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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Oh Jerusalém

"(...) Com efeito, ser cristão não é apenas ser de Cristo mas outro Cristo e, até, o próprio Cristo, segundo a eclesiologia paulina. Por isso, qualquer cristão tem, por força da sua fé, uma segunda nacionalidade, que o faz filho espiritual da Terra Santa.
São Lucas, ao narrar a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém, já nas vésperas da sua Paixão e Morte, afirma que alguns fariseus, indignados pelo acolhimento triunfal então dispensado ao Mestre, pediram-Lhe que repreendesse os Seus discípulos, ao que Jesus retorquiu: «Em verdade vos digo que se eles se calarem, gritarão as pedras» (Lc 19, 40). E a verdade é que, ainda hoje, quanto mais os homens calam a mensagem de Jesus Cristo, mais as pedras de Jerusalém gritam a Boa Nova de Nosso Senhor.
(...)
Jesus, «ao ver a cidade [de Jerusalém], chorou sobre ela e disse: Se ao menos hoje conhecesses o dia que te pode dar a paz! . Dias virão em que os teus inimigos não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o dia em que foste visitada» (Lc 19, 41-44).
É chegada a hora de rezar, sofrer, trabalhar e socorrer a Terra Santa, pedindo a Deus pelo sínodo romano e apoiando a Igreja que reza e sofre na nossa pátria hierosolimitana. Uma breve oração, um pequeno sacrifício, uma esmola, mesmo que escassa como a da pobre viúva, é uma lágrima a menos na face de Cristo vivo na Igreja da Sua terra e uma pedra viva na reconstrução da Jerusalém celestial.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada

segunda-feira, 16 de março de 2009

O apelo do Papa

A carta enviada pelo Santo Padre Bento XVI a propósito do levantamento da excomunhão de alguns Bispos ligados à FSPX, tem uma vertente imediata relacionada com o objecto dessa carta, mas pode e deve ser interpretada e meditada com um sentido mais profundo e mediato.

Essa carta, a propósito, desse acontecimento singular, faz algumas considerações que não podem deixar de ser interpretadas como um apelo, um apelo de Pedro que nos interpela a todos os baptizados.

Trata-se um pedido de ajuda, de um alerta que nos diz: basta das nossas coisinhas, do nosso mundinho, dos nossos esquemas onde os nossos pecados, egoísmos, defeitos, falhas têm sempre um lugar garantido.

Basta, já chega da mediocridade e da tibieza da nossa vida espiritual. Há que dar e fazer mais e melhor. Há que morrer na cruz, para a carne, para ressuscitar no espírito.

Hoje, o Demónio e os amigos do mal têm o mundo bem dominado, bem controlado, não só ao nível dos governos, das assembleias, mas, sobretudo, ao nível do interior, do intímo de cada um, ao nível dos vicios que foram se instalando de forma sorrateira e subtil e que nos aprisionam, impedindo-nos de voar e responder ao apelo de Cristo : Sede Santos e fazei dos outros Santos !

Diz o Papa, nessa carta:

"O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais."

"Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz."

A melhor forma de estarmos unidos ao Santo Padre, de proclamarmos que só Deus é a solução para a mesquinhez das nossas vidas é ser-lhe fiel, cumprindo o dever de cada momento, privilegiando a oração e os meios espirituais como armas poderosas e invencíveis contra nós próprios e contra os inimigos do Céu.
Seria bom que a meditação desta carta contribuisse de forma radical e irreversível para uma mudança na minha e na nossa vida de cristãos que se pretendem activos e não adormecidos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

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