domingo, 20 de dezembro de 2009

Podemos !

Também a nós nos chama e nos pergunta como a Tiago e João: Potestis bibere calicem quem ego bibiturus sum?; estais dispostos a beber o cálice (este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai) que eu vou beber? "Possumus"!.
Sim, estamos dispostos! – é a resposta de João e Tiago...
Vós e eu, estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai, Deus? Demos ao Senhor o nosso coração inteiro ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor-próprio?
Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos?
Hoje apresenta-se-nos a ocasião de rectificar.
Cristo que passa, 15
S.José Maria Escrivá de Balaguer.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O diário interior do Amor de Deus

ROMA, 28 NOV 2009 (Zenit.org) .- Bento XVI presidiu esta tarde, na Basílica do Vaticano segurando as Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento, o início do novo ano litúrgico para a vida da Igreja.

Na homilia, o Papa reflectiu sobre o significado do Advento "que os cristãos - disse ele - adoptaram para expressar a sua relação com Jesus Cristo", e também tem também o significado de "visita". Neste caso, trata-se de uma visita de Deus, que entra na minha vida e quer dirigir-se a mim”.

“Todos nós experimentamos na vida diária", acrescentou, “ter pouco tempo para o Senhor e pouco tempo também para nós. Acabamos por ser absorvidos pelo “fazer”. "

"Não é verdade que, muitas vezes, é precisamente a actividade a possuir-nos, é a sociedade com os seus múltiplos interesses a monopolizar a nossa atenção? Não é verdade que se dedica muito tempo à diversão e a todo o tipo de distracções? Às vezes as coisas esmagam-nos".


"O Advento, este tempo litúrgico forte que estamos a começar”, - continuou - “convida-nos a deter-nos em silêncio para captar uma presença."


"É um convite a compreender que cada um dos acontecimentos do dia são sinais que Deus nos dirige, os sinais do cuidado que tem por cada um de nós. Quantas vezes Deus faz sentir algo do seu amor!"


"Fazer, por assim dizer, um “diário interior” deste amor seria uma tarefa bela e saudável para a nossa vida! O Advento convida e incita a contemplar o Senhor presente. A certeza da sua presença não nos devia ajudar a ver o mundo com olhos diferentes? ".

A Misericórdia Divina

Realmente, a cada um de nós, como a Lázaro, foi um "veni foras", sai para fora, que nos pôs em movimento. Que pena dão aqueles que ainda estão mortos, e não conhecem o poder da misericórdia de Deus! Renova a tua alegria santa porque, face ao homem que se desintegra sem Cristo, se levanta o homem que ressuscitou com Ele. (Forja, 476)
É bom que tenhamos considerado as insídias destes inimigos da alma: a desordem da sensualidade e a leviandade; o desatino da razão que se opõe ao Senhor; a presunção altaneira, esterilizadora do amor a Deus e às criaturas.Todas estas disposições de ânimo são obstáculos certos e o seu poder perturbador é grande. Por isso a liturgia faz-nos implorar a misericórdia divina: a ti elevo a minha alma, Senhor, meu Deus. E em ti confio; não seja eu confundido! Não riam de mim os meus inimigos, rezamos no intróito.
E na antífona do ofertório iremos repetir: espero em ti,; que eu não seja confundido!Agora que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo: depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas por sua misericórdia.
Se lerdes as Santas Escrituras, descobrireis constantemente a presença da misericórdia de Deus: enche a terra, estende-se a todos os seus filhos, super omnem carnem; cerca-nos, antecede-nos, multiplica-se para nos ajudar e foi continuamente confirmada. Deus tem-nos presente na sua misericórdia, ao ocupar-se de nós como Pai amoroso. É uma misericórdia suave, agradável, como a nuvem que se desfaz em chuva no tempo da seca.
Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E, noutra ocasião: Sede pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso. (Cristo que passa, 7)
S.José Maria Escrivá de Balaguer

Agenda litúrgica diária

Agenda litúrgica diária, em português, aqui

domingo, 25 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Castidade

Sobre o tema da castidade e da pureza, dois links muito bons:

- Um blogue, em lingua portuguesa, com muito material escrito, audio e vídeo.

- E, outro, igual, em língua inglesa.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A felicidade vem da monotonia

"Em sua essência a vida é monótona. A felicidade consiste, pois, numa adaptação razoavelmente exacta à monotonia da vida. Tronarmo-nos monótonos é tornarmo-nos iguais à vida; é, em suma, viver plenamente. E viver plenamente é ser feliz.
(...)
Parece, a princípio, que as cousas novas é que devem dar prazer ao espírito; mas as cousas novas são poucas e cada uma delas é nova só uma vez. Depois a sensibilidade é limitada, e não vibra indefinidamente. Um excesso de cousas novas acabará por cansar, porque não há sensibilidade para acompanhar os estímulos dela.
Conformar-se com a monotonia é achar tudo novo sempre.
A vida burguesa da vida é a visão cinetífica; porque, com efeito, tudo é sempre novo, e antes de "este hoje" nunca houve "este hoje""
Fernando Pessoa
In Reflexões Pessoais

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

É tempo de agir


As ideias políticas inspiradas na doutrina social da Igreja, e fiéis aos valores cristãos, têm vindo a perder peso e representatividade política em Portugal, comparativamente à ideologia da esquerda revolucionária que continua a crescer e a mostrar vitalidade.
E por que é que isto tem acontecido? Há várias razões que explicam este fenómeno. A primeira é o medo. Há muita gente que pensa como nós, mas tem medo de dar testemunho; tem medo de afirmar publicamente que a Vida é inviolável seja qual for a circunstância; tem medo de dizer que o único casamento é entre homem e mulher; tem medo de reiterar que a abstinência sexual é uma virtude em muitas circunstâncias; tem medo de abraçar a cruz, focando-se apenas na ressurreição (como se houvesse ressurreição sem cruz).
A segunda razão prende-se com a “omissão”. A omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, de acordo com os nossos valores e princípios. A omissão reflecte-se na fuga, no desinteresse e no comodismo. É preciso recuperar o sentido de justiça e fomentar um sentido de responsabilidade social. Se é verdade que a Igreja não é uma organização política, também é verdade que o seu testemunho, por acção ou omissão, terá sempre consequências políticas.
É chegado o momento de evangelizar; é chegado o momento de acordar do entorpecimento. Ninguém pode ficar indiferente ao que se está a passar do ponto de vista politico em Portugal e dos perigos que isso representa. É tempo de agir.

Daqui


domingo, 12 de julho de 2009

A figueira amaldiçoada

Abeirou-se da figueira, mas não encontrou senão folhas . É lamentável. Não acontecerá assim também na nossa vida?
Não haverá nela, infelizmente, falta de fé e de vibração de humildade, ausência de sacrifícios e de obras?
Não será que apresentamos um cristianismo só de fachada e sem frutos?
É terrível, porque Jesus ordena: Nunca mais nasça fruto de ti. E, imediatamente, secou a figueira. Entristece-nos esta passagem da Sagrada Escritura, ao mesmo tempo que, por outro lado, nos anima a avivar a fé, a viver conformes à fé, para que Cristo receba sempre algum lucro da nossa parte.
S.José Maria Escrivá de Balaguer
Amigos de Deus 201–202.

Vocação ao chamamento de cada momento

“As circunstâncias pelas quais Deus nos faz passar são factor essencial, e não secundário, da nossa vocação, da missão a que nos chama, diz-nos don Giussani.(…) Portanto, para nós as circunstâncias não são neutras, não são coisas que acontecem sem qualquer sentido; ou seja, não são coisas que simplesmente temos de suportar, de sofrer estoicamente. São parte da nossa vocação, do modo como Deus, o Mistério bom, nos chama, nos desafia, nos educa. Para nós, estas circunstâncias têm a densidade dum chamamento, por isso fazem parte do diálogo de cada um de nós com o Mistério presente.”

Padre Julián Carrón, na abertura dos Exercícios da Fraternidade Comunhão e Libertação, 24 de Abril de 2009

Obama e o catolicismo

Não concordo a 100% com esta suposta coincidência entre as posições da Igreja Católica e Obama.

Penso que Obama tem coisas muito positivas e até concordo com alguns dos pontos referidos por esses especialista, mas depois de o vermos discursar perante a Planned Parenthood ficamos claramente elucidados acerca da sua visão sobre o aborto e os "direitos" reprodutivos da mulher.

E, neste ponto de divergência não há coincidência possível.

terça-feira, 7 de julho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Um milhão de terços por Portugal

Jovens católicos apostam na oração pelo país.
Vários grupos de jovens católicos em Lisboa estão a promover uma campanha de oração maciça por Portugal.
O objectivo é atingir o milhão de terços diários, em cumprimento do pedido de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima para que rezassem o terço todos os dias.
A campanha foi lançada ontem à noite na Basílica dos Mártires, no Chiado em Lisboa e, segundo os organizadores, teve bastante adesão.
Os objectivos da campanha foram então explicados. A ideia passa por promover a oração diária do terço, mas com a intenção específica de rezar por Portugal.
Os interessados podem preencher uma ficha de inscrição onde especificam aquilo que se comprometem a rezar. “Pode ser um terço por dia ou um certo número por semana. Podem até juntar um grupo de cinco amigos em que cada um reza uma dezena por dia, perfazendo um terço em conjunto”, explica Graça, uma das promotoras do evento.
A campanha prolonga-se pelo menos até ao dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, altura na qual se realizará uma peregrinação até ao Santuário de Vila Viçosa e se fará a entrega simbólica dos terços rezados a Nossa Senhora.Mais informação no site http://www.tercosporportugal.com.pt.
FA

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Terço: Uma arma poderosa

Não nos damos conta do poder enorme que temos entre mãos através do rezo do Santo Rosário

Veja-se esta história impressionante

Lutar contra as tentações

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Maio - Mês de Maria

Maio

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A vida sobre o mundo é uma milícia e são os violentos que a arrebatem

The Second Annual Gospel of Life Convention co-sponsored by the Archdiocese of Kansas City in Kansas and the Diocese of Kansas City - St. Joseph was held this weekend at St. Thomas Aquinas High School in Overland Park, KS. Following is Kansas City - St. Joseph Bishop Robert W. Finn's Keynote address to pro-life activists gathered from throughout Missouri and Kansas:

Warriors for the Victory of LifeKey Note Address for the 2009 Gospel of Life ConventionApril 18, 2009 – St. Thomas Aquinas High SchoolMost Reverend Robert W. FinnBishop of Kansas City-St. Joseph

Dear friends,
Thank you for coming together for this second annual Gospel of Life Convention, co-sponsored by the Archdiocese of Kansas City in Kansas, and the Diocese of Kansas City-St. Joseph. It is a privilege to welcome you and greet you this morning.
I am grateful for the encouragement of your presence and – as a Bishop it is my solemn and joyful duty to do all I can to fortify you in your own faith.
But as I speak a word of encouragement today I also want to tell you soberly, dear friends, “We are at war!”
We are at war.Harsh as this may sound it is true – but it is not new. This war to which I refer did not begin in just the last several months, although new battles are underway – and they bring an intensity and urgency to our efforts that may rival any time in the past.
But it is correct to acknowledge that you and I are warriors - members of the Church on earth – often called the Church Militant. Those who have gone ahead of us have already completed their earthly battles. Some make up the Church Triumphant – Saints in heaven who surround and support us still – tremendous allies in the battle for our eternal salvation; and the Church Suffering (souls in purgatory who depend on our prayers and meritorious works and suffrages).
But we are the Church on Earth – The Church Militant.
We are engaged in a constant warfare with Satan, with the glamour of evil, and the lure of false truths and empty promises.
If we fail to realize how constantly these forces work against us, we are more likely to fall, and even chance forfeiting God’s gift of eternal life.
The ultimate promise of the Gospel.
Before I go any further I must proclaim a most important truth – a truth that we have just been celebrating throughout the last week: Jesus Christ, in His life, death, and Resurrection, has already won the war: definitively and once for all. He has conquered sin and death and has won the prize of life on high in heaven forever.
We know the final outcome, but the battle for eternal life is now played out in each human heart with a free will to love or not, to be faithful or to walk away from the life which has been offered as God’s most wonderful gift.
Every day the choice is before us: right or wrong; good or bad; the blessing or the curse; life or death. Our whole life must be oriented toward choosing right, the good, the blessing; choosing life.
If you and I fail to realize the meaning and finality behind our choices, and the intensity of the constant warfare that confronts us, it is likely that we will drop our guard, be easily and repeatedly deceived, and even loose the life of our eternal soul.
As bishop I have a weighty responsibility to tell you this over and over again. This obligation is not always easy, and constantly I am tempted to say and do less, rather than more. Almost everyday I am confronted with the persuasion of other people who want me to be silent. But – with God’s grace – you and I will not be silent.This work of speaking about the spiritual challenges before us is not just the responsibility of the Bishop. I am not the only one entrusted with the work of faith, hope and charity.
You are baptized into this Church militant. You are also entrusted with the mission of righteousness.
You have the fortification of the sacraments, and the mandate to love as Jesus loved you.
You share in the apostolic mission and work of the Church.
What can we say about this constant warfare?
Our battle is ultimately a spiritual battle for the eternal salvation of souls – our own and those of other people. We are not engaged in physical battles in the same way military soldiers defend with material weapons. We need not – we must not – initiate violence against other persons to accomplish something good, even something as significant as the protection of human life.But it is true that we might have to endure physical suffering to prosper the victory of Jesus Christ.
He carried the Cross. He promised us that – if we were to follow Him – we also would share the Cross. We must not expect anything less.
When you stand up for what is right – you will be opposed. The temptation will be to avoid these attacks. But through our responses we must see what kind of soldiers we are.
Who is our enemy in this battle of the Church Militant?
Our enemy is the deceiver, the liar, Satan. Because of his spiritual powers he can turn the minds and hearts of men. He is our spiritual or supernatural enemy when he works to tempt us, and he becomes a kind of natural enemy as he works in the hearts of other people to twist and confound God’s will.
In our human experience people deceived by Satan’s distortions and lies may appear as our “human enemies.”But, in his Letter to the Ephesians, St. Paul makes, for us, a very important distinction. “Draw strength from the Lord and from His mighty power,” He tells them and us. “Put on the armor of God, in order that you can stand firm against the tactics of the devil.” “For, our struggle,” St. Paul tells us, “is not with flesh and blood but with the principalities, with the powers, with the rulers of this darkness, with the evil spirits in the heavens.” (Eph 6:10-12).
So let’s be clear: Human beings are not Satan, but certainly they can come under his power, even without their fully realizing it. When we, in our sinfulness, put something in the place of God: pleasure and convenience; material success; political power and prestige, we open a door for the principalities and contrary spirits who war against God. They want you and me for their prize.
When we forsake God and outwardly reject His law and what we know to be His will, we make an easy victory for our supernatural enemies. We fall right into their hands.
But what about the so-called human enemies? What about the persons who wish to establish a path of living which contravenes God’s law: promoting abortion; unnatural substitutes for marriage, and all such distortions of true freedom?
Here Jesus is clear: “But I say to you, love your enemies: and pray for those who persecute you.” (Matt 5:44)
We cannot hate these human enemies, and we must find a way to love them. But we need not show them any sign of agreement. We pray for them. We do not lie to them – and we seek that which pertains to their conversion – not to their worldly comforts, but to their eternal salvation.
(...)
In my remaining time this morning I want to talk principally about three things:
1) I want to comment briefly on some of the particular battles we face in the cause of the protection of the life of human beings.
2) I want to reflect on some of the costs of doing battle; and
3) I will suggest some ways we can fortify ourselves to go forth in this mission.
First – the battle for Human Life.
The battle we face for the salvation of our souls is the most important one we face – bar none. Where I spend all eternity; where you spend eternity – in bliss or in damnation – is important beyond any individual choice I make. But the individual human choices I make – even one grave choice in which we remain unrepentant – can determine the direction of my salvation.
Is the war over? Never.
Is the battle over? We must not give up.
Remember: we already know the final outcome. The battle now is about our readiness to remain faithful – our readiness to suffer while we peacefully, legally, and prayerfully seek the victory of life.
We must defend life, but also build.
(...)
In his encyclical Evangelium Vitae, on the Gospel of Life, Pope John Paul II said that we must oppose the culture of death, and he said we must construct a civilization of life and love.
So, we must defend the right to life, but even beyond that we must take action for the promotion of what is good. We must build a civilization that proclaims the Gospel of Life.
(...)
Are we at War?
It is clear we are, and we will each stand before Jesus Christ, the Lord of Life.Dr. Scott Hahn makes an interesting observation about a well known passage from Matthew’s Gospel.
We must not give up until those sorry gates fall off their hinges and the victory of Jesus Christ is made full and complete and final.
(...)
It is not enough for us to defend against the assaults of Satan. It is not enough for us even to defend innocent human life. Of course, if we fail to do this, we fail in our most urgent task. But by good deeds of love and charity, we must build this active culture of life that is ready and capable of turning back hell itself.
(...)
How do we arm ourselves for what is first and foremost a supernatural war?
First:
(...)
If you are not fortified by the sacraments – frequent confession and worthy Holy Communion – you cannot succeed in an ultimately supernatural battle. We must live – no longer ourselves – but Christ in us. Be always in the state of grace.Pray. Be a prayer warrior.
One modern day saint said when you are going out to try to change someone’s heart determine to make your effort 80 % prayer and 20% words or actions. Prayer defeats the devil. Prayer aligns us with Christ. Pray for the abortionist. Pray for the legislator. Pray for the mother (and father and other family members). Pray for the child in the womb. Pray for yourself and allow God to guide you. Pray that you will be a warrior of faithfulness and love and mercy.
Remember that God often chooses the foolish to shame those who are clever.
Use the symbols and instruments of our devotion. Arm yourself with the rosary. Protect yourself with the scapular or a blessed medal.
(...)
What I am supposed to do as bishop (teach and lead, and sanctify) I must, in turn, delegate in proper measure to my pastors.
They, in turn, need you as soldiers.
Don’t worry very much about numbers. If you read the accounts of the Old Testament battles, over and over again God used a tiny misfit army to overthrow a legion 1000 times its size. In this way it is so much clearer that God is fighting the battle. We are only His instruments.
What will happen to us if we take up this war in faithfulness?Do you really want to know?
You will be hated by some powerful people. You may be rejected by those whose approval you most desire. You will be loved and supported by some and this will be a wonderful encouragement. You will be misunderstood by many – and this can be very painful. After you have suffered a little in your battle, some will tell you that you have done nothing – or that you have done it the wrong way.Yes, if you push – others will “push back.” We should always be very careful to obey the law. But, regardless, some will threaten you with legal action, and law suits cost money and you may suffer that difficult hardship.
(...)
May the Peace of the Risen Lord Jesus – the glory of His Easter triumph– the hope and promise of undying love and the power of Life sustain you all in your high calling as Warriors for the Victory of life

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Humildade- a base de todas as virtudes

Uma das virtudes mais básicas e fundamentais para evitar o pecado, incluíndo o venial, reside na plena e permanente consciência da importância da humildade.

A humildade é a verdade. Sem Deus, vamos logo a correr para a sarjeta mais podre e nojenta. Por isso, quanto há glória, paz, alegria e satisfação humanas, ao nível profissional, familiar, afectivo, cuidado. Tudo isso é fugaz se pensarmos que nos pertence.

Uma das maiores virtudes de S.Nuno Álvares foi precisamente a humildade. Apesar dos grandes feitos que fez, ímpares em toda a história de Portugal, decorridos vários séculos, manteve sempre a humildade.
Dizia que as vitórias não eram suas, mas sim, de Maria, a quem tinha grande devoção.
Sabia, pois, que a sua força era emprestada.

" Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! " (S.José Maria Escrivá. Forja, 39)


"Quando o orgulho se apodera da alma, não é estranho que atrás dele, como pela arreata, venham todos os vícios: a avareza, as intemperanças, a inveja, a injustiça. O soberbo procura inutilmente arrancar Deus – que é misericordioso com todas as criaturas – do seu trono para se colocar lá ele, que actua com entranhas de crueldade.Temos de pedir ao Senhor que não nos deixe cair nesta tentação. A soberba é o pior dos pecados e o mais ridículo. Se consegue atormentar alguém com as suas múltiplas alucinações, a pessoa atacada veste-se de aparências, enche-se de vazio, envaidece-se como o sapo da fábula, que inchava o papo, cheio de presunção, até que rebentou. A soberba é desagradável, mesmo humanamente, porque o que se considera superior a todos e a tudo está continuamente a contemplar-se a si mesmo e a desprezar os outros, que lhe pagam na mesma moeda, rindo-se da sua fatuidade". (S. José Maria Escrivá. Amigos de Deus, 100)

terça-feira, 21 de abril de 2009

As 2 casas

Uma vez ouvi esta história ser contado na Igreja de S. Domingos, em Lisboa, pelo falecido Cónego António Azevedo Pires:
Duas casas junto à estrada. Um dos habitantes queixava-se sempre do pó que vinha da rua e sujava a casa toda; o outro, o vizinho do lado, não.
Até que um dia, o 1º perguntou ao 2º "Ouve lá, porque é que tu não tens pó na tua casa e eu tenho ?", ao que o vizinho respondeu "És mesmo um tonto. É que eu tenho sempre as janelas fechadas"

Meus Deus, eu Creio, Adoro, Espero e Amo; peço-Vos perdão por todas as vezes em que não acreditei, não adorei, não esperei e não Te amei.

Desprendimento

"Os veados quando conhecem que estão gordos demais escondem-se e retiram-se para as suas matas, porque vêem que não estão em condições de fugir se, por acaso, forem perseguidos.
O coração do homem, sobrecarregando-se destas afeições inúteis, supérfulas e perigosas, também não pode correr pronta, expedita e facilmente na esteira do seu Deus que é a verdadeira meta da devoção".
S. Francisco de Sales
"Introdução à vida devota"

domingo, 19 de abril de 2009

Confissão: a limpeza da alma

Trocar Deus por Wales

Com muita frequência trocamos Deus por ninharias, pratos de lentilhas que nos dão compensações temporárias.
St. Thomas More foi dos santos que mais levou à prática o 1º mandamento, ao colocar a Deus acima de tudo, incluíndo da sua própria vida que acabou por sacrificar em seu Nome.
Diz-se que, várias vezes, enquanto participava na Eucarístia, fez esperar o rei de Inglaterra.
Neste vídeo, relembramos o comentário que terá feito a propósito da testemunha falsa que o condenou.
Vale a pena, valerá mesmo a pena trocarmos Deus, no nosso dia a dia, por consolações que se pulverizam assim que são consumidas?
Ou é melhor trocar o nosso dia a dia pelo "cem vezes mais já nesta vida e, na outra, a vida eterna" ? Cfr. Marcos 10, 29-30.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aquele que não toma a sua cruz não é digno de mim

Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada suavidade e com sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus: aquele que não toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
E Nosso Senhor manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e penitência, até nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para Deus, pregado na cruz juntamente com Cristo.
Mas guardamos este tesouro em vasos de barro frágil e quebradiço, para que se reconheça que a grandeza do poder que se vê em nós é de Deus e não nossa.
Vemo-nos acossados por toda a espécie de atribulações e nem por isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes apuros, mas não desesperados, ou sem recursos; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso corpo por toda a parte a mortificação de Jesus.

S.José Maria Escrivá de Balaguer
Amigos de Deus, nn. 303–304

terça-feira, 14 de abril de 2009

Se quiseres podes-me curar

Para quem tem vícios e maus hábitos antigos que o impedem de estar e permanecer em Deus e junto à Cruz:

"(...) pela nossa parte, uma sinceridade absoluta, explicar-lhe toda a verdade e dizer: Domine, si vis, potes me mundare, Senhor, se quiseres – e Tu queres sempre – podes curar-me. Tu conheces as minhas fraquezas, tenho estes sintomas e estas debilidades. Mostramos-lhe também com toda a simplicidade as chagas e o pus, no caso de haver pus. Senhor, Tu, que curaste tantas almas, faz com que, ao ter-Te no meu peito ou ao contemplar-Te no Sacrário, Te reconheça como Médico divino".

S.José Maria Escrivá de Balaguer
Cristo que passa, nn. 92–93

Desprezo de si

"Dois amores fizeram as duas cidades:

o amor de si até ao desprezo de Deus - a terrestre;

o amor de Deus até ao desprezo de si - a celeste."

S. Agostinho A Cidade de Deus, livro XIV, cap. XVIII.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Exame e confissão

Regina Coeli

Retábulo da Capela-mor da Sé de Viseu


No Tempo Pascal, do domingo de Páscoa, até o domingo de Pentecostes, se reza em vez do Angelus a Rainha do Céu.


(Sinal da Cruz)

A. Rainha do Céu, alegrai-Vos, aleluia.

B. Porque quem merecestes trazer em vosso seio, aleluia.

A. Ressuscitou como disse, aleluia.

B. Rogai a Deus por nós, aleluia.

A. Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia.Oremos: ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém."

(Sinal da Cruz)

domingo, 12 de abril de 2009

Viver em castidade

God's grace is the most important thing that will help those with this problem order their life again, specifically the sacraments of Confession and the Holy Eucharist. But heroic action against it both personally and within society is also necessary. It can be conquered and healing can happen.
Focus on healing and developing good habits, developing human virtue, and strengthening your relationship with God.
We are called to live as a whole person. If we walk with God fully, all problems can be overcome.
"For men this is impossible, but with God all things are possible" (Matthew 19:26).

Anthony Buono

Os 7 hábitos para a santidade



There are various ways to come to know Jesus. We are going to speak briefly about some of them in this article. You want to come to know, love and serve Jesus the same way you learn to love and stay in love with anybody: your spouse, family members, and close friends, i.e. by spending a considerable amount of time with him on a regular and, in this case, daily basis.

The payoff, if you will, is the only true happiness in this life and the vision of God in the next. There are no easy substitutes.

Sanctification is a work of a lifetime and it requires our determined effort to cooperate with God's sanctifying grace coming through the sacraments.
The seven daily habits that I propose to you are the morning offering, spiritual reading (New Testament and a spiritual book suggested to you by your spiritual advisor), the Holy Rosary, Holy Mass and Communion, at least fifteen minutes of mental prayer, the recitation of the Angelus at noon, and a brief examination of conscience at night.
(...)

I want to stress several points before examining the habits.
One, remember that growing in these daily habits, just like taking on a diet or a physical exercise program, is a gradual work in progress. Don't expect to insert all seven or even two or three of these in your daily schedule immediately, any more than you would attempt a 5K race after not having run regularly, or attempting to play Liszt after your third piano lesson. This haste would be inviting failure and God wants you to succeed at both your pace and His. You should work closely with your spiritual advisor, and gradually and fruitfully incorporate the habits into your life over a period of time in a way that fits your particular situation. It may even be that your life circumstances require a modification of the seven habits.
Second, at the same time you must make a firm commitment with the help of the Holy Spirit and your special intercessors, to make them the priority of your life–more important than meals, sleep, work and recreation. I want to make it clear that these habits cannot be acquired on the run. That is not the way we want to deal with people we love. They must be done when we are most alert, during the day, in a place that is silent and without distractions, where it is easy to put ourselves in God's presence and address him.

After all, is not eternal life more important than our temporal life?

All that will remain at the time of your particular judgement will be the amount of the love of God in your heart.
Third, I want to point out that living the seven daily habits is not a zero sum game.

You are not losing time but rather, in reality, gaining it.

I have never met a person who lived them on a daily basis who became a less productive worker as a result, or a worse spouse, or who had less time for his friends, or could no longer grow in his cultural life. Quite the contrary, God always rewards those who put him first.

Our Lord will multiply our time amazingly as he did with those few loaves and fishes that fed the multitude with plenty left over. You can be sure that Pope John Paul II, Mother Theresa, or St. Maximilian Kolbe pray, or prayed, a lot more than the one and one-half hours that is required for the seven daily habits spread throughout the day.


The first habit is the morning offering, when you kneel down and using your own words, or a formula, you briefly offer up all the day ahead for God's glory. What is not so simple is what has to happen before the offering. As the founder of Opus Dei put it "Conquer yourself each day from the very first moment, getting up on the dot, at a set time, without granting a single minute to laziness. If with the help of God, you conquer yourself in the moment, you have accomplished a great deal for the rest of the day. It's so discouraging to find yourself beaten in the first skirmish (The Way, 191). In my pastoral experience, those who can live the "heroic moment" in the morning and in the evening going to bed on time will have both the physical and spiritual energy throughout the day to stop what they are doing in order to live the other habits.


The second habit is at least 15 minutes of silent prayer. Over time you may want to augment this with an extra 15 minutes at another time during the day. After all, who will not seek more time with such excellent company? Prayer is simply one on one direct conversation with Jesus Christ, preferably before the Blessed Sacrament in the Tabernacle. This is your "face time" or "quality time" if you will, when you can open up in speaking about what is on your mind and in your heart. At the same time you will be able to acquire the habit of listening carefully and prayerfully like another Mary (Lk. 10:38-42) to see what Jesus is asking of you and what he wants to give you. It is there that we come to understand his saying, "Without Me, you can do nothing."
The third habit is fifteen minutes of spiritual reading
, usually consisting of a few minutes of systematic reading of the New Testament to identify ourselves with the words and actions of our Savior, and the rest of the time spent on a classic book of Catholic spirituality recommended by your spiritual advisor. As Bl. Josemaria Escriva puts it, "Don't neglect your spiritual reading. Reading has made many saints" (The Way, 116). In a way it is the most practical of our habits because over the course of years of practicing it we will read many times the life of Christ and acquire the wisdom of saints and the Church by reading dozens of books which enlighten our intellect so we can put the ideas expressed there into action.

The fourth daily habit is participating in Holy Mass and receiving Holy Communion in the state of grace. This is the most important habit of all the seven (cfr. John 6:22-65). As such, it has to be at the very center of our interior life and consequently our day. It is the most intimate act possible to man. There we encounter the living Christ, participate in the renewal of His sacrifice for us and unite body soul, to the Risen Christ and ourselves. As Pope John Paul II says in his Apostolic Exhortation, Ecclesia in America: "The Eucharist is the living and lasting center around which the entire community of the Church gathers" (no. 35).


The fifth daily habit takes but a moment or two. It is to stop what we are doing to pray the Angelus or Regina Coeli prayer to our Blessed Mother, according to the liturgical season, each day at noon. This is a Catholic custom that goes back many centuries. It is a wonderful way both to greet our Blessed Mother for a moment, as any good child remembers his mother during the day and meditate on the Incarnation and Resurrection of our Lord, which give such meaning to our entire existence.


The sixth habit is also Marian–praying the Holy Rosary each day and meditating on its mysteries, which surround the life of Our Lord and Our Lady. As Bl. Josemaria puts it, "For those who use their intelligence and their study as a weapon, the Rosary is most effective, because this apparently monotonous way of beseeching Our Lady, as children do their mother, can destroy every seed of vainglory and pride" (Furrow, 474). The Rosary is a habit that, once acquired, is hard to break. By repeating words of love to Mary and offering up each decade for our intentions, we take the shortcut to Jesus, which is to pass through the heart of Mary. He cannot refuse her anything!


The seventh habit is the brief examination of conscience at night before going to bed. Again the holy Founder of Opus Dei says "Examination of conscience. A daily task. Bookkeeping–never neglected by anyone in business. And is there any business worth more than that of eternal life?" (The Way, 235). You sit down, call on the Holy Spirit for light and for several minutes go over your day in God's presence asking if you behaved as a child of God at home, at work, with your friends. You also look at that one particular area which you have identified with the help of spiritual direction in which you know you need to improve in order to become a saint. You may also take a quick look to see if you have been faithful to those daily habits that we have discussed in this article. Then you make an act of gratitude for all the good that you have done and an act of contrition for those areas in which you have willfully failed. Then it is off to your well-deserved rest, which you strive to make holy through your interior dialogue with the Holy Trinity and your mother Mary as you drift off to sleep.
If a person honestly looks at their day, no matter how busy he is, (and I never seem to meet people who admit they are not busy unless they are permanently retired), he can usually find that he wastes some time each day. Think of that needless extra cup of coffee when you might have been able to drop by and visit the Blessed Sacrament for 15 minutes before beginning work. Or the half-hour or much more wasted on watching vapid and inane television programs or videos. Then there is the commuting time spent sleeping on the train, or listening to the radio in the car that could be used for the Rosary. How about that newspaper that could be read in ten minutes rather than twenty minutes, leaving room for your spiritual reading? And that lunch which could be finished in a half-hour, leaving time for noon Mass? Don't forget that half hour spent frittering away time at the end of the day when you could have done some good spiritual reading, examined your conscience and gone to bed at a fixed time restoring your energy for the next day's battles. The list goes on. Make up your own. Be honest with yourself, and with God.


These habits, lived well, enable us to obey the second part of the great commandment "to love our neighbor as ourselves." We are on earth, as was the Lord, "to serve and not to be served." This can only be achieved by our gradual transformation into another Christ through prayer and the sacraments. To live the seven habits will enable us to become holy and apostolic, always assured that when we fail in something big or small, we always have the loving Father awaiting us in the Sacrament of Penance and the prayerful help of our spiritual advisor to put us back on the right track.


Father John McCloskey

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A grande decisão: Entregar a vida quotidianamente nos pequenos gestos

«Quem quer ficar com sua vida para si, viver só para si mesmo, abraçar tudo para si e desfrutar todas as possibilidades – precisamente este perde a vida. Esta se converte em fugaz e vazia», explicou o Papa aos jovens, durante a homilia.
«Só o abandono de si mesmo, só no dom desinteressado do eu a favor do tu, só no «sim» à vida maior, própria de Deus, também nossa vida chega a ser ampla e grande», acrescentou.
(...)».
«O grande "sim" do momento decisivo em nossa vida – o "sim" à verdade que o Senhor nos põe diante – deve ser depois quotidianamente reconquistado nas situações de todos os dias, nas quais, sempre de novo, devemos abandonar nosso eu, colocar-nos à disposição, quando no fundo queríamos, ao contrário, agarrar-nos a nosso eu»,
acrescentou.
(...)
« Não existe uma vida com realização sem sacrifício».
(...)
« sem o «sim» à Cruz, sem caminhar em comunhão com Cristo dia a dia, a vida não pode ir bem».
«Quem quer reservar sua vida para si mesmo, a perde. Quem entrega sua vida – quotidianamente, nos pequenos gestos que fazem parte da grande decisão – este a encontra.»
Bento XVI
Discurso de preparação para a JMJ
5 de Abril de 2009

O valor das pequenas coisas

"(...) tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção."
S.José Maria Escrivá de Balaguer
Amigos de Deus, nn. 8–9

Cumprir os deveres do dia a dia

Faz a tua vida normal; trabalha onde estás a trabalhar, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem o que é próprio da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando-te dia-a-dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre.
Será esse o teu apostolado. E, sem saberes porquê, tendo perfeita consciência das tuas misérias, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no autocarro, ao dar um passeio, em qualquer parte – falareis de inquietações que em todas as almas existem, embora às vezes alguns não queiram dar por isso. Mas cada vez as perceberão melhor, desde que comecem a procurar Deus a sério.
S. José Maria Escrivá de Balaguer
Amigos de Deus, 272–273

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Oração e Sacramentos

"A oração é dom do Espírito, que nos torna homens e mulheres de esperança, e rezar mantém o mundo aberto a Deus (cf. Enc. Spe salvi, 34).

Dai espaço à oração na vossa vida! Rezar sozinho é bom, mas ainda melhor e mais proveitoso é rezar com os outros, porque o Senhor garantiu que está presente onde estiverem dois ou três reunidos no seu nome (cf. Mt 18, 20).

Existem muitas formas de se familiarizar com Ele; exis­tem experiências, grupos e movimentos, encontros e itinerários para aprender assim a rezar e a crescer na experiência da fé.

Participai na liturgia nas vossas paróquias e alimentai-vos abundante­mente da Palavra de Deus e da participa­ção activa nos Sacramentos.

Como sabeis, ápice e centro da existência e da missão de cada crente e comunidade cristã é a Eucaristia, sacramento de salvação na qual Cristo se faz presente e oferece como alimento espiritual o seu próprio Corpo e Sangue para a vida eterna. Mistério deveras inefável!

Em volta da Eucaristia nasce e cresce a Igreja, a grande família dos cristãos, na qual se entra com o Baptismo e nos renovamos constantemente graças ao sacramento da Reconciliação"


Papa Bento XVI
Mensagem do Papa aos Jovens na XXIV JMJ

Quem não luta, traí Cristo e a Igreja

Para o cristão, o combate espiritual diante de Deus e de todos os irmãos na fé é uma necessidade, uma consequência da sua condição. Por isso, se alguém não luta, está a trair Jesus Cristo e todo o Corpo Místico, que é a Igreja. (S.José Maria Escrivá de Balaguer "Cristo que passa", 74)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Conversão


Toques de Deus1 from Nuno Branco on Vimeo

St Thomas More

St Thomas More é um dos grandes santos da nossa Santa Madre Igreja.
Leigo devoto, levantava-se cerca das 5 da manhã para participar na Santa Missa e rezar as orações liturgicas do dia.
Diz-se que, por mais de uma vez, fez esperar o Rei por estar em oração ou a assistir à Missa.
Na sua vida profana viveu com grande diligência todas as tarefas que teve que cumprir, como autarca de Londres, em momentos de grande aflição; como advogado, diplomata e Juíz, actuando sempre com grande sabedoria e prudência.
No fim, levou até às últimas consequências a sua decisão de pôr e servir Deus em primeiro lugar, tal como o fazia diariamente em cada momento da sua vida pessoal, familiar e profissional.

É um exemplo para mim e todos nós.
Que em cada dia, hora e minuto da nossa vida, possamos fazer como St. Thomas More, escolher sempre e em tudo fazer a vontade de Deus e usar a oração e a mortificação como meios indispensáveis para atingir tal fim, com fortaleza e perseverança.

St. Thomas More intercedei por mim.
St. Thomas More intercedei por nós.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Per Deum

Bom blogue, ligado ao seminário de Évora, onde são formados os nossos seminaristas algarvios

http://per-deum.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de março de 2009

Em momentos de tribulação

Em momentos de tribulações por motivos de saúde, excesso de trabalho, maior cansaço, mais problemas no trabalho, etc. sabe bem meditar nestas palavras de S.José Maria Escrivá:

"Ao longo dos anos, apresentar-se-ão – talvez mais depressa do que pensamos – situações particularmente custosas, que vão exigir de cada um muito espírito de sacrifício e um maior esquecimento de si mesmo.
Fomenta então a virtude da esperança e, com audácia, faz teu o grito do Apóstolo: Eu estimo, efectivamente, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção alguma com a glória que há-de revelar-se em nós. Medita com segurança e com paz: como será o amor infinito derramado sobre esta pobre criatura?
Chegou a hora de, no meio das tuas ocupações habituais, exercitares a fé, despertares a esperança, avivares o amor.
Quer dizer: de activar as três virtudes teologais que nos impelem a desterrar imediatamente, sem dissimulações, sem rebuço, sem rodeios, os equívocos da nossa vida profissional e da nossa vida interior". (Amigos de Deus, 71)

segunda-feira, 16 de março de 2009

O apelo do Papa

A carta enviada pelo Santo Padre Bento XVI a propósito do levantamento da excomunhão de alguns Bispos ligados à FSPX, tem uma vertente imediata relacionada com o objecto dessa carta, mas pode e deve ser interpretada e meditada com um sentido mais profundo e mediato.

Essa carta, a propósito, desse acontecimento singular, faz algumas considerações que não podem deixar de ser interpretadas como um apelo, um apelo de Pedro que nos interpela a todos os baptizados.

Trata-se um pedido de ajuda, de um alerta que nos diz: basta das nossas coisinhas, do nosso mundinho, dos nossos esquemas onde os nossos pecados, egoísmos, defeitos, falhas têm sempre um lugar garantido.

Basta, já chega da mediocridade e da tibieza da nossa vida espiritual. Há que dar e fazer mais e melhor. Há que morrer na cruz, para a carne, para ressuscitar no espírito.

Hoje, o Demónio e os amigos do mal têm o mundo bem dominado, bem controlado, não só ao nível dos governos, das assembleias, mas, sobretudo, ao nível do interior, do intímo de cada um, ao nível dos vicios que foram se instalando de forma sorrateira e subtil e que nos aprisionam, impedindo-nos de voar e responder ao apelo de Cristo : Sede Santos e fazei dos outros Santos !

Diz o Papa, nessa carta:

"O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais."

"Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz."

A melhor forma de estarmos unidos ao Santo Padre, de proclamarmos que só Deus é a solução para a mesquinhez das nossas vidas é ser-lhe fiel, cumprindo o dever de cada momento, privilegiando a oração e os meios espirituais como armas poderosas e invencíveis contra nós próprios e contra os inimigos do Céu.
Seria bom que a meditação desta carta contribuisse de forma radical e irreversível para uma mudança na minha e na nossa vida de cristãos que se pretendem activos e não adormecidos.

A oração, fundamento da Graça e da acção

"Vida interior. Santidade nas tarefas usuais, santidade nas coisas pequenas, santidade no trabalho profissional, nas canseiras de todos os dias...; santidade para santificar os outros.
(..)
E penso, efectivamente, que correm um sério risco de se extraviarem os que se lançam à acção – ao activismo – prescindindo da oração, do sacrifício e dos meios indispensáveis para conseguir uma piedade sólida: a frequência dos Sacramentos, a meditação, o exame de consciência, a leitura espiritual, a convivência assídua com a Virgem Santíssima e com os Anjos da Guarda...
Tudo isto contribui, além disso, com uma eficácia insubstituível, para que o caminho do cristão seja tão agradável, porque da sua riqueza interior jorram a doçura e a felicidade de Deus como o mel do favo.
Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente. Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes.
Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo."
In Amigos de Deus, 18–19 S.José Maria Escrivá de Balaguer.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Capela Sedes Sapientiae

Recentemente tive oportunidade de conhecer a nova capela da Universidade Católica denominada capela Sedes Sapientiae, localizada na cave do Edifício da Biblioteca.

Fiquei deslumbrado pelo aspecto limpo, tosco, mas ao mesmo tempo sereno e muito convidativo à oração.

Gosto muito do uso do mármore nas capelas e, neste caso, a centralidade do Sacrário por detrás do altar, a luz de presença e, ao lado, a bonita imagem, penso que, em madeira, da Santíssima Virgem, ao lado do sacrário é muito apelativa.

Quem puder, passe por lá e veja se não tenho razão..

Iniciativa da Comunhão e Libertação na Universidade Católica


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Como vencer na luta entre a carne e o espírito ?

«Que a Quaresma, caracterizada por uma escuta cada vez mais frequente da Palavra, por uma oração mais intensa e por um estilo de vida austero e penitencial, seja estímulo para a conversão e para o amor sincero aos irmãos, especialmente os mais pobres e necessitados», exortou.
Mas, «como é possível vencer na luta entre a carne e o espírito, entre o bem e o mal, luta que marca a nossa existência?», perguntou-se o Santo Padre.
Ele respondeu sugerindo o exercício de escuta da Palavra de Deus e citando precisamente a passagem evangélica da liturgia da Quarta-Feira de Cinzas, que indicava três meios fundamentais: «a oração, a esmola e o jejum».

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Filme sobre as aparições de Fátima

Muitas vezes não nos damos conta da preciosa aliada que temos com Maria ao nosso lado.

Em particular, a mensagem de Fátima, mostra que com Ela podemos transformar e transformar-mo-nos

Aqui


Mensagem de Quaresma do Senhor Bispo do Porto

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sobre o valor da penitência

Durante todo o ano, em geral e na Quaresma, em particular.

Aqui

E ainda o seguinte texto

"Começámos a Quaresma, tempo forte liturgicamente, em que a Igreja nos convida a uma nova conversão.
Todos precisamos desta mudança, ou seja, de rectificar com constância o rumo da vida para alcançarmos o nosso fim último: a posse e o gozo de Deus por toda a eternidade.
Contudo, sabemos por experiência que, enquanto caminhamos na Terra, podemos perder a direcção ou, pelo menos, desviar-nos da rota. Por isso temos de fazer os oportunos reajustamentos, com optimismo, como o avião ou o barco para chegarem ao seu destino.
Dizia o queridíssimo João Paulo II que todos os seres humanos, por estarmos in statu viatoris, na condição de caminhantes que se dirigem à pátria celestial, estamos também in statu conversionis em estado de conversão. Concluía daí que temos de viver em conversão permanente, e que este facto caracteriza profundamente a nossa peregrinação terrena (Cfr. Carta Enc. Dives in misericordia, 30-11-1980, nº 13).
Mas, insisto, sempre cheios de alegria e de esperança, porque o Senhor nos aguarda. A esta fidelidade nos anima a Quaresma, época especialmente adequada para nos esforçarmos com maior determinação na própria mudança pessoal, porque contamos com uma graça específica neste tempo litúrgico.
Meditemos numas palavras de S. Josemaria. Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de mortificação, de conversão. Não é tarefa fácil. O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão – esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede – é importante, mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas.
É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões (Cristo que passa, nº 57).
A Paixão e Morte do Senhor são o maior acto de amor, de completa entrega de Si, que se realizou e se poderá alguma vez realizar na História. O Filho de Deus faz-se homem e morre para nos livrar dos nossos pecados. Por isso, nestas semanas, o Santo Padre convida-nos a dirigir o nosso olhar com participação mais viva (…) para Cristo crucificado que, morrendo no Calvário, nos revelou plenamente o amor de Deus (Mensagem para a Quaresma de 2007, 21-11-2006).
A mesma recomendação nos fazia frequentemente S. Josemaria. Quantas vezes nos animava a pegar no crucifixo e a colocar-nos com valentia diante do Senhor, para ouvir o que Ele nos quiser dizer na Cruz! Meditemos, por exemplo, naquelas suas palavras: amo tanto Cristo na Cruz, que cada crucifixo é uma recriminação carinhosa do meu Deus: ... Eu sofrendo e tu esquecendo-Me. Eu pedindo-te e tu ... negando-Me. Eu, aqui, com gesto de Sacerdote Eterno, padecendo tudo o que posso por teu amor... e tu queixas-te ante a menor incompreensão, ante a humilhação mais pequena... (Via Sacra, XI estação, ponto 2). Vi-o beijar o Senhor crucificado com verdadeiro amor e com desejo de reparar. Se, durante estes dias, nos pomos diante de Jesus Cristo crucificado com total sinceridade, não tardaremos a descobrir os pormenores concretos em que Ele espera que melhoremos. A verdade é que os ideais de santidade não podem ficar em fantasias, em desejos ineficazes, hão-de traduzir-se em propósitos concretos, numa luta interior bem determinada.Talvez em determinadas alturas possamos descobrir que precisamos de fazer uma viragem radical na nossa actuação, porque os caminhos por onde andamos não nos aproximam de Deus. Outras vezes – e será o mais frequente – precisamos de melhorar em pontos que nunca são pequenos, se nos motiva o amor.Seja como for, não esqueçamos que – como diz o Papa Bento XVI – esta conversão do coração é, antes de mais, um dom gratuito de Deus (…). Por isso, Ele mesmo antecipa com a Sua graça o nosso desejo e acompanha os nossos esforços de conversão. E o Papa acrescenta: Que significa realmente converter-se? Converter-se quer dizer procurar Deus, caminhar com Deus, seguir docilmente os ensinamentos do Seu Filho, de Jesus Cristo. Converter-se não é um esforço para se autorealizar, porque o ser humano não é o arquitecto do seu destino eterno (…). A conversão consiste em aceitar livremente e com amor que dependemos totalmente de Deus, o nosso verdadeiro Criador, que dependemos do Amor. Na realidade, não se trata de dependência mas de liberdade (Discurso na Audiência geral de Quarta-feira de Cinzas, 21-2-2007).Em cada uma destas mudanças entram em jogo a chamada de Deus e a liberdade humana. Deus – o Amor por essência – entregou-se-nos liberrimamente em Jesus Cristo, e espera que nós nos abramos ao Seu Amor. Na Cruz é o próprio Deus que mendiga o amor da Sua criatura: Ele tem sede do amor de cada um de nós (Mensagem para a Quaresma de 2007, 21-11-2006), escreveu o Santo Padre mostrando como, na figura de Cristo cravado na Cruz, se fundem os dois aspectos da caritas: o amor de doação e o de posse.Mais ainda: a revelação do eros de Deus ao homem (o Seu grande desejo de ser amado por nós) é, na realidade, a expressão suprema do Seu ágape (a Sua doação absoluta e incondicionada). Na verdade, só o amor no qual se unem o dom gratuito de si e o desejo apaixonado de reciprocidade infunde um enlevo que torna leves os sacrifícios mais pesados (Ibid).
Nestas palavras da sua mensagem quaresmal, Bento XVI oferece aos cristãos uma luz que nos pode ajudar muito durante estas semanas que desembocam na Páscoa. Procuremos aproveitá-la. Perguntemo-nos como estamos a corresponder pessoalmente, em cada dia, ao amor imenso e infinito de Deus por cada uma, por cada um, de modo concreto e eficaz.As práticas próprias deste tempo litúrgico – oração, penitência, obras de caridade – podem concretizar o nosso esforço de conversão. Como nos vamos preparando para o Tríduo Pascal, com desejos santos de estar com Cristo, de sofrer com Cristo, de nos darmos com Cristo? Ele o quer e nos pede que, também na Sua Paixão, O acompanhemos.Talvez possamos cuidar com mais carinho alguma norma de piedade (a oração, a Santa Missa, o Terço). Talvez possamos aumentar o oferecimento de pequenas mortificações, em que se manifesta o espírito de penitência: por exemplo, fazer com a maior perfeição possível um aspecto particularmente custoso da tarefa que nos ocupa; acolher com boa disposição quem recorre a nós à procura de um conselho ou de uma ajuda; esmerar-nos em servir as pessoas com quem nos relacionamos mais; pôr na comida e na bebida o ingrediente de uma pequena mortificação que nos ajude a viver esses momentos na presença de Deus. S Josemaria costumava recomendar uma que está ao alcance de todos: comer um bocadinho mais do que gostamos menos e um bocadinho menos do que gostamos mais. Filhas e filhos meus, temos bem presente que não há cristianismo, vida cristã pessoal sem Cruz? O amor à Cruz orienta os teus dias?Como a oração e a mortificação são colunas sobre as quais se levanta a actuação do cristão, ao concretizar por esse caminho o desejo de uma nova conversão, encontraremos formas muito variadas de melhorar na prática da caridade fraterna: desde a atenção material a quem dela necessita até ao conselho capaz de abrir a outras pessoas horizontes novos, na luta por serem bons cristãos. Neste sentido, não esqueçamos a importância do apostolado da Confissão, intensifiquemo-lo nesta Quaresma, de modo a que muitas pessoas cheguem às festas pascais depois de, bem preparadas, terem recorrido ao sacramento da misericórdia divina.
Dou-vos mais um conselho, seguindo as palavras do Santo Padre na Quarta-feira de Cinzas: esmeremo-nos em cultivar um intenso espírito de recolhimento e de reflexão (Discurso na Audiência geral de Quarta-feira de Cinzas, 21-2-2007). Com efeito, é este o clima em que amadurecem as verdadeiras conversões. Por isso, procuremos aumentar a presença de Deus ao longo do dia, servindo-nos talvez de alguma jaculatória especialmente adequada às nossas circunstâncias individuais: a Liturgia oferece-nos muitas durante estes dias. E esforcemo-nos por fazer bem o exame de consciência quotidiano. Esses minutos de reflexão, a sós com Deus cada um de nós, são um excelente ponto de arranque como uma mola que nos deve impulsionar – com as luzes e as forças que o Senhor nos conceder – à séria mudança no dia seguinte."
Carta do Prelado do Opus Dei, de Março de 2007

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O milagre diário da Sagrada Eucarístia

Perante o milagre assombroso de Cristo morto e ressuscitado diariamente feito presente na Sagrada Eucaristia, nos prostramos pelo chão, e rezamos Deo Gratias, Deo Gratias, pedindo, ao mesmo tempo, a Deus nosso Pai que nos dê as graças e a docilidade necessária para que saibamos usufruir, com o máximo de frutos possíveis, deste Sagrado Sacramento.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Santa Ágata e a defesa da castidade

Fiquei recentemente muito impressionado com a biografia de Santa Ágata que li aqui.

A Igreja Católica tem, de facto, no seu interior várias e preciosas jóias, e o testemunho desta jovem santa deveria abalar-nos pela sua fortaleza, determinação e amor a Deus, no meio dos mais horrorosos suplícios e torturas a que foi sujeita.

Hoje em dia, nem sequer o suplício e a tortura das pequenas coisas e sacríficios do dia a dia nós aceitamos.

Sta. Ágata rogai por nós

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Fazer tudo por Amor

De S.José Maria Escrivá:
"Atravessas uma etapa crítica: um certo vago temor; dificuldade em adaptares o plano de vida; um trabalho angustiante, porque não te chegam as vinte e quatro horas do dia para cumprir todas as tuas obrigações... Já experimentaste seguir o conselho do Apóstolo: "Faça-se tudo com decoro e com ordem", quer dizer, na presença de Deus, com Ele, por Ele e só para Ele? (Sulco 512)
"E como é que vou conseguir – parece que me perguntas – actuar sempre com esse espírito, que me leve a concluir com perfeição o meu trabalho profissional? A resposta não é minha. Vem de S. Paulo: Trabalhai varonilmente, sede fortes. Que tudo, entre vós, se realize na caridade. Fazei tudo por Amor e livremente. Nunca actueis por medo ou por rotina: servi ao Nosso Pai Deus.
Gosto muito de repetir – porque tenho experimentado bem a sua mensagem – aqueles versos pouco artísticos, mas muito gráficos: Minha vida é toda amor / Se em amor sou entendido, / Foi pela força da dor, / Pois ninguém ama melhor / Que quem muito haja sofrido.Ocupa-te dos teus deveres profissionais por Amor.
Faz tudo por Amor – insisto – e comprovarás as maravilhas que produz o teu trabalho, precisamente porque amas, embora tenhas de saborear a amargura da incompreensão, da injustiça, da ingratidão e até do próprio fracasso humano. Frutos saborosos, sementes de eternidade!"
(Amigos de Deus, nn. 68–69)

Telefones de Emergência

TELEFONES DE EMERGÊNCIA: ♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51. Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.

Autor: Erick Sávio (daqui)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ser Filho de Deus

Li isto e inspirei-me para considerar o seguinte:
Quando a luta aperta, quando o cansaço físico, mental ou até espiritual apertam, quando se torna mais difícil adquirir ou manter uma determinada virtude ou largar ou não voltar a um defeito ou vício antigo, é sempre bom, reconfortante e revigorante meditar na nossa Filiação Divina.
Somos Filhos de Deus, por intermédio da Graça Santificante, recebida através da Sagrada Comunhão que nos chegou através do sacrifício de Jesus que, por mim, morreu na Cruz.
Que bom que é sermos filhos de Deus. Deus não abandonará o seu filho e dará toda a ajuda necessária para vencer nas tribulações, tentações ou na luta ascética do dia a dia.
"Basta-te a minha Graça" diz S.Paulo, numa das suas cartas.

Documentário sobre o Opus Dei 1


Documentário sobre o Opus Dei, parte 1 from Pinheiros.org on Vimeo

Documentário sobre o Opus Dei 2


Documentário sobre o Opus Dei, parte 2 from Pinheiros.org on Vimeo

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Dar uma oportunidade a Deus

"Arrisquem e tentem, porque se derem uma hipótese a Deus, Ele não vos desiludirá. Pelo menos, dêem-lhe uma oportunidade para que possa descobrir o que Deus quer de vós.
O que se passa é que muitas vezes nem sequer damos qualquer hipótese a Deus e voltamos-Lhe as costas, pois até temos medo de nos colocarmos de frente para Ele, não vá Deus pegar-nos.
Demos uma hipótese a Deus, pois Ele ajudar-nos-á a ultrapassar as dificuldades.
Costumo dizer aos jovens que estamos a um passo da mediocridade ou da graça e esse passo somos nós que temos de o dar."
Entrevista ao candidato a Pe. (agora, entretanto, já ordenado) Miguel Mário Neto.
In Folha do Domingo (Jornal Diocesano do Algarve) de 5 de Dezembro de 2008, pág. 2.

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