segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Sem a humildade da gruta de Belém, Cristo não nasce em nós

Em Belém, Deus mostra-nos que só nascerá em nós, no nosso coração e nas nossas obras, se e quando, independentemente das circunstâncias exteriores mais ou menos favoráveis, vivermos em permanente estado de humildade.

À conversão sobe-se pela humildade, pela via de se abaixar

Ponto 278 Sulco S. José Maria Escrivá


De facto, a humildade é a condição da nossa permanente conversão, é a condição sine qua non para a existência de todas as grandes virtudes que caracterizam a boa ascese: Fé, oração, obediência, castidade, mortificação e penitência:

A oração é a humildade do homem que reconhece a sua profunda miséria e a grandeza de Deus, a Quem se dirige e adora, de maneira que tudo espera d'Ele e nada de si mesmo.

A fé é a humildade da razão, que renuncia ao seu próprio critério, e se prostra ante os juízos e a autoridade da Igreja.

A obediência é a humildade da vontade, que se sujeita ao querer alheio, por Deus.

A castidade é a humildade da carne, que se submete ao espírito.

A mortificação exterior é a humildade dos sentidos.

A penitência é a humildade de todas as paixões, imoladas ao Senhor.

- A humildade é a verdade no caminho da luta ascética.

Ponto 259 Sulco S. José Maria Escrivá

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