quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O valor da mortificação

"Nós não podemos estar só sujeitos ao que nos apetece e às coisas que são do nosso gosto.
Temos de pensar também no bem dos outros.
O Papa di-lo na encíclica sobre a esperança: quando eu não ponho o meu bem-estar à frente do bem dos outros, isso significa que tenho de enveredar por um caminho de sofrimento.
O bem dos outros implica, por vezes, que eu prescinda dos meus gostos para ir em seu auxílio.
A mortificação é a identificação com Cristo, que deu a sua vida por nós de forma voluntária.

(A mortificação deve ser) vista como oração.
Nas aparições de Fátima, Nossa Senhora pediu aos pastorinhos que rezassem e oferecessem sacrifícios pelos pecadores. Isto significa padecer por elas, pelas pessoas que estão longe de Deus.
Quando me sacrifico, uno--me à paixão de Cristo pela conversão dos pecadores"


Padre Rafael Espírito Santo

Transbordar Deus

"É preciso criar uma relação pessoal com Deus através da oração e da participação nos sacramentos.
E é preciso que esses momentos sejam de verdadeiro encontro com Deus e não meros rituais. Daí transborda um modo de estar que permite a descoberta de que Deus está em tudo.
Por exemplo, no trabalho. O trabalho é algo que Deus me pede e é a vocação primordial do ser humano.
Também a vida familiar e a esfera do amor humano são reflexo do amor divino.
Amar é olhar para os outros com os olhos de Deus.
Do encontro com Deus – e o Papa diz isto na primeira encíclica –, aprendo a amar a pessoa que não conheço e também aquela que não me agrada. Os outros são uma manifestação do amor de Deus e levam- -me a Deus".


Padre Rafael Espírito Santo

A oração não nos impede de viver

"Quando há a descoberta de que quando se abre o coração a Deus Ele nos ajuda a perceber como enfrentar os desafios da vida, a pessoa começa a rezar cada vez mais. E penso que hoje em dia há muita gente a fazer esta descoberta.
E depois há que perceber que a oração não nos impede de nos dedicarmos às outras coisas da vida.
"

Padre Rafael Espírito Santo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sobre a dificuldade em viver a castidade

Is it difficult to be chaste?
Of course!
God made us with sexual desires that sometimes feel like the fireworks of 4th of July going off inside us. Does that mean you have to lose all passion if you live a chaste lifestyle? Heck no! The world around us says, “Well, you’re an animal, go indulge in those sexual desires however you please.”
That’s like telling hungry people to gorge themselves with as much candy and syrup as possible. Buddy the Elf could would like that, be we would get sick to our stomachs after a while.
Reminds me of the scripture that says, “They promise them freedom, though they themselves are slaves of corruption, for a person is a slave of whatever overcomes him” (2 Peter 2:19).
But what’s our other option? Do we have to become stoic puritans and shove our desires deep down inside, pretending we don’t have any? Of course not! That’s like telling a hungry person to starve. There is another way, a perfect way.

Our passions and desires can be used for evil or for good, for Hell or for Heaven, for selfishness or for selflessness, for sin or with virtue.
It’s very easy to use our passions of ANGER, PRIDE and LUST however we want. But is this Christian? Of course not.
The Catechism of the Catholic Church (CCC) says, “Emotions and feelings can be taken up into the virtues or perverted by the vices” (1768). It is much more difficult to have self-control with our passions, especially when someone cuts you off in traffic and you want to be ANGRY, or when someone criticizes you and you want to retort back with sarcastic PRIDE, or you are in the passion of the moment with someone you’re attracted to and are tempted to LUST. Our religion is not one that tells us to do whatever we want, but challenges us to die to ourselves, so we may rise with Christ (see Gal 2:20). Patience, humility, and love are difficult, but Heaven is worth it.

We have a choice. Our feelings, emotions, passions and desires can either dominate and have power over us (which is called “slavery to sin,” because we aren’t actually free to choose love and good),
OR we can have power over them (which is called “slavery to righteousness”).
The GOOD NEWS is that it IS possible. I know this myself, since from 8th grade I made a decision never to get drunk or have sex, and now am 27-years old and have stuck to these things. I DID NOT do this on my own. Only by the grace of God, through prayer, and through accountability of community, have my desires been transformed (and are still be transformed). Saying “no” to PRIDE, I am able to grow in humility. Saying “no” to ANGER, I am able to grow in patience. Saying “no” to LUST, I am able to grow in love. All your “no’s” allow you to say even greater “YES’s!” With God, ALL things are possible, even our corrupted desires becoming holy and new! If you’ve made A LOT of mistakes in your past, know it’s possible to be made new in Christ and start saying “Yes” to Him!
Be passionate for God. Long for Him alone. “Delight in the Lord and He will give you your heart’s desires” (Psalm 37:4).


Jackie François

O jejum no advento

Até ao Concilio Vaticano II a Igreja recomendava jejum e abstinência para a véspera da véspera de Natal. O contraste com os dias de hoje é brutal. Qualquer bom Cristão esta semana já teve meia duzia de almoços ou jantares de Natal, trocou presentes, enviou e recebeu sms, mensagens de facebook, para além dos incontáveis mails.

Seria bom conseguir contrariar as distrações e procurar viver pelo menos um dia do Advento sem a pressão do imediato, sabendo que o jejum não é um fim em si mesmo, mas o sinal exterior de uma realidade interior que está no nosso compromisso em procurar viver o Evangelho. Advento que como nos recorda o P.Tolentino, é tempo de procura, de inconformismo, até de imaginação para que o amor, o bem, a beleza possam ser realidades e não apenas desejos para escrever num cartão.

O Papa ensina-nos que «Privar-se do alimento material que nutre o corpo facilita uma disposição interior a escutar Cristo e a nutrir-se de sua palavra de salvação» e assegura que com esta prática, junto com a da oração, nós «lhe permitimos que venha saciar a fome mais profunda que experimentamos no íntimo de nosso coração».

Por outro lado o tem ainda um significado social pois ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem muitos de nossos irmãos».

Pedro Pestana Bastos

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bispo do Algarve alerta para necessidade de viver a caridade

o bispo do Algarve lembrou que “o amor ao próximo é dimensão imprescindível do amor a Deus” e que “sem o amor a Deus, o serviço ao próximo pode ser uma filantropia que muita gente tem”. “Só o serviço ao próximo abre os meus olhos para aquilo que Deus faz e para o modo como Ele me ama”, sustentou.

O prelado advertiu também que a “verdade da participação” dos católicos na Eucaristia passa pelo modo como tratam os outros e acolhem o próximo. “É o amor ao próximo que torna verdadeira a minha participação na Eucaristia”, complementou o prelado, lamentando a falta de compromisso de muitos. “Tanta gente vive só de ritos e de rituais e, depois, não há resposta na vida”, criticou
Citando João Paulo II (na Carta Apostólica ‘Novo Millennio Ineunte’), referiu-se à “fantasia da caridade”. “A caridade é muito criativa, dá-nos força para ajudar de maneiras diferentes”,

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ai daqueles que nas suas camas intentam a iniquidade

"Ai daqueles que na suas camas intentam a iniquidade, e maquinam o mal"
Miqueias, capítulo 2

Também no período de descanso, de sono, o homem pode pecar e é um pecado ainda mais intenso porque é praticado antes do dia nascer.
Já antes do dia nascer, o homem, pela noite, peca.
Por isso, Deus, através do profeta Miqueias diz "Ai desses".
Razão, por isso, para quantos gostam de aspergir o seu leito com salpicos de água benta e enfrentam a noite com espírito de humildade e temor a Deus.
Pelo contrário, usar a noite que é a preparação do dia para louvar o Senhor, com atos de contrição e pedidos de ajuda para a manhã que se seguirá.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O advento de Alfred Delp

Alfred Delp, mártir alemão da II Grande Guerra Mundial, Padre Jesuíta escreveu, no Natal de 1943, na prisão, uma meditação sobre o advento eivada de fé, esperança e amor.

Vale a pena meditar na profundidade e alcance desse texto.

Aqui, em inglês.

Etiquetas

Arquivo do blogue