terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Jesus é o nosso descanso

«Procurar no Coração de Cristo
o lugar de refúgio,
no meio da nossa fraqueza,
é uma resposta ao apelo
que Ele mesmo nos fez.
É em Jesus que encontramos o descanso
para a fadiga que nos trazem as dificuldades
com que tropeçamos todos os dias.
Encontrar Jesus
é encontrar o coração
de um verdadeiro amigo,
que nos traz felicidade e paz.»

Santo Henrique de Ossó | 1840 - 1896
Quarto de Hora de Oração, p. 273.275

Tornar Cristo conhecido e amado

«A Igreja precisa de pessoas
que saiam da apatia
e do indiferentismo
e trabalhem pelos irmãos necessitados.
E, sobretudo, precisa de apóstolos
que tornem Jesus Cristo
conhecido e amado.
Queres ser um deles?»

Santo Henrique de Ossó | 1840 - 1896
Quarto de Hora de Oração, p. 35

Um Deus que se esconde para nos provar

«É de notar que no Cântico dos Cânticos
a esposa compara o Esposo
ao veado e à cabra montesa,
dizendo:
“O meu Amado é semelhante a um gamo
ou a um filhote de gazela”.
Chama-lhe assim
não só por ser estranho,
solitário
e fugir a companhias, como o veado,
mas também devido à destreza
em se mostrar e esconder.
É o que costuma fazer
com as almas devotas:
visita-as para as consolar e animar,
mas depois foge e ausenta-Se para as provar,
humilhar
e ensinar.
Com isto faz-lhes sentir
com mais dor a ausência.»

S. João da Cruz | 1542 - 1591
Cântico Espiritual. 1, 15

Esforçar-se por procurar a Deus

«Muitos gostariam que Deus
não lhes custasse mais do que falar,
e até isso mal feito,
não querendo fazer por Ele
praticamente nada que lhes dê trabalho.
Alguns nem se mexem do lugar
dos seus gostos e consolações,
pois querem, deste modo,
que o sabor de Deus lhes chegasse à boca e ao coração
sem darem um passo
ou renunciar a qualquer dos seus gostos,
consolações e desejos inúteis.
Enquanto não se decidirem a procurá-l’O,
apesar de muito gritarem por Deus,
nunca O encontrarão.
Assim O procurava a esposa no Cântico dos Cânticos,
e
não O encontrou enquanto não saiu à Sua procura, como ela o diz por estas palavras:
“No meu leito, de noite, procurei o Amado da minha alma.
Procurei-O e não O encontrei.
Vou levantar-me e dar voltas pela cidade:
pelas praças e pelas ruas,
procurarei o Amado da minha alma
.”
E, depois de ter passado por alguns trabalhos,
diz que O encontrou.»

S. João da Cruz | 1542 - 1591
Cântico Espiritual. 3, 2

Cristãos apaixonados por Jesus

O Baptista pregava "um baptismo de conversão para o perdão dos pecados", disse o Papa, mas talvez nos perguntemos "porque nos devemos converter, se a conversão é para aquele que de ateu se torna crente, de pecador se faz justo, enquanto que nós já somos cristãos e, portanto, estamos bem".
Mas é mesmo desta presunção que nos devemos converter – sublinhou Francisco - da suposição de que, afinal, está bem assim e não precisamos de qualquer conversão, pois nem sempre temos na vida os mesmos sentimentos de Jesus:
“Por exemplo, quando recebemos alguma ofensa ou alguma afronta, conseguimos reagir sem animosidade e perdoar do fundo do coração quem nos pede perdão?
Quando somos chamados a partilhar alegrias e tristezas, sabemos sinceramente chorar com quem chora e alegrar-nos com quem se alegra?
Quando devemos exprimir a nossa fé, sabemos fazê-lo com coragem e simplicidade, sem envergonhar-nos do Evangelho”?
(....)
E se o Senhor nos mudou a vida, também nós devemos sentir a paixão de torná-lo conhecido a todos os que encontramos no trabalho, na escola, no prédio, no hospital, nos lugares de encontro.
À nossa volta, disse o Papa, vemos pessoas que estariam disponíveis a iniciar ou reiniciar um caminho de fé, se encontrassem cristãos apaixonados por Jesus."
 
Papa Francisco
Angelus, 6-XII-2015

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