segunda-feira, 28 de setembro de 2009

É tempo de agir


As ideias políticas inspiradas na doutrina social da Igreja, e fiéis aos valores cristãos, têm vindo a perder peso e representatividade política em Portugal, comparativamente à ideologia da esquerda revolucionária que continua a crescer e a mostrar vitalidade.
E por que é que isto tem acontecido? Há várias razões que explicam este fenómeno. A primeira é o medo. Há muita gente que pensa como nós, mas tem medo de dar testemunho; tem medo de afirmar publicamente que a Vida é inviolável seja qual for a circunstância; tem medo de dizer que o único casamento é entre homem e mulher; tem medo de reiterar que a abstinência sexual é uma virtude em muitas circunstâncias; tem medo de abraçar a cruz, focando-se apenas na ressurreição (como se houvesse ressurreição sem cruz).
A segunda razão prende-se com a “omissão”. A omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, de acordo com os nossos valores e princípios. A omissão reflecte-se na fuga, no desinteresse e no comodismo. É preciso recuperar o sentido de justiça e fomentar um sentido de responsabilidade social. Se é verdade que a Igreja não é uma organização política, também é verdade que o seu testemunho, por acção ou omissão, terá sempre consequências políticas.
É chegado o momento de evangelizar; é chegado o momento de acordar do entorpecimento. Ninguém pode ficar indiferente ao que se está a passar do ponto de vista politico em Portugal e dos perigos que isso representa. É tempo de agir.

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