domingo, 28 de julho de 2013

O escândalo da Cruz

"A fé em Jesus Cristo não é uma brincadeira; é uma coisa muito séria.
É um escândalo que Deus tenha vindo fazer-se um de nós.
É um escândalo que Ele tenha morrido numa cruz.
É um escândalo: o escândalo da Cruz.
A Cruz continua a escandalizar; mas é o único caminho seguro: o da Cruz, o de Jesus, o da Encarnação de Jesus.
Por favor, não “espremam” a fé em Jesus Cristo.
Há a espremedura de laranja, há a espremedura de maçã, há a espremedura de banana, mas, por favor, não bebam “espremedura” de fé.
A fé é integral, não se espreme.
É a fé em Jesus. É a fé no Filho de Deus feito homem, que me amou e morreu por mim"

Papa Francisco aos jovens argentinos
26/07/2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lutar nesta vida

"É necessário lutar nesta vida, é necessário combater nesta vida, teremos a eternidade para descansar." (São João Maria Vianney)

domingo, 21 de julho de 2013

Somos sempre filhos muito débeis

«Junto de Deus,
somos sempre filhos muito débeis,
pequeninos e fracos
na prática da virtude,
tropeçamos e caímos a cada instante,
por isso precisamos que o nosso
bom Pai
nos dê a mão e nos ajude a levantar
e a andar pelos caminhos da santidade.
Quer a nossa oração seja feita na igreja,
em casa,
durante uma viagem,
no campo ou pelos caminhos ...
em toda a parte está Deus
e aí vê e escuta as nossas súplicas,
os nossos louvores
e agradecimentos.»

Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus,
Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 9

sábado, 20 de julho de 2013

Generosidade na expiação

"Generosidade na expiação, na aceitação alegre das provas físicas ou morais, no sacrifício que o Senhor queira enviar-nos, pensando no bem da Igreja e na necessidade de que o Senhor mande mais, muitas mais vocações (...) porque em tantos sítios as almas nos esperam"
 
D.Javier Echevarria. Bispo
Carta Pastoral de Abril de 1995

Idas e vindas a Maria

"Que conta levas tu das tuas idas e vindas a Maria para chegar ao Amor ?"

D. Javier Echevarria. Bispo.
Carta Pastoral de Abril de 1995

Identificar-nos com Cristo

"Para estar solidamente unidos (...), temos de nos identificar com Cristo (...) que em todo o momento de cada dia nos empenhemos no afã de viver com Ele, de rezar com Ele de trabalhar com Ele, de reagir como Ele, de ocupar-nos das almas (...) com um Amor como o seu, com interesse, com desprendimento do nosso próprio eu, com serviços escondidos e constantes, com um sorriso amável e sincero.
Busquemos, se é preciso, os despertadores que nos façam recordar que a nossa vida sem Ele carece de objetivo.
Oração, mortificação contínuas devem informar a jornada de um fiel.
Reagimos sempre e em tudo com aquela norma de conduta de S. José Maria:
- Leva-me a Deus ? Não ? Pois então não o quero ou retifico".

Carta Pastoral de Setembro de 1995.
D.Javier Echevarria. Bispo.

Sem pausas

"A vida Trinitária, da que o Senhor nos fez participantes, é sempre ativa, positiva e não conhece pausas ou tempos para o egoísmo ou para a comodidade"

D.Javier Echevarria. Bispo. Carta Pastoral de Fevereiro de 1997

Sancta Mater, Istud Agas

Sancta Mater, istud Agas !

Peçamos a Maria, Santa Mãe, com confiança filial, Mãe faz isto, isto é, alcança-me isto que me leva ao teu filho

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Quem crê nunca está sozinho

A Maria, Mãe da Igreja e Mãe da nossa fé, nos dirigimos, rezando-Lhe:
Ajudai, ó Mãe, a nossa fé.
Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada.
Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa.
Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer.
Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado.
Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho.
Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. 
E que esta luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.

Lumen Fidei
Ponto 60
Papa Francisco

terça-feira, 16 de julho de 2013

A fé é uma luz que brilha no rosto


A Fé "é uma luz que se reflecte de rosto em rosto, como sucedeu com Moisés cujo rosto reflectia a glória de Deus depois de ter falado com Ele: « [Deus] brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo » (2 Cor 4, 6).
A luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos como num espelho, e assim se difunde chegando até nós, para que também nós possamos participar desta visão e reflectir para outros a sua luz, da mesma forma que a luz do círio, na liturgia de Páscoa, acende muitas outras velas.
A fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contacto, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende noutra chama".
Papa Francisco Lumen Fidei ponto 37 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A fé é um toque de Deus

"(...) a luz do amor nasce quando somos tocados no coração, recebendo assim, em nós, a presença interior do amado, que nos permite reconhecer o seu mistério.
Compreendemos agora por que motivo, para João, a fé seja, juntamente com o escutar e o ver, um tocar, como nos diz na sua Primeira Carta: « O que ouvimos, o que vimos (…) e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida… » (1 Jo 1, 1).
Por meio da sua encarnação, com a sua vinda entre nós, Jesus tocou-nos e, através dos sacramentos, ainda hoje nos toca; desta forma, transformando o nosso coração, permitiu-nos — e permite-nos — reconhecê-Lo e confessá-Lo como Filho de Deus.
Pela fé, podemos tocá-Lo e receber a força da sua graça.
Santo Agostinho, comentando a passagem da hemorroíssa que toca Jesus para ser curada (cf. Lc 8, 45-46), afirma: « Tocar com o coração, isto é crer ».(Cfr. Sermo 229/L, 2: PLS 2, 576 (« Tangere autem corde, hoc est credere »)
A multidão comprime-se ao redor de Jesus, mas não O alcança com aquele toque pessoal da fé que reconhece o seu mistério, o seu ser Filho que manifesta o Pai".

Lumen Fidei ponto 31
Papa Francisco

sábado, 13 de julho de 2013

O que se diz e o que se silencia

Para não fazeres ofensas

E teres dias felizes,

Não digas tudo o que pensas,

Mas pensa tudo o que dizes.

António Aleixo

Poeta popular algarvio (1899-1949)
 
O homem é escravo das suas palavras e senhor dos seus silêncios
Thomas Carlyle
Escritor escocês (1795-1881)
 
 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Todo o homem vai ter que fazer a sua opção

No dia 12 de Junho de 1936, o P.e Vincent McNabb chega aos aposentos de um moribundo G K Chesterton que havia recebido a Santa Unção horas antes, do pároco Mons. Smith.
McNabb canta a Salve Regina junto a Chesterton; o hino que se canta aos monges dominicanos na mesma situação. Muito apropriado para o autor da melhor introdução ao pensamento e filosofia tomista. Repara na caneta na mesa de cabeceira: benze-a, beija-a e retorna a Londres.
Horas antes Chesterton tinha acordado pela penúltima vez do seu coma para dizer as suas penúltimas palavras:
"A questão agora é perfeitamente clara. É entre a luz e as trevas e todo o homem vai ter que fazer a sua opção."
No dia seguinte, 13, diria as últimas palavras: "my darling" para a sua mulher; "my dear" para a sua filha adoptiva.
Faleceria a 14, pelas 10.30h, dia da solenidade do Corpus Christi, o dia da sua entrada na Santa Igreja Católica.


Chesterton Portugal

domingo, 7 de julho de 2013

A evangelização faz-se de joelhos

“A evangelização faz-se de joelhos”.
 O risco do activismo, de confiar demasiado nas estruturas, está sempre à espreita.
Se olhamos a vida de Jesus, constatamos que, na véspera de cada decisão ou acontecimento importante, Ele Se recolhia em oração intensa e prolongada.
Cultivemos a dimensão contemplativa, mesmo no turbilhão dos compromissos mais urgentes e prementes. E quanto mais a missão vos chamar para ir para as periferias existenciais, tanto mais o vosso coração se mantenha unido ao de Cristo, cheio de misericórdia e de amor.
Aqui reside o segredo da fecundidade de um discípulo do Senhor!"

Papa Francisco 7-VII-2013

A ternura de Francisco em João Paulo II


sábado, 6 de julho de 2013

Fidelidade de Deus e do homem

"O homem fiel recebe a sua força do confiar-se nas mãos do Deus fiel.
Jogando com dois significados da palavra – presentes tanto no termo grego pis-tós como no correspondente latino fidelis –, São Cirilo de Jerusalém exaltará a dignidade do cristão, que recebe o mesmo nome de Deus: ambos são chamados «fiéis».
E Santo Agostinho explica-o assim: «O homem fiel é aquele que crê no Deus que promete; o Deus fiel é aquele que concede o que prometeu ao homem» "

Lumen Fidei
Ponto 10 in fine.
Papa Francisco

Arcanjo S.Miguel





“Miguel luta para restabelecer a justiça divina; defende o Povo de Deus dos seus inimigos e sobretudo do inimigo, por excelência, o diabo. E são Miguel vence, porque nele é Deus que actua.
Esta escultura recorda-nos que o mal é vencido, o acusador é desmascarado, a sua cabeça é esmagada, porque a salvação realizou-se uma vez para sempre no sangue de Cristo… Deus é o mais forte, é sua a vitória e a sua salvação é oferecida a todos os homens…
A concluir, o Papa Francisco pronunciou duas orações – de consagração – do Estado da Cidade do Vaticano, a São Miguel e também a São José.
“Consagrando o Estado do Vaticano a São Miguel Arcanjo – observou o Papa na alocução – pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse daqui”. Em relação a São José, protector (custódio) de Jesus e da Sagrada Família, acrescentou o Papa:
“Que a sua presença nos torne mais fortes e forrajosos em dar espaço a Deus na nossa vida, para vencer sempre o mal com o bem”.

Discurso de bênção da estátua do Arcanjo S.Miguel pelo Papa Francisco (5-VII-2013)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ser corajosos na fraqueza

É tão difícil cortar com uma situação pecaminosa. É difícil! Mesmo numa tentação, é difícil!
Mas a voz de Deus diz-nos esta palavra: "Foge! Tu não podes lutar, porque o fogo, o enxofre, hão-de matar-te. Foge!"
 
Santa Teresinha do Menino Jesus ensinou-nos que, às vezes, nalgumas tentações,
a única solução é fugir e não ter vergonha de fugir, reconhecer que somos fracos e temos de fugir.

E o nosso povo em sua sabedoria simples, diz um pouco ironicamente: 'soldado que foge, serve para outra guerra'.

Fugir para avançar na estrada de Jesus. 
 
Ante o pecado, fugir sem nostalgia. A curiosidade não ajuda, faz mal!
"Mas, neste mundo tão pecador, como se faz? Como será este pecado?
Gostava de saber... ".
Não, deixa! A curiosidade vai te fazer mal!

Fugir e não olhar para trás! Nós somos fracos, todos, e devemos defender-nos.

A terceira situação é na barca: é o medo. Quando se dá uma grande agitação no mar, a barca é coberta pelas ondas. "Salva-nos, Senhor, estamos perdidos!" Dizem eles.
Medo! Também isso é uma tentação do diabo: ter medo de avançar na estrada do Senhor.
 
Olhar para o Senhor, contemplar o Senhor. Isso dá-nos este deslumbramento,
tão belo, de um novo encontro com o Senhor. 'Senhor, eu tenho esta tentação:
quero ficar nesta situação de pecado; Senhor, eu tenho a curiosidade de conhecer
como é que são estas coisas; Senhor, eu tenho medo.' 

E eles olharam para o Senhor: 'Salva-nos, Senhor, estamos perdidos'
E veio o deslumbramento de um novo encontro com Jesus.
 
Não somos ingénuos nem cristãos tíbios, somos valentes, corajosos.
Somos fracos, mas temos de ser corajosos na nossa fraqueza.
E a nossa coragem, muitas vezes deve manifestar-se numa fuga sem olhar para trás, para não cair na má nostalgia. Não ter medo. "

Papa Francisco
2-7-2013

Papa Francisco recomenda Salmo 102

Salmo 102”: “Rezá-lo inteiro e, assim, aprenderemos as coisas que devemos dizer ao Senhor quando pedimos uma graça.
Papa Francisco 2-07-2013

 SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
Mas tu, SENHOR, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
Então os gentios temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra a tua glória.
Quando o SENHOR edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao SENHOR.
Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra,
Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
Para anunciarem o nome do SENHOR em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR.
Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ó Jesus, é por vosso Amor

Oferecimento ensinado por Nossa Senhora de Fátima aos videntes na 3ª aparição para o dizerem muitas vezes, em especial, sempre que fizessem algum sacrifício.
Repitamo-lo, ao princípio de todas as obras e mortificações.



"Ó Jesus, é por vosso Amor, pela conversão dos pecadores, em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria".

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