domingo, 28 de dezembro de 2014

Pedir a graça da coerência

"Para acolher verdadeiramente Jesus na nossa existência e prolongar a alegria da noite santa, o caminho é precisamente o indicado pelo Evangelho de hoje, isto é, dar testemunho de Jesus na humildade, no serviço silencioso, sem medo de andar contracorrente e de sofrer as consequências. E se nem todos são chamados, como Santo Estêvão, a derramar o próprio sangue, a cada cristão, todavia, é pedido que seja coerente em cada circunstância com a fé que professa. E a coerência cristã é uma graça que devemos pedir ao Senhor. Ser coerentes, viver como cristãos, e não dizer «sou cristão» e viver como pagão. A coerência é uma graça a pedir hoje.
Seguir o Evangelho é decerto um caminho exigente, mas belo, belíssimo, e quem o percorre com fidelidade e coragem recebe o dom prometido pelo Senhor aos homens e às mulheres de boa vontade. Como cantavam os anjos no dia de Natal: «Paz! Paz!». Esta paz dada por Deus é capaz de confortar a consciência daqueles que, através das provações da vida, sabem acolher a Palavra de Deus e se comprometem a observá-la com perseverança até ao fim. (....)
Não esqueceis: coerência cristã, isto é, pensar, sentir e viver como cristão, e não pensar como cristão e viver como pagão: isso não! Hoje peçamos a Santo Estêvão a graça da coerência cristã. E por favor, continuai a rezar por mim, não o esqueceis".
 
Papa Francisco 
Alocuções antes e após oração do Angelus, Vaticano, 26.12.2014 
Trad. / edição: Rui Jorge Martins 
Publicado em 26.12.2014
 
 
L’arcivescovo francese Jean Honoré (1920-2013), già membro del comitato di redazione del Catechismo che aveva lavorato sotto il coordinamento del cardinale Joseph Ratzinger, lo aveva scritto anche su L'Osservatore Romano, in un articolo del 27 gennaio '93: «Non dando tutto il rilievo dovuto all'azione preveniente della grazia del Signore, e alla presenza interiore dello Spirito» aveva scritto il futuro cardinale Honoré, raccontando il lavoro di stesura «il Catechismo rischiava di non integrare al suo interno uno dei dati - il più fondamentale - dell'agire morale secondo il Vangelo. Si era voluto evitare la trappola della casistica. Si sfiorava quella del moralismo. Al limite, il nostro progetto conservava una tonalità pelagiana che era importante correggere».
 Comentário de Gianni Valente (26/12/2015) Vatican Insider

Papa Francesco, quando richiama alla coerenza i cristiani, riafferma sempre la continua dipendenza dalla grazia.
Per lui, chi rivendica magari con ostentazione la propria identità cristiana e poi vive ordinariamente nell’incoerenza, finisce per oscurare proprio quella dinamica sovrannaturale per cui sia il diventare cristiani che il comportarsi da cristiani sono frutto della grazia e non esito di una propria prestazione.
Per questo, e non per un perfezionismo rigorista, l’incoerenza dei cristiani dà scandalo. E per lo stesso motivo, lo spettacolo della coerenza non desta solo ammirazione morale, ma può aprire a qualcosa d’altro.
 «Se ti trovi davanti un ateo che ti dice che non crede in Dio» ha detto Papa Francesco nell’omelia di Santa Marta lo scorso 27 febbraio «tu puoi leggergli tutta una biblioteca dove si dice che Dio esiste, e anche si prova che Dio esiste, e lui non avrà fede… Ma se davanti a questo ateo tu dai testimonianza di coerenza e di vita cristiana, qualcosa comincerà a lavorare nel suo cuore». E «sarà proprio la tua testimonianza che a lui porterà l’inquietudine sulla quale lavora lo Spirito Santo».
 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

15 doenças

A oração cotidiana, a participação assídua nos Sacramentos, de modo particular na Eucaristia e na reconciliação, o contato cotidiano com a palavra de Deus e a espiritualidade traduzida em caridade vivida são alimento vital para cada um de nós”, indicou.
Francisco lembrou que a Cúria é chamada a melhorar constantemente e a crescer em comunhão, santidade e sabedoria para realizar sua missão. Porém, como todo corpo, ela também está exposta a algumas doenças, que enfraquecem o serviço a Deus.
 
O Santo Padre fez um “catálogo” dessas doenças que podem afetar a Cúria, elencando 15 itens:
 
1 – sentir-se imortal, imune ou até mesmo indispensável, negligenciando os controles necessários e habituais. “Uma Cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza é um corpo enfermo”. É o “complexo dos eleitos, do narcisismo”
 
2 – a doença do “martalismo” (que vem de Marta), da ocupação excessiva, os que trabalham sem usufruirem do melhor. A falta de repouso leva ao stress e à agitação
 
3 – a doença do “empedramento” mental e espiritual, isso é, daqueles que têm coração de pedra. Quando se perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e nos escondemos atrás de papeis, deixando de ser “homens de Deus”
 
4 – planejamento excessivo e funcionalismo, tornando o apóstolo um contador ou comercialista. “Quando o Apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que assim as coisas progridem torna-se num contabilista”. É a tentação de querer pilotar o Espírito Santo
 
5 – má coordenação, sem harmonia entre as partes do “corpo”.
 
6 – “Alzheimer espiritual”, ou seja, o esquecimento da história da Salvação, da história com o Senhor, do “primeiro amor”
 
7- rivalidade e orgulho, quando a aparência, as cores das vestes e insígnias de honra tornam-se o objetivo primário da vida. “Leva-nos a ser falsos e a viver um falso misticismo”
 
8– esquizofrenia existencial, que é a doença dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do progressivo vazio espiritual que licenciaturas ou títulos acadêmicos não podem preencher
 
9 – fofocas, murmurações e mexericos. “É a doença dos velhacos que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas. Defendamo-nos do terrorismo dos mexericos”
 
10 – a doença de divinizar os chefes, que é a daqueles que cortejam os superiores esperando obter sua benevolência. “Vivem o serviço pensando unicamente àquilo que devem obter e não ao que devem dar”. Pode acontecer também aos superiores
 
11- indiferença para com os outros. “Quando se esconde o que se sabe. Quando por ciúme sente-se alegria em ver a queda dos outros em vez de o ajudar a levantar”
 
12 – doença da “cara fúnebre”, de pessoas carrancudas que pensam que para serem sérias é preciso pintar a face de melancolia, de severidade e tratar os outros com rigidez, dureza e arrogância. “O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e alegre e que transmite alegria…”. “Como faz bem uma boa dose de são humorismo”
 
13 – a doença do acumular, quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas para se sentir seguro
 
14 – doença dos círculos fechados, onde a pertença ao grupinho se torna mais forte que aquela ao Corpo e, em algumas situações, ao próprio Cristo
 
15 – a doença do lucro mundano, do exibicionismo. “Quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poder”.
 
“Irmãos, tais doenças e tentações são naturalmente um perigo para cada cristão e para cada cúria, comunidade, congregação, paróquia, movimento eclesial…e podem atingir seja em nível individual seja comunitário”, disse o Papa, lembrando que apenas o Espírito Santo é capaz de curar toda enfermidade.
 
Discurso do Papa Francisco à Cúria Romana 22-12-2014

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Uma pessoa enamorada enche o dia de delicadezas

"Uma pessoa enamorada enche o dia de delicadezas, não contorna o sacrifício, nem a entrega, nem se deixa levar por desculpas ou regateios.
Essa alma, ainda sendo feliz, nunca está satisfeita da sua entrega ao amado: menos ainda, quando é Deus o mote do seu amor"


Beato Álvaro del Portillo. Bispo.

In Recuerdo de Alvaro del Portillo. Prelado do Opus Dei. Salvador Bernal, Rialp, pág. 20

Um farol na noite

´"Não é um estado de ânimo, nem depende da saúde, nem da situação profissional ou familiar em que um se encontre.
Por cima da ressaca da vida, com os seus altos e baixos, com as suas dores e alegrias, a nossa vocação divina brilha sempre como um farol na noite, assinalando inequivocamente o rumo do nosso caminhar para Deus.
Isto é o que conta, minhas filhas e meus filhos.
Isto é o definitivo.
Tudo o resto que possa acontecer-nos, é transitório.
Não o esqueçamos nunca !"

Beato Álvaro del Portillo. Bispo.

In Recuerdo de Alvaro del Portillo. Prelado do Opus Dei. Salvador Bernal, Rialp, pág. 20

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