27 gennaio '93: «Non dando tutto il rilievo dovuto all'azione preveniente della grazia del Signore, e alla presenza interiore dello Spirito» aveva scritto il futuro cardinale Honoré, raccontando il lavoro di stesura «il Catechismo rischiava di non integrare al suo interno uno dei dati - il più fondamentale - dell'agire morale secondo il Vangelo. Si era voluto evitare la trappola della casistica. Si sfiorava quella del moralismo. Al limite, il nostro progetto conservava una tonalità pelagiana che era importante correggere».
 Comentário de Gianni Valente (26/12/2015) Vatican Insider

Papa Francesco, quando richiama alla coerenza i cristiani, riafferma sempre la continua dipendenza dalla grazia.
Per lui, chi rivendica magari con ostentazione la propria identità cristiana e poi vive ordinariamente nell’incoerenza, finisce per oscurare proprio quella dinamica sovrannaturale per cui sia il diventare cristiani che il comportarsi da cristiani sono frutto della grazia e non esito di una propria prestazione.
Per questo, e non per un perfezionismo rigorista, l’incoerenza dei cristiani dà scandalo. E per lo stesso motivo, lo spettacolo della coerenza non desta solo ammirazione morale, ma può aprire a qualcosa d’altro.
 «Se ti trovi davanti un ateo che ti dice che non crede in Dio» ha detto Papa Francesco nell’omelia di Santa Marta lo scorso 27 febbraio «tu puoi leggergli tutta una biblioteca dove si dice che Dio esiste, e anche si prova che Dio esiste, e lui non avrà fede… Ma se davanti a questo ateo tu dai testimonianza di coerenza e di vita cristiana, qualcosa comincerà a lavorare nel suo cuore». E «sarà proprio la tua testimonianza che a lui porterà l’inquietudine sulla quale lavora lo Spirito Santo».
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Vive como acreditas !

«Se vivamente acreditas, vive conforme acreditas.»



Beata Maria Cândida da Eucaristia | 1884 - 1949 Novene, Pensieri, Poesie, 22

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A obra grande de Deus lavra-se no interior

«A obra grande de Deus no homem
lavra-se no interior.
A ordem, que aparece e se manifesta fora,
é obra e efeito da ordem interior.»

Beato Francisco Palau | 1811 - 1872
Carta 38, 2

sábado, 29 de março de 2014

Não podemos ser discípulos tíbios

"Não podemos ser discípulos tíbios.
A Igreja precisa da nossa coragem para dar testemunho da verdade"

Papa Francisco. Tweet de 25 de Março de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Deus quer usar as nossas capacidades humanas

«Falamos com frequência de maternidade espiritual.
Consiste em ser instrumentos de Deus,
instrumentos do Amor substancial,
em pôr à Sua disposição
a nossa vontade,
a nossa inteligência,
todas as nossas faculdades,
o nosso psiquismo,
inclusivamente o nosso corpo, diria.
Ele [o Senhor] tem necessidade de tudo,
inclusivamente do nosso corpo tal como é,
com as nossas capacidades humanas,
para a difusão do amor nas almas,
para que sejamos irradiadores deste amor que acumulámos
e para que sejamos, nós também,
mensageiros,
distribuidores,
difusores do Amor do Espírito Santo.»

Venerável Pe. Maria-Eugénio do Menino Jesus | 1894 - 1967
Homilia de Pentecostes, 1965

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A caridade não é algo genérico, nem cor-de-rosa

"(...) a vida não é um romance cor-de-rosa.
A fraternidade cristã não é algo que vem do Céu de uma vez por todas, mas é uma realidade para ser construída todos os dias.
E constrói-se numa vida que conserva toda a sua dureza, com confrontos de interesse, com tensões e lutas, com o contacto diário com pessoas que nos parecem insignificantes, e com visões curtas da nossa parte "

S. Josemaria, As riquezas da fé, publicado originalmente em “Los domingos de ABC”, 2-XI-1969. Tradução portuguesa publicada em “S. Josemaria” boletim informativo n. 8 (março de 2013).


Olhai que o amor de que nos fala João não é o amor das telenovelas!
Não, é outra coisa.
O amor cristão tem sempre uma qualidade: o concreto. O amor cristão é concreto.
O próprio Jesus, quando fala do amor, fala-nos de coisas concretas: dar de comer aos esfomeados, visitar os doentes e tantas coisas concretas.
O amor é concreto.
A consistência cristã. E quando não existe esta consistência, pode-se viver um cristianismo de ilusões, porque não se percebe bem onde está o centro da mensagem de Jesus.
Não chega este amor a ser concreto: é um amor de ilusões (...)
Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras.
As palavras leva-as o vento!
Hoje estão e amanhã já não estão.
Segundo critério do concreto: no amor é mais importante dar do que receber.
Aquele que ama dá... Dá coisas, dá vida, dá-se a Deus e aos outros.
Ao contrário, quem não ama, quem é egoísta, sempre tenta receber, sempre tenta ter coisas, ter vantagens.
Permanecer com o coração aberto, não como era aquele dos discípulos, que era fechado, que não percebiam nada: permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor.”
 
Papa Francisco, homilia de 9-1-2014 na Casa de Santa Marta
 
 
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cristãos a meio gás

"Fomos re-feitos em Cristo! O que Cristo fez em nós foi uma re-criação! O sangue de Cristo nos regenerou. Trata-se de uma segunda criação. Antes, toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos costumes estavam na estrada do pecado, da iniqüidade. Nesta nova criação, devemos esforçar-nos para caminhar em direção à justiça e à santificação”.
Viver como cristão, explicou o Pontífice, é continuar na fé em Cristo, na sua recriação. Com a fé realizamos a “obra de santificação”, que recebemos no Batismo. Na estrada da santificação, o sacramento da Penitência nos ajuda a sarar das nossas imperfeições e fraquezas. Não devemos ser cristãos insípidos.
"É preciso deixar de lado tudo aquilo que nos distancia de Jesus Cristo e refazer tudo do início. Tudo é novidade em Cristo! Tantos outros cristãos fizeram a mesma coisa, tantos santos, até aqueles anônimos, que vivem o cristianismo seriamente. Todos nós fomos santificados pelo sangue de Cristo!”.

Fomos refeitos em Cristo! Aquilo que fez Cristo em nós é uma recriação: o sangue de Jesus recriou-nos. É uma segunda criação! Se antes toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos hábitos estavam no caminho do pecado, da iniquidade, depois desta recriação devemos fazer o esforço de caminhar pelo caminho da justiça, da santificação. Utilizai esta palavra: a santidade. Todos nós fomos batizados: naquele momento, os nossos pais – nós eramos crianças – em nosso nome fizeram um ato de fé: Creio em Jesus Cristo, que nos perdoou os pecados. Creio em Jesus Cristo.”
“Viver como cristão significa assumir um estilo de vida que vive nesta recriação de Jesus e fieis ao nosso batismo. E não é mais possível dizer que se acredita em Jesus “mas vive-se como se quer! Isso não pode ser”, afirmou o Santo Padre.
Viver no caminho da santificação com as nossas imperfeições, debilidades e pecados assumindo o desafio do perdão e da reconciliação para – como afirmou o Papa Francisco – não sermos “cristãos de meio caminho”.
“Sem esta consciência do antes e do depois, de que nos fala Paulo, o nosso cristianismo não serve para ninguém! E mais: segue no caminho da hipocrisia. Digo que sou cristão mas vivo como pagão! Ás vezes dizemos ‘cristãos de meio caminho’, que não tomam isto seriamente. Somos santos, justificados, santificados pelo sangue de Cristo: tomar esta santificação e seguir com ela em frente!”
 
Homilia do Papa Francisco de 24-10-2013 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cada batizado é "cristoforo"

"Há necessidade de cristãos que tornem visível aos homens de hoje a misericórdia de Deus, a sua ternura por cada criatura. 
(...)
 a nova evangelização, enquanto chama a ter coragem de ir contracorrente, de converter-se dos ídolos ao único e verdadeiro Deus, não pode deixar de usar a linguagem da misericórdia, feita de gestos e de atitudes antes ainda que de palavras.
(...)
Cada batizado é “cristóforo”, isso é, portador de Cristo, como diziam os antigos padres.
Quem encontrou Cristo, como a Samaritana no poço, não pode reter para si esta experiência, mas sente o desejo de partilhá-la, para levar outros a Jesus (cfr Jo 4).
Todos hão de se perguntar se quem nos encontra percebe na nossa vida o calor da fé, vê na nossa face a alegria de ter encontrado Cristo!"
 
Papa Francisco
Audiência com os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova EvangelizaçãoVaticano, 14 de outubro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

Que Deus se torne carne em nós

"Entretanto aquilo que aconteceu de uma forma única na Virgem Mãe, sucede a nível espiritual também em nós, quando acolhemos a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a pomos em prática.
É como se Deus tomasse carne em nós:
Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua Palavra.
Não é fácil entender isto, mas, sim é fácil senti-lo no coração.
Pensamos que a encarnação de Jesus é um facto apenas do passado, que não nos toca pessoalmente? Crer em Jesus significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens;
significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres;
os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos;
os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor;
a nossa mente, para pensar e fazer projetos à luz do Evangelho;
e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus.
Tudo isto acontece graças à ação do Espírito Santo.
E assim, somos os instrumentos de Deus para que Jesus possa atuar no mundo por meio de nós".

Papa Francisco 12-X-2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Coerência entre o que se pensa, faz e se sente

"Uma certeza não é apenas um conselho, uma convicção intelectual, uma frase.
É também um testemunho, uma coerência entre o que se pensa, o que se sente e o que se faz.
É fundamental que uma pessoa pense o que sente e o que faz:
sinta o que pensa e o que faz e
faça o que pensa e o que sente".


 Papa Francisco- Conversas com Jorge Bergoglio Pág. 62

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Reino de Deus consiste em ações

"Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em ações"

I Epístola de S.Paulo aos Coríntios 4,20

domingo, 28 de julho de 2013

O escândalo da Cruz

"A fé em Jesus Cristo não é uma brincadeira; é uma coisa muito séria.
É um escândalo que Deus tenha vindo fazer-se um de nós.
É um escândalo que Ele tenha morrido numa cruz.
É um escândalo: o escândalo da Cruz.
A Cruz continua a escandalizar; mas é o único caminho seguro: o da Cruz, o de Jesus, o da Encarnação de Jesus.
Por favor, não “espremam” a fé em Jesus Cristo.
Há a espremedura de laranja, há a espremedura de maçã, há a espremedura de banana, mas, por favor, não bebam “espremedura” de fé.
A fé é integral, não se espreme.
É a fé em Jesus. É a fé no Filho de Deus feito homem, que me amou e morreu por mim"

Papa Francisco aos jovens argentinos
26/07/2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

A fé é uma luz que brilha no rosto


A Fé "é uma luz que se reflecte de rosto em rosto, como sucedeu com Moisés cujo rosto reflectia a glória de Deus depois de ter falado com Ele: « [Deus] brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo » (2 Cor 4, 6).
A luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos como num espelho, e assim se difunde chegando até nós, para que também nós possamos participar desta visão e reflectir para outros a sua luz, da mesma forma que a luz do círio, na liturgia de Páscoa, acende muitas outras velas.
A fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contacto, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende noutra chama".
Papa Francisco Lumen Fidei ponto 37 
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A nossa inconsistência mina a credibilidade da Igreja




«A inconsistência por parte de pastores e dos fiéis entre o que dizem e o que fazem, entre a palavra e o modo de vida, está a minar a credibilidade da Igreja.»
«Isto é importante para nós: viver uma intensa relação com Jesus, uma intimidade de diálogo e de vida, de tal forma a reconhecê-lo como "o Senhor", e adorá-lo.»

Papa Francisco
14-4-2013

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