O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
O objectivo da vida
"Assim, pode-se dizer que o principal objectivo da nossa vida, para cada um de nós, é aumentar, de acordo com a nossa capacidade, o nosso conhecimento de Deus, recorrento a todos os meios de que dispomos para que esse conhecimento nos conduza a orar e a dar graças.
Fazer o que dizemos em Gloria in Excelsis: Laudamus te, benedicamus te, adoramos te, glorificamus te, gratia agimus tibi propter magnam gloriam tua. Louvamos-te, chamamos-te santo, adoramos-te, proclamamos a tua glória, agradecemos a grandiosidade do teu esplendor."
J.R.R. Tolkien
The letters of J.R.R. Tolkine, páginas 399-400. Edições Carpenter
Comunhão Eucarística
"Devemos, portanto, acreditar Nele e naquilo que disse e assumir as consequências ou rejeitá-lo e assumir as consequências. Pessoalmente, é-me dificil acredtar que alguém que tenha feito a Comunhão, ainda que uma única vez, pelo menos com a intenção certa, possa voltar arejeitá-o sem incorrer em grave culpa.
A unica cura para a fé vacilante ou esmorecida é a Comunhão. Embora sempre perfeito, completo e inviolado, o Santíssimo Sacramento não age de forma completa e eterna em todos nós. Tal como acto de fé, deve ser contínuo e crescer através do seu exercício. O efeito da frequência é elevadíssimo. Sete vezes por semana alimenta mais do que sete vezes em quando (....)"
J.R.R. Tolkien
The letters of J.R.R. Tolkien pág. 394-5.
sábado, 25 de dezembro de 2010
O fermento do sumo da uva
"Para maturar, para encontrar verdadeira e progressivamente a estrada que leva de uma religião de fachada a uma profunda união com a vontade de Deus, o homem tem necessidade da provação.
Tal como o sumo da uva deve ferementar para se tornar vinho de qualidade, assim também o homem precisa de purificações, de transformações, que, embora, sejam perigosas para ele e possam provocar a sua queda, constituem todavia caminhos indispensáveis para se encontrar a si mesmo e a Deus.
O amor é sempre um processo de purificações, de renúncias, de dolorosas transformações de nós mesmos e deste modo um caminho de maturação.
(...) mas, para chegar a esta derradeira liberdade, foi necessário um longo percurso de purificações interiores- um percurso de maturações, no qual se encontrava emboscada a tentação, o perigo da queda- e no entanto um percurso necessário".
Bento XVI. Jesus de Nazaré. Pág. 214.
Tal como o sumo da uva deve ferementar para se tornar vinho de qualidade, assim também o homem precisa de purificações, de transformações, que, embora, sejam perigosas para ele e possam provocar a sua queda, constituem todavia caminhos indispensáveis para se encontrar a si mesmo e a Deus.
O amor é sempre um processo de purificações, de renúncias, de dolorosas transformações de nós mesmos e deste modo um caminho de maturação.
(...) mas, para chegar a esta derradeira liberdade, foi necessário um longo percurso de purificações interiores- um percurso de maturações, no qual se encontrava emboscada a tentação, o perigo da queda- e no entanto um percurso necessário".
Bento XVI. Jesus de Nazaré. Pág. 214.
Perseverantia
"A purificação e o frunto andam juntos; somente através das purificações de Deus é que podemos produzir um fruto que desemboque no mistério eucarístico, levando às núpcias do homem com Deus, o objectivo final da história. (...).
Parte de tudo isto, é o "permanecer". Em João 15, 1-10, o verbo ménein (permanecer) aparece dez vezes. Aquilo que os Santos Padres chamam perseverantia- o resistir pacientemente na comunhão com o Senhor através de todas as vicissitudes da vida- aparece colocado aqui em destaque central. É fácil o entusiasmo inicial, mas a este tem de seguir-se a constância, inclusivamente nos caminhos monótonos do deserto que é preciso atravessar na vida, a paciência de avançar igualmente quando o romantismo da primeira hora diminui e resta apenas o "sim" puro e profundo da fé. É precisamente assim que se forma o vinho bom".
Bento XVI. Jesus de Nazaré. Página 330.
Um novo campo gravitacional
"É que, no mundo marcado pelo pecado, o baricentro à volta do qual gravita a nossa vida caracteriza-se pelo apego ao eu e ao "ele" impessoal.
Esta ligação deve ser rompida para se abrir a um novo amor que nos transfira para outro campo gravitacional e nos permita assim viver de um modo novo.
Neste sentido, o conhecimento de Deus não é possível sem o dom do seu amor que se tornou visível; mas também o dom deve ser aceite"
Bento XVI. "Jesus de Nazaré". Pág. 249
Meditações sobre o "Caminho"
Site com comentários aos vários pontos do livro de meditações espirituais "Caminho" de S. José Maria Escrivá de Balaguer, com muito material para oração e reflexão.
Aqui
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sábado, 18 de dezembro de 2010
A vontade de Deus
"a força da gravidade da nossa vontade arrasta-nos sempre de novo para longe da vontade de Deus, faz-nos tornar simplesmente "terra". Mas Ele acolhe-nos, atrai-nos para o alto ao encontro d'Ele e na comunhão com Ele aprendemos também a vontade de Deus.
Assim, nesta terceira petição do Pai Nosso, pedimos no fundo para nos aproximarmos sempre mais d'Ele, de modo que a vontade de Deus vença a força da gravidade do nosso egoísmo e nos torne capazes da altura a que somos chamados".
Jesus de Nazaré, Bento XVI, pág.199
Assim, nesta terceira petição do Pai Nosso, pedimos no fundo para nos aproximarmos sempre mais d'Ele, de modo que a vontade de Deus vença a força da gravidade do nosso egoísmo e nos torne capazes da altura a que somos chamados".
Jesus de Nazaré, Bento XVI, pág.199
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"Assim na terra como no Céu"
"(...) há uma vontade de Deus para se cumprir connosco e em nós, que deve tornar-se o critério do nosso querer e do nosso ser. E também a característica do "Céu" é que lá se faz a vontade de Deus infalivelmente, ou dito por outras palavras, onde se faz a vontade de Deus é Céu."
Jesus de Nazaré, Bento XVI, pág. 196.
Jesus de Nazaré, Bento XVI, pág. 196.
Venha a nós o Vosso Reino
"A primeira coisa, a coisa essencial, é um coração dócil, para que seja Deus a reinar em nós. O reino de Deus vem através do coração dócil. Este é o seu caminho. E, para o conseguir, devemos rezar sempre"
Jesus de Nazaré, Bento XVI, página 194.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Cristo 1º, e antes de tudo, no nosso corpo e nas nossas obras
"Coepit facere et docere". – Jesus começou a fazer e depois a ensinar: tu e eu temos de dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma vida dupla: não podemos ensinar o que não praticarmos. Por outras palavras, temos de ensinar o que, pelo menos, lutamos por praticar. (Forja, 694)
(...)
Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou. (Cristo que passa, 21)
S.José Maria Escrivá de Balaguer
(...)
Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou. (Cristo que passa, 21)
S.José Maria Escrivá de Balaguer
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Sinal da Cruz ante a internet
Dizia-me um amigo meu que, antes de ir à internet, benzia-se sempre e fazia o sinal de Cruz, sempre.
Dizia que era, por um lado, uma forma de afastar o Diabo da net e, por outro, uma forma de aviso para agir com prudência e humildade.
Dizia que era, por um lado, uma forma de afastar o Diabo da net e, por outro, uma forma de aviso para agir com prudência e humildade.
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