sábado, 29 de março de 2014

Amar sem medida

«Amar sem medida quer dizer:
sacrificar-se sem lamentos,
dar sem recompensas,
perdoar sem rancores,
ajudar sem cansaço.»

Beata Maria Josefina de Jesus Crucificado | 1894 - 1948
Autobiografia, p. 369

Não podemos ser discípulos tíbios

"Não podemos ser discípulos tíbios.
A Igreja precisa da nossa coragem para dar testemunho da verdade"

Papa Francisco. Tweet de 25 de Março de 2014

sábado, 15 de março de 2014

O segredo do Papa Francisco

A propósito do aniversário do 1º ano de pontificado do Papa Francisco

“It confirms what we believe, which is that if you open yourself up, the Holy Spirit’s going to act through you,” said Cardinal Donald Wuerl of Washington, D.C.
“It still works.”

Fazer-se um com o outro em tudo o que ele possa mais apreciar

Sabes que fiz uma bela experiência com a minha irmã mais velha que combatia a Igreja.
 
Tornou-se na minha irmã preferida,  procurava "fazer-se um com ela" o mais que podia em tudo o que ela pudesse apreciar. E isto por anos e anos. 

Amar sem medida

«Amar sem medida quer dizer:

 sacrificar-se sem lamentos,


 dar sem recompensa,


 perdoar sem rancor,


 ajudar sem olhar ao descanso».

Beata Josefina de Jesus Crucificado | 1894 - 1948
Autobiografia, p. 639

sábado, 8 de março de 2014

Comungar na paixão do Mestre

«A alma que quer servir a Deus
noite e dia no seu templo
deve estar resolvida a comungar efectivamente
na paixão do Seu Mestre…
Esta alma avança pelo caminho do Calvário
à direita do Seu Rei crucificado,
aniquilado, humilhado e, apesar disso,
sempre tão forte, tão calmo, tão cheio de majestade,
dirigindo-Se à Sua paixão…
Ele quer associar a sua esposa à sua obra de redenção,
e essa via dolorosa, por onde passa,
aparece-lhe como o caminho da Beatitude:
não só porque a ela conduz,
mas ainda porque o Mestre lhe fez compreender
que deve ultrapassar o que há de amargo no sofrimento
para, como Ele, aí encontrar o seu repouso.»

Beata Isabel da Trindade | 1880 - 1906
Último Retiro, 13

quinta-feira, 6 de março de 2014

Como praticar o jejum e a abstinência na Quaresma



Hoje começa a Quaresma.

Para começar bem este tempo de penitência e conversão a Igreja fez com que a Quarta-feira de Cinzas fosse um dia penitência e de jejum.

Mas o que é que a Igreja diz mesmo sobre o assunto? O Código de Direito Canónico remete quase sempre para o que ensina a Conferência dos Bispos de cada país que, neste caso, é Portugal, por isso é o que está aqui de seguida. No entanto, no fim está também um resumo com o que a Igreja Católica desde sempre recomendou.

Num documento de 1984, os Bispos portugueses explicaram como os fiéis podem cumprir estas normas de jejum e abstinência:

2. O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições. [fazer jejum é então almoçar e não jantar (ou vice-versa) e comer alimentos ligeiros ao pequeno-almoço e lanche] 

Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência. [os Bispos portugueses dão alguma liberdade no assunto, desde que custe mesmo. No fundo, aqueles que querem podem mesmo passar o dia sem comer nada.]

3. A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. [fazer abstinência é não comer carne e esta forma é muito recomendada pelos Bispos] 

Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um. [ou seja, se andam a comer caviar e lagostim todos os dias, é preciso cortar nisso] 

Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial. [às vezes, limitar-se a não comer carne já não custa tanto nos tempos de hoje, portanto é importante procurar algo que custe mesmo, como por exemplo uma refeição mais simples] 

4. O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-Feira de Cinzas e em Sexta-Feira Santa. [portanto, hoje é obrigatório]

5. A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma. [sim, obrigatório.] 

6. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos. [mais uma vezes, os adolescentes e adultos estão todos obrigados a isto] 

O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59. 

Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem. [as crianças, ainda que não estejam obrigadas, devem ser ensinadas a viver o espírito de penitência cristão. O ponto seguinte diz que os doentes também não estão obrigados, óbvio.]

in liturgia.pt

Atenção, os Bispos, verdadeiros sucessores dos Apóstolos, insistem mesmo que é obrigatório cumprir estes preceitos. Mais ainda, o Código de Direito Canónico [1249] diz que "todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência." Ou seja, é uma ofensa a Deus (=pecado) não cumprir isto. Óbvio que o objectivo é sempre a conversão interior, por isso convém dar este carácter espiritual ao jejum e abstinência.

Felizmente, o Código de Direito Canónico antigo também explica, e muito bem, estes preceitos, pelo que fica aqui um resumo final:

  • jejum consiste numa refeição completa e duas menores, que juntas são menos que uma refeição inteira. [c.1252]

  • abstinência consiste em abster-se de comer carne de animais de sangue quente, molhos ou sopa de carne nos dias de abstinência. A abstinência era em todas as sextas-feiras, a não ser que fosse um Dia de Guarda [c.1252].

Fonte: O Povo

 

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