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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Vigiar a língua

"Minha filha, vigia atentamente a língua.
Não digas nada, exceto se for necessário e se o tenhas meditado previamente.
E quando fales, fá-lo empregando as palavras justas, com modéstia, amavelmente e sem levantar a voz.
No que te seja possível, foge das ocasiões de falar.
Evita, como se de um pecado mortal se tratasse, todo o comentário pernicioso, difamador, murmurador, impúdico e polémico.
abstém-te de piadas frívolas, de entretenimentos inúteis.
Não pronuncies palavras ociosas e, se te é possível, nem sequer as escutes.
Para que possas evitar o vício da maledicência, propõe-te não falar jamais dos ausentes, exceto se for para edificar os que te escutam."

"Carta de Jesus Cristo a uma alma devota". Juan Lanspergio. Coleção Ariadna. Pág. 103

sábado, 16 de novembro de 2013

O espírito da curiosidade é o espírito da mundanidade




Na Igreja existe, e é muito comum, um espírito contrário à sabedoria de Deus: o espírito da curiosidade”. Foi o que disse na manhã desta quinta-feira, 14 de Novembro de 2013 , o Papa Francisco, na missa celebrada na Casa Santa Marta.
“Esta tentação nos acomete – explicou – quando queremos nos apropriar dos projetos de Deus, do futuro, das coisas; quando queremos conhecer tudo e tomar conta de tudo”.
(...)
“A curiosidade – explicou o Pontífice – nos afasta do Espírito da sabedoria, porque leva em conta apenas os detalhes, as notícias, as pequenas novidades de todos os dias. O espírito da curiosidade não é um bom espírito: dispersa, afasta de Deus, faz falar demais...”.
Prosseguindo a homilia, Francisco se referiu ao Evangelho, que diz que “o espírito da curiosidade é mundano e provoca confusão”. A isso tudo, o Papa contrapôs o comportamento dos “verdadeiros cristãos e cristãs que vivem na sabedoria do Espírito Santo. Esta é a sabedoria que nos guia com espírito inteligente, santo, único, múltiplo e sutil”.
“O espírito de Deus nos ajuda a discernir, a tomar decisões segundo o coração de Deus. Este espírito de amor e fraternidade nos dá paz, sempre! A santidade é exatamente isso. O que Deus pede a Abraão: ‘Caminhe em minha presença e seja irrepreensível’. Prosseguir sob o impulso do Espírito de Deus e desta sabedoria. Os homens e mulheres que caminham assim são sábios, porque procedem sob a moção da paciência de Deus”, concluiu

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ser lince consigo mesmo

«Ser muito indulgentes para com os outros
e, connosco mesmas, muito rigorosas.
Outro dia disseram-me a este respeito
um pensamento que gostei muito:
“ser toupeira com o próximo
e lince para consigo mesmos”,
isto é,
não ver os defeitos alheios,
mas os nossos.»

Santa Teresa dos Andes | 1900-1920
Carta 101

sábado, 14 de setembro de 2013

A murmuração equivale a matar um irmão

“Por que reparas no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?”: Francisco iniciou sua homilia com a pergunta feita por Jesus que mexe com a consciência de todos os homens, de todos os tempos. O Papa observou que Cristo, após falar da humildade, nos fala do seu oposto, ou seja, “daquela atitude odiosa para com o próximo, de ser juiz do irmão”. Para estes casos, Jesus usa uma palavra dura: hipócrita:
“Aqueles que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas, porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios defeitos. O Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um homicida... Também o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e julga o seu irmão caminha nas trevas.”
Para o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos homicidas”:
“Um cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão, o mata. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto de Caim, o primeiro homicida da história”.
Francisco acrescenta que neste período em que se fala de guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um nosso gesto de conversão”. “As fofocas – advertiu – fazem parte desta dimensão da criminalidade. Não existe fofoca inocente”. A língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar o Senhor, “mas quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós a usamos para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a argumentação de que alguém mereça intrigas.
“Reze por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário, fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a notícia!’. Paulo foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava, perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’. Talvez nenhum de nós blasfeme – talvez. Mas se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento. Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à magnanimidade do amor para com o próximo”.
 
Papa Francisco
13-IX-2013
 

sábado, 13 de julho de 2013

O que se diz e o que se silencia

Para não fazeres ofensas

E teres dias felizes,

Não digas tudo o que pensas,

Mas pensa tudo o que dizes.

António Aleixo

Poeta popular algarvio (1899-1949)
 
O homem é escravo das suas palavras e senhor dos seus silêncios
Thomas Carlyle
Escritor escocês (1795-1881)
 
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Não julgar

Só Deus pode e irá julgar os homens.
Não nos compete a nós comentar ou julgar os nossos irmãos.
Fazê-lo é um ato de jactância e soberba, como se nós pudéssemos julgar alguém.
Saber ser e ter a humildade suficiente para não julgar nada, nem ninguém.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os critérios da boa comunicação

«Quando partilharmos informações, devemos pensar nos três crivos do filósofo grego Sócrates:
- É verdeira?
- É boa ?
- É benéfica"» You Cat ponto 457. Pág.249 versão portuguesa.

Se preenche esses 3 requisitos, então, podemos comunicar o que vamos dizer aos outros

terça-feira, 31 de maio de 2011

A importância da caridade na linguagem usada

Neste excerto do evangelho de S.Mateus 12, 34-37 que, depois, mais tarde, é retomado também nas epístolas, Jesus Cristo chama à atenção para a importância da caridade e da mortificação no uso da língua e que só uma moderação interior permite, depois, que haja também uma moderação de linguagem:





"(...) Porque a boca fala da abundância do coração. O homem bom tira boas coisas do seu tesouro, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro.


Ora, Eu digo-vos que, de qualquer palavra inútil que tiverem proferido os homens, darão conta dela no dia do juízo.


Porque pelas suas palavras será justificado ou condenado."




E também, mais adiante no Evangelho de S.Mateus 15,11, diz Jesus

Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que saí da boca, isso é que torna impuro o homem



Estas palavras de Jesus Cristo são muito duras porque dizem-nos que qualquer má palavra, comentário, crítica ou reacção negativa que nada tenha trazido de útil para Deus ou o próximo será objecto de julgamento no Juízo particular de cada homem.



Por isso, não devemos descuidar a mortificação da língua como se isso fosse algo de menos importância ou que, de vez enquanto, se possa ceder numa crítica, murmuração, maledicência, num comentário deprimente ou verrinoso.




Nada dessas palavras são inocentes, nem o seu efeito em nós e nos outros é inócuo.








Outro aspecto que se pode salientar aqui é o facto de Jesus Cristo ter dito que é do nosso coração que saí tudo de bom e de mau.




Por isso, para viver a caridade há que, primeiro, cuidar os sentimentos e os anseios do coração. E, por isso também, Jesus Cristo, numa outra ocasião refere que o Reino de Deus estará onde está o nosso coração.




Quais são as nossas aspirações ? Que anseios queremos satisfazer ?




Cruz no coração. Coração mortificado. Coração purificado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Propostas para viver a caridade

Propósitos de S. José Maria Escrivá, no seu livro de anotações de 1932 in Entrevista sobre o Fundador a D.Alvaro del Portillo, página 127 :

- Não fazer perguntas por curiosidade.

- Não queixar-me nunca de nada com ninguém, a não ser para obter conselho na direcção espiritual.

- Ser amável e falador em casa.

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