O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
quinta-feira, 26 de março de 2009
St Thomas More
St Thomas More é um dos grandes santos da nossa Santa Madre Igreja.
Leigo devoto, levantava-se cerca das 5 da manhã para participar na Santa Missa e rezar as orações liturgicas do dia.
Diz-se que, por mais de uma vez, fez esperar o Rei por estar em oração ou a assistir à Missa.
Na sua vida profana viveu com grande diligência todas as tarefas que teve que cumprir, como autarca de Londres, em momentos de grande aflição; como advogado, diplomata e Juíz, actuando sempre com grande sabedoria e prudência.
No fim, levou até às últimas consequências a sua decisão de pôr e servir Deus em primeiro lugar, tal como o fazia diariamente em cada momento da sua vida pessoal, familiar e profissional.
É um exemplo para mim e todos nós.
Que em cada dia, hora e minuto da nossa vida, possamos fazer como St. Thomas More, escolher sempre e em tudo fazer a vontade de Deus e usar a oração e a mortificação como meios indispensáveis para atingir tal fim, com fortaleza e perseverança.
St. Thomas More intercedei por mim.
St. Thomas More intercedei por nós.
Leigo devoto, levantava-se cerca das 5 da manhã para participar na Santa Missa e rezar as orações liturgicas do dia.
Diz-se que, por mais de uma vez, fez esperar o Rei por estar em oração ou a assistir à Missa.
Na sua vida profana viveu com grande diligência todas as tarefas que teve que cumprir, como autarca de Londres, em momentos de grande aflição; como advogado, diplomata e Juíz, actuando sempre com grande sabedoria e prudência.
No fim, levou até às últimas consequências a sua decisão de pôr e servir Deus em primeiro lugar, tal como o fazia diariamente em cada momento da sua vida pessoal, familiar e profissional.
É um exemplo para mim e todos nós.
Que em cada dia, hora e minuto da nossa vida, possamos fazer como St. Thomas More, escolher sempre e em tudo fazer a vontade de Deus e usar a oração e a mortificação como meios indispensáveis para atingir tal fim, com fortaleza e perseverança.
St. Thomas More intercedei por mim.
St. Thomas More intercedei por nós.
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segunda-feira, 23 de março de 2009
Per Deum
Bom blogue, ligado ao seminário de Évora, onde são formados os nossos seminaristas algarvios
http://per-deum.blogspot.com/
http://per-deum.blogspot.com/
quarta-feira, 18 de março de 2009
Em momentos de tribulação
Em momentos de tribulações por motivos de saúde, excesso de trabalho, maior cansaço, mais problemas no trabalho, etc. sabe bem meditar nestas palavras de S.José Maria Escrivá:
"Ao longo dos anos, apresentar-se-ão – talvez mais depressa do que pensamos – situações particularmente custosas, que vão exigir de cada um muito espírito de sacrifício e um maior esquecimento de si mesmo.
Fomenta então a virtude da esperança e, com audácia, faz teu o grito do Apóstolo: Eu estimo, efectivamente, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção alguma com a glória que há-de revelar-se em nós. Medita com segurança e com paz: como será o amor infinito derramado sobre esta pobre criatura?
Chegou a hora de, no meio das tuas ocupações habituais, exercitares a fé, despertares a esperança, avivares o amor.
Quer dizer: de activar as três virtudes teologais que nos impelem a desterrar imediatamente, sem dissimulações, sem rebuço, sem rodeios, os equívocos da nossa vida profissional e da nossa vida interior". (Amigos de Deus, 71)
segunda-feira, 16 de março de 2009
O apelo do Papa
A carta enviada pelo Santo Padre Bento XVI a propósito do levantamento da excomunhão de alguns Bispos ligados à FSPX, tem uma vertente imediata relacionada com o objecto dessa carta, mas pode e deve ser interpretada e meditada com um sentido mais profundo e mediato.
Essa carta, a propósito, desse acontecimento singular, faz algumas considerações que não podem deixar de ser interpretadas como um apelo, um apelo de Pedro que nos interpela a todos os baptizados.
Trata-se um pedido de ajuda, de um alerta que nos diz: basta das nossas coisinhas, do nosso mundinho, dos nossos esquemas onde os nossos pecados, egoísmos, defeitos, falhas têm sempre um lugar garantido.
Basta, já chega da mediocridade e da tibieza da nossa vida espiritual. Há que dar e fazer mais e melhor. Há que morrer na cruz, para a carne, para ressuscitar no espírito.
Hoje, o Demónio e os amigos do mal têm o mundo bem dominado, bem controlado, não só ao nível dos governos, das assembleias, mas, sobretudo, ao nível do interior, do intímo de cada um, ao nível dos vicios que foram se instalando de forma sorrateira e subtil e que nos aprisionam, impedindo-nos de voar e responder ao apelo de Cristo : Sede Santos e fazei dos outros Santos !
Diz o Papa, nessa carta:
"Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz."
Essa carta, a propósito, desse acontecimento singular, faz algumas considerações que não podem deixar de ser interpretadas como um apelo, um apelo de Pedro que nos interpela a todos os baptizados.
Trata-se um pedido de ajuda, de um alerta que nos diz: basta das nossas coisinhas, do nosso mundinho, dos nossos esquemas onde os nossos pecados, egoísmos, defeitos, falhas têm sempre um lugar garantido.
Basta, já chega da mediocridade e da tibieza da nossa vida espiritual. Há que dar e fazer mais e melhor. Há que morrer na cruz, para a carne, para ressuscitar no espírito.
Hoje, o Demónio e os amigos do mal têm o mundo bem dominado, bem controlado, não só ao nível dos governos, das assembleias, mas, sobretudo, ao nível do interior, do intímo de cada um, ao nível dos vicios que foram se instalando de forma sorrateira e subtil e que nos aprisionam, impedindo-nos de voar e responder ao apelo de Cristo : Sede Santos e fazei dos outros Santos !
Diz o Papa, nessa carta:
"O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais."
"Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz."
A melhor forma de estarmos unidos ao Santo Padre, de proclamarmos que só Deus é a solução para a mesquinhez das nossas vidas é ser-lhe fiel, cumprindo o dever de cada momento, privilegiando a oração e os meios espirituais como armas poderosas e invencíveis contra nós próprios e contra os inimigos do Céu.
Seria bom que a meditação desta carta contribuisse de forma radical e irreversível para uma mudança na minha e na nossa vida de cristãos que se pretendem activos e não adormecidos.
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A oração, fundamento da Graça e da acção
"Vida interior. Santidade nas tarefas usuais, santidade nas coisas pequenas, santidade no trabalho profissional, nas canseiras de todos os dias...; santidade para santificar os outros.
(..)
E penso, efectivamente, que correm um sério risco de se extraviarem os que se lançam à acção – ao activismo – prescindindo da oração, do sacrifício e dos meios indispensáveis para conseguir uma piedade sólida: a frequência dos Sacramentos, a meditação, o exame de consciência, a leitura espiritual, a convivência assídua com a Virgem Santíssima e com os Anjos da Guarda...
Tudo isto contribui, além disso, com uma eficácia insubstituível, para que o caminho do cristão seja tão agradável, porque da sua riqueza interior jorram a doçura e a felicidade de Deus como o mel do favo.
Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente. Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes.
Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo."
In Amigos de Deus, 18–19 S.José Maria Escrivá de Balaguer.
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sexta-feira, 13 de março de 2009
Capela Sedes Sapientiae
Recentemente tive oportunidade de conhecer a nova capela da Universidade Católica denominada capela Sedes Sapientiae, localizada na cave do Edifício da Biblioteca.
Fiquei deslumbrado pelo aspecto limpo, tosco, mas ao mesmo tempo sereno e muito convidativo à oração.
Gosto muito do uso do mármore nas capelas e, neste caso, a centralidade do Sacrário por detrás do altar, a luz de presença e, ao lado, a bonita imagem, penso que, em madeira, da Santíssima Virgem, ao lado do sacrário é muito apelativa.
Quem puder, passe por lá e veja se não tenho razão..
Fiquei deslumbrado pelo aspecto limpo, tosco, mas ao mesmo tempo sereno e muito convidativo à oração.
Gosto muito do uso do mármore nas capelas e, neste caso, a centralidade do Sacrário por detrás do altar, a luz de presença e, ao lado, a bonita imagem, penso que, em madeira, da Santíssima Virgem, ao lado do sacrário é muito apelativa.
Quem puder, passe por lá e veja se não tenho razão..
quinta-feira, 5 de março de 2009
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