sábado, 16 de janeiro de 2016

Formam asas como as águias !

Leitura do Livro de Isaías

«A quem Me comparareis que seja semelhante a Mim? – diz o Deus Santo – Erguei os olhos para o alto e olhai. 
Quem criou estas estrelas? 
Aquele que as conta e as faz marchar como um exército e as chama a todas pelos seus nomes. Tal é a sua força e tão grande é o seu poder, que nenhuma falta à chamada. 
Jacob, porque dizes; Israel, porque afirmas: ‘O meu destino está oculto ao Senhor e a minha causa passa despercebida ao meu Deus’? 
Não o sabes, não o ouvistes dizer? 
O Senhor é um Deus eterno, criador da terra até aos seus confins. Ele não Se cansa nem Se fatiga e a sua inteligência é insondável. Dá força ao que anda exausto e vigor ao que anda enfraquecido. 
Os jovens cansam-se e fatigam-se e os adultos tropeçam e vacilam. Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, formam asas como as águias. 
Correm sem se fatigarem, caminham sem se cansarem». 

Senhor vem com a tua Misericórdia

"Estas investidas do amor próprio, que alienam a misericórdia do mundo, são tais e tantas que frequentemente nem sequer somos capazes de as reconhecer como limite e como pecado. Este é o motivo pelo qual é preciso reconhecer que somos pecadores para reforçar em nós a certeza da misericórdia divina. 
E ensinou aos fiéis uma “oração fácil”, ao reconhecer diariamente nossa condição de pecadores, devemos implorar a Deus: “Senhor, vem com a tua misericórdia”.

Audiência 9-XI-2015
Papa Francisco

Pôr em prática a misericórdia nas circunstâncias comuns

Animando-nos a zelar por nossos maridos, esposas e filhos, o Papa afirmou que o matrimonio é como uma planta, um planta que está viva e que precisamos cuidar todos os dias. Igualmente, a vida de um casal jamais deve ser dada por ‘óbvia’, em nenhuma fase... e convidou a recordar que o dom mais precioso para os filhos não são as coisas, mas o amor dos pais, o amor entre eles em sua relação conjugal – o que faz bem tanto a eles mesmos como a seus filhos.

Antes de despedir-se, o Papa Francisco convidou a termos a misericórdia como meta nas relações entre os cônjuges, entre os pais e os filhos e entre os filhos e os irmãos, sem descuidarmos dos avós. 
Porque como explicou, é preciso viver o Jubileu na Igreja doméstica e não só nos grandes eventos, tendo em conta que o Senhor ama quem põe em prática a misericórdia nas circunstâncias comuns.
Concluindo, disse que seu desejo é que experimentemos a alegria da misericórdia, começando por nossas famílias, e pediu que a levássemos a todos os nossos parentes, amigos, idosos e enfermos.

Audiência 21-XI-2015
Papa Francisco

Abandonar a nossa pretensão de autonomia

Ao se dirigir aos peregrinos, Francisco refletiu sobre a devoção ao Menino Jesus, o protagonista do presépio nesses dias natalinos. "Muitos santos e santas cultivaram essa devoção, como por exemplo Santa Teresa de Lisieux, que como monja carmelita escolheu o nome de Teresa do Menino Jesus. 
Ela soube viver aquela “infância espiritual” que se assimila justamente meditando a humildade de Deus que se fez pequeno por nós.

Diante de Jesus somos chamados a abandonar a nossa pretensão de autonomia - este é o nó da questão -, para acolher ao invés a verdadeira forma de liberdade, que consiste em conhecer quem temos diante de nós e servi-lo: é o Filho de Deus. Ele veio para nos mostrar a face do Pai rico de amor e de misericórdia. Coloquemo-nos a seu serviço”, exortou o Papa.

Audiência Geral 30-XII-2015
Papa Francisco

Temos de abrir a porta a Jesus

É o mistério do mal que insidia também a nossa vida e que requer da nossa parte vigilância e atenção a fim de que não prevaleça”.
O Papa citou depois o Livro do Génesis que nos recorda que “o mal está sempre acocorado à frente da nossa porta” e “ai de nós – disse Francisco – se o deixarmos entrar; seria ele então a fechar nossa porta aos outros. Somos, pelo contrário, chamados a abrir, de par em par, a porta do nosso coração à Palavra de Deus, a Jesus, tornando-nos assim seus filhos”
Se acolhermos Jesus – continuou o Papa – “cresceremos no conhecimento e no amor do Senhor, aprenderemos a ser misericordiosos como Ele”.
E o Papa exortou a fazermos  com que – especialmente neste Ano Santo da Misericórdia – “o Evangelho se torne cada vez mais carne também na nossa vida”. “Aproximar-se do Evangelho, meditá-lo e incarná-lo na nossa vida quotidiana é o melhor modo para conhecermos Jesus e levá-Lo aos outros “ – disse o Papa recordando que esta é a vocação de cada baptizado:
“Esta é a vocação e a alegria de cada baptizado: indicar e dar aos outros Jesus; mas para fazer isto devemos conhecê-Lo e tê-Lo dentre de nós, como Senhor da nossa vida. E ele nos defende do mal, do diabo que está sempre acocorado ao pé da nossa porta, à frente do nosso coração e quer entrar.”  

Papa Francisco
Angelus 3-1-2016

Propostas para o ano do Jubileu


Renunciar à impiedade

Tito 2,11-14.3,4-7.
Caríssimo: Manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens.
Ela nos ensina a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos, para vivermos, no tempo presente, com temperança, justiça e piedade,
aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo,
que Se entregou por nós, para nos resgatar de toda a iniquidade e preparar para Si mesmo um povo purificado, zeloso das boas obras.
Mas, quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens,
Ele salvou-nos, não pelas obras justas que praticámos, mas em virtude da sua misericórdia, pelo batismo da regeneração e renovação do Espírito Santo.
Deus derramou abundantemente o Espírito sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador,
para que, justificados pela sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna.

A entrega a Deus vence obstáculos

"Se nos entregarmos ao Senhor, podemos vencer todos os obstáculos que encontramos no caminho".

Papa Francisco, pontifex, Twitter 
12/1/2016 

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