Na sua pregação e na censura aos Fariseus, Jesus Cristo deixou claro que, sem prejuízo dos actos exteriores de piedade e oferenda, o mais importante são os actos interiores.
Por isso, a 1ª e mais importante é a mortificação e o sacríficio interior de pensamentos.
Se uma alma gasta demasiado tempo em monólogos interiores e em preocupar-se excessivamente com as suas coisas pessoais, essa alma começa a afastar-se da caridade e da humildade de quem deve manter sempre a cabeça nas coisas de Deus e dos irmãos.
O monólogo interior é uma forma que o Demónio tem de preparar o terreno para futuras quedas, usando distracções para um próximo ataque, uma próxima tentação que poderá ser fatal.
O demónio é o pai da mentira, faz-nos ver coisas que, na realidade, não são. Estai alertas!
O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Santos Anjos
Além do poder da Graça Santificante, Deus colocou também ao nosso lado um Anjo da Guarda.
Com o poder da Graça Santificante e a ajuda dos Santos Anjos da Guarda poderemos vencer as tentações e subir um degrau mais em direcção à Santidade:
"Ele te dará ordem sobre ti aos seus Anjos de guardar-te em todos os teus caminhos. Te levarão nas suas mãos, para que a pedra não tropece no teu pé, pisará sobre o leão e a vibora"
Salmo 91, 11-13.
Enchamo-nos, pois, de segurança e confiança !
Com o poder da Graça Santificante e a ajuda dos Santos Anjos da Guarda poderemos vencer as tentações e subir um degrau mais em direcção à Santidade:
"Ele te dará ordem sobre ti aos seus Anjos de guardar-te em todos os teus caminhos. Te levarão nas suas mãos, para que a pedra não tropece no teu pé, pisará sobre o leão e a vibora"
Salmo 91, 11-13.
Enchamo-nos, pois, de segurança e confiança !
Etiquetas:
Anjos,
Fé e Confiança,
Tentação,
Tribulações
domingo, 25 de setembro de 2011
A humildade é a verdade
"Humilitas, a palavra latina donde deriva «humildade», tem a ver com humus, isto é, com a aderência à terra, à realidade.
As pessoas humildes vivem com ambos os pés na terra; mas sobretudo escutam Cristo, a Palavra de Deus, que ininterruptamente renova a Igreja e cada um dos seus membros".
Bento XVI
Homilia aos Jovens, Friburgo, RFA, 25 de Setembro 2011
As pessoas humildes vivem com ambos os pés na terra; mas sobretudo escutam Cristo, a Palavra de Deus, que ininterruptamente renova a Igreja e cada um dos seus membros".
Bento XVI
Homilia aos Jovens, Friburgo, RFA, 25 de Setembro 2011
Os que fazem mais mal à Igreja são os cristão tíbios
Neste ponto, não devemos calar o facto de que o mal existe.
Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja,
a agressividade.
Com uma certa autodisciplina, talvez isto se possa, em certa medida, controlar. Caso diverso e mais difícil se passa com formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.
Repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios.
Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja,
a agressividade.
Com uma certa autodisciplina, talvez isto se possa, em certa medida, controlar. Caso diverso e mais difícil se passa com formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.
Repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios.
(...)
Uma vela só pode dar luz, se se deixar consumir pela chama; permaneceria inútil, se a sua cera não alimentasse o fogo.
Uma vela só pode dar luz, se se deixar consumir pela chama; permaneceria inútil, se a sua cera não alimentasse o fogo.
Permiti que Cristo arda em vós, ainda que isto possa às vezes implicar sacrifício e renúncia. Não tenhais medo de poder perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias.
Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão.
Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo.
Papa Bento XVI
Discurso aos Jovens Friburgo em 24 de Setembro de 2011
Papa Bento XVI
Discurso aos Jovens Friburgo em 24 de Setembro de 2011
Etiquetas:
entrega e desprendimento,
mortificação,
Pecado,
Santidade,
temperança,
Virtudes
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Preparaste-me um corpo
"Na versão que a palavra do Salmo 40 recebeu na Carta aos Hebreus (Cfr Hbr 10,5-7, Sl 40, 7-9)está contida a resposta a esse desejo: o desejo de que a Deus seja dado aquilo que nós não somos capazes de lhe dar (...).
"(...) não quiseste sacrifício nem oferenda, mas preparaste-Me um corpo".
(...)
Por outras palavras, a nossa moralidade pessoal não basta para venerar de modo justo a Deus. (...) Mas o Filho feito carne carrega em Si todos nós e, assim, dá aquilo que nós, sozinhos, não podemos dar."
(...)
Este lado existencial da nova concepção de culto e de sacrifício torna-se particularmente claro no capítulo 12 (v.1) da Carta aos Romanos "Por isso vos exorto, irmãos, (..), a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus. Seja este o vosso verdadeiro culto"
(...) Paulo pressupõe aqui, sem dúvida, que este novo culto dos cristãos, no qual eles mesmos são o "sacrifício vivo e santo", seja possível apenas pela participação no amor corporizado de Jesus Cristo, aquele amor que, por meio do poder da sua santidade, supera toda a nossa insuficência".
(...)
"(...) não quiseste sacrifício nem oferenda, mas preparaste-Me um corpo".
(...)
Por outras palavras, a nossa moralidade pessoal não basta para venerar de modo justo a Deus. (...) Mas o Filho feito carne carrega em Si todos nós e, assim, dá aquilo que nós, sozinhos, não podemos dar."
(...)
Este lado existencial da nova concepção de culto e de sacrifício torna-se particularmente claro no capítulo 12 (v.1) da Carta aos Romanos "Por isso vos exorto, irmãos, (..), a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus. Seja este o vosso verdadeiro culto"
(...) Paulo pressupõe aqui, sem dúvida, que este novo culto dos cristãos, no qual eles mesmos são o "sacrifício vivo e santo", seja possível apenas pela participação no amor corporizado de Jesus Cristo, aquele amor que, por meio do poder da sua santidade, supera toda a nossa insuficência".
(...)
Quanto mais o homem (...) se torna resposta a Deus com toda a sua vida, tanto mais realiza o culto justo."
Bento XVI
Jesus de Nazaré II, páginas 191, 192 e 193.
Bento XVI
Jesus de Nazaré II, páginas 191, 192 e 193.
Por outras palavras, o Papa salienta o facto dos sacrifícios anteriores já não servirem, como não serviram antes e que agora há um novo sacrifício, o do próprio Jesus Cristo e que se nós quisermos comungar de Deus, temos que oferecer o nosso corpo e a nossa vida para que Cristo a torne no Seu corpo e na Sua vida, através do sacrifício:
- Nós sacrificamo-nos para poder receber e participar no sacrifício maior de Cristo.
"O dom que Jesus faz de Si mesmo (...) é, por conseguinte, o verdadeiro culto, o verdadeiro sacrifício"
Idem. Pág. 194
Etiquetas:
Coerência de vida,
Cruz,
mortificação,
temperança
"Permanecei no meu Amor"
"Permanecei no meu Amor" (ver minuto 2,00 a 2,15)
Etiquetas:
entrega e desprendimento,
Fidelidade,
Perseverança
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Na fidelidade às circunstâncias concretas lavra-se a santidade e o apostolado
"Como a ajuda de Deus não nos pode faltar, cada um receberá com sobreabundância a graça necessária para ser fiel nas suas circunstâncias concretas. (...)
E é nessa resposta diária onde temos de nos manter fidelissímos, já que aí se lavra a santidade pessoal e se assentam as bases da eficácia apostólica".
D.Javier Echevarria, Prelado Bispo do Opus Dei, in Carta Pastoral de Setembro de 1994
Etiquetas:
Apostolado,
Horário,
Pequenas Coisas,
Santidade
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Mortificação contínua
"A mortificação tem de ser contínua, como o bater do coração: assim teremos domínio sobre nós próprios e viveremos com os outros a caridade de Jesus Cristo".
Ponto 518 Forja S. José Maria Escrivá de Balaguer
Ponto 518 Forja S. José Maria Escrivá de Balaguer
Etiquetas:
caridade,
Cruz,
mortificação,
Presença de Deus
Fugir da Cruz é auto-destruir-se
No dia da Exaltação da Santa Cruz, recordo aqui as palavras que de improviso o Papa João Paulo II disse, no final da Via Sacra, de 1994, no Coliseu de Roma.
Com voz alta e apertando as mãos com força, vociferou o seguinte
"Todo o homem que foge da Cruz e não a leva na sua vida, procura a sua auto-destruição !"
Com voz alta e apertando as mãos com força, vociferou o seguinte
"Todo o homem que foge da Cruz e não a leva na sua vida, procura a sua auto-destruição !"
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O nosso dia é a nossa cruz entegue na Eucarístia
«Com efeito, todas as suas obras –afirma a propósito dos leigos a Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II –, as suas orações e iniciativas apostólicas, a vida conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso espiritual e corporal, se se cumprem no Espírito, e inclusivamente as agruras da vida se são suportadas com paciência, convertem-se em sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo (cfr. 1 Pe 2, 5), os quais são piedosamente oferecidos na celebração da Eucaristia juntamente com a oblação do Corpo de Nosso Senhor».
Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 34.
Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 34.
Etiquetas:
Cruz,
entrega e desprendimento,
Eucarístia,
mortificação
Família e Matrimónio, caminho de santidade, na entrega e na caridade
O trabalho, a convivência, a relação quotidiana nas actividades mais transcendentes ou mais ordinárias, constituem a trama do exercício das virtudes que impregnam toda a vida doméstica.
A constância em levar por diante as próprias ocupações, a serenidade e afabilidade no trato com os outros, a sinceridade para reconhecer os próprios erros, a capacidade de compreender e perdoar, a fortaleza para corrigir os defeitos pessoais, a paciência consigo próprio e com os outros, o optimismo para ajudar a superar-se… são virtudes que, apoiando-se na fé, esperança e caridade, traduzem na vida dos filhos de Deus o quotidiano desenrolar da vida familiar.
Assim se expressa S. Josemaria: «A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço por sustentar, manter e melhorar economicamente a família, as relações com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas e correntes que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar» Cfr. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 23.
Certamente qualquer comunicação de palavras e outras acções entre os cônjuges pode expressar a sua recíproca entrega e a positiva acção de serviço à vida: um sorriso, o olhar, uma amabilidade, uma palavra, um gesto, um serviço…
«Para santificar cada jornada, é necessário exercitar muitas virtudes cristãs, as teologais em primeiro lugar e, depois, todas as outras: a prudência, a lealdade, a sinceridade, a humildade, a laboriosidade, a alegria…» Cfr. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 23.
Todo o baptizado deve viver o próprio sacerdócio convertendo a sua existência num culto agradável a Deus Pai. «E como do sacramento derivam para os cônjuges o dom e a obrigação de viver quotidianamente a santificação recebida, assim nesse mesmo sacramento se fundamentam a graça e o dever de transformar toda a sua vida num contínuo sacrifício espiritual» Cfr João Paulo II, Exort. apost. Familiaris consortio, 21-XI-1981, n. 56.
Existe portanto uma característica específica do sacerdócio comum dos esposos cristãos: o modo peculiar de fazer da sua própria existência uma oferta espiritual.
(...) De agora em diante cada um deles não poderá viver a oferenda da sua existência a não ser como esposo e esposa e, portanto, como pai ou mãe, pelo menos potencialmente.
Por outras palavras, os cônjuges cristãos não podem viver a oferenda das próprias vidas a não ser no exercício da missão de esposos e pais, própria da sua identidade dentro do Povo de Deus. As virtudes humanas e cristãs fá-los-ão viver a vontade concreta de Deus em todas as actividades e deveres próprios, e descobrir neles a resposta de entrega como oferta grata a Deus por Jesus Cristo.
Toda a vida é, por conseguinte, exercício deste sacerdócio, e toda a vida estará cheia pela entrega ao cônjuge e aos filhos. Este é o seu modo peculiar e eficaz de construir a cidade dos homens e a cidade de Deus. Qualquer outra actividade ou ocupação, trabalho, descanso, vida de piedade e de relação social, encontra-se em estreita unidade com a ocupação fundamental que Deus estabeleceu como centro das suas vidas.
«Mas não esqueçam que o segredo da felicidade conjugal está no quotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria íntima que dá a chegada ao lar; está no convívio carinhoso com os filhos; no trabalho de todos os dias, em que colabora toda a família; no bom humor perante as dificuldades, que é preciso encarar com desportivismo» Josemaria Escrivá, Temas Actuais do Cristianismo. n. 91.D. Francisco Gil Hellín
Daqui
A constância em levar por diante as próprias ocupações, a serenidade e afabilidade no trato com os outros, a sinceridade para reconhecer os próprios erros, a capacidade de compreender e perdoar, a fortaleza para corrigir os defeitos pessoais, a paciência consigo próprio e com os outros, o optimismo para ajudar a superar-se… são virtudes que, apoiando-se na fé, esperança e caridade, traduzem na vida dos filhos de Deus o quotidiano desenrolar da vida familiar.
Assim se expressa S. Josemaria: «A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço por sustentar, manter e melhorar economicamente a família, as relações com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas e correntes que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar» Cfr. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 23.
Certamente qualquer comunicação de palavras e outras acções entre os cônjuges pode expressar a sua recíproca entrega e a positiva acção de serviço à vida: um sorriso, o olhar, uma amabilidade, uma palavra, um gesto, um serviço…
«Para santificar cada jornada, é necessário exercitar muitas virtudes cristãs, as teologais em primeiro lugar e, depois, todas as outras: a prudência, a lealdade, a sinceridade, a humildade, a laboriosidade, a alegria…» Cfr. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 23.
Todo o baptizado deve viver o próprio sacerdócio convertendo a sua existência num culto agradável a Deus Pai. «E como do sacramento derivam para os cônjuges o dom e a obrigação de viver quotidianamente a santificação recebida, assim nesse mesmo sacramento se fundamentam a graça e o dever de transformar toda a sua vida num contínuo sacrifício espiritual» Cfr João Paulo II, Exort. apost. Familiaris consortio, 21-XI-1981, n. 56.
Existe portanto uma característica específica do sacerdócio comum dos esposos cristãos: o modo peculiar de fazer da sua própria existência uma oferta espiritual.
(...) De agora em diante cada um deles não poderá viver a oferenda da sua existência a não ser como esposo e esposa e, portanto, como pai ou mãe, pelo menos potencialmente.
Por outras palavras, os cônjuges cristãos não podem viver a oferenda das próprias vidas a não ser no exercício da missão de esposos e pais, própria da sua identidade dentro do Povo de Deus. As virtudes humanas e cristãs fá-los-ão viver a vontade concreta de Deus em todas as actividades e deveres próprios, e descobrir neles a resposta de entrega como oferta grata a Deus por Jesus Cristo.
Toda a vida é, por conseguinte, exercício deste sacerdócio, e toda a vida estará cheia pela entrega ao cônjuge e aos filhos. Este é o seu modo peculiar e eficaz de construir a cidade dos homens e a cidade de Deus. Qualquer outra actividade ou ocupação, trabalho, descanso, vida de piedade e de relação social, encontra-se em estreita unidade com a ocupação fundamental que Deus estabeleceu como centro das suas vidas.
«Mas não esqueçam que o segredo da felicidade conjugal está no quotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria íntima que dá a chegada ao lar; está no convívio carinhoso com os filhos; no trabalho de todos os dias, em que colabora toda a família; no bom humor perante as dificuldades, que é preciso encarar com desportivismo» Josemaria Escrivá, Temas Actuais do Cristianismo. n. 91.D. Francisco Gil Hellín
Daqui
Etiquetas:
caridade,
entrega e desprendimento,
família,
Virtudes
domingo, 11 de setembro de 2011
Dar o primado a Deus
No Pai Nosso pedimos que seja santificado o Seu nome,
que venha o Seu reino, que se cumpra a Sua vontade.
É, acima de tudo, o primado de Deus que devemos recuperar
no nosso mundo e na nossa vida,
porque é este primado que permite descobrirmos
a verdade do que somos, e é no conhecer e seguir a vontade de Deus
que encontramos o nosso verdadeiro bem.
Dar tempo e espaço a Deus, para que seja o centro vital da nossa existência.
Bento XVI
11 de Setembro de 2011
que venha o Seu reino, que se cumpra a Sua vontade.
É, acima de tudo, o primado de Deus que devemos recuperar
no nosso mundo e na nossa vida,
porque é este primado que permite descobrirmos
a verdade do que somos, e é no conhecer e seguir a vontade de Deus
que encontramos o nosso verdadeiro bem.
Dar tempo e espaço a Deus, para que seja o centro vital da nossa existência.
Bento XVI
11 de Setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Oração o motor do apostolado
"Nos tempos de meditação diante do Sacrário, falemos com o Senhor dos nossos amigos, dos nossos familiares, dos nossos conhecidos, pedindo para eles tudo o que precisarem.
Façamos os nossos planos de apostolado com Jesus e junto de Jesus, que, assim, irão para a frente: desde as iniciativas mais comuns, talvez aparentemente pequenas – e nada é pequeno quando se trata do bem espiritual de uma alma – até aos projectos de maior envergadura, que aspiram a devolver à sociedade um profundo sentido cristão.
Voltemos a pôr em prática o conselho de S. Josemaria: «antes de falar com as almas de Deus, falemos com Deus das almas».
Pedes em cada dia pelas pessoas que encontras?
Esforças-te por travar novas amizades, intensificar o relacionamento com os que já são teus amigos?"
D.Javier Echevarria
Carta Pastoral de Setembro de 2011
Façamos os nossos planos de apostolado com Jesus e junto de Jesus, que, assim, irão para a frente: desde as iniciativas mais comuns, talvez aparentemente pequenas – e nada é pequeno quando se trata do bem espiritual de uma alma – até aos projectos de maior envergadura, que aspiram a devolver à sociedade um profundo sentido cristão.
Voltemos a pôr em prática o conselho de S. Josemaria: «antes de falar com as almas de Deus, falemos com Deus das almas».
Pedes em cada dia pelas pessoas que encontras?
Esforças-te por travar novas amizades, intensificar o relacionamento com os que já são teus amigos?"
D.Javier Echevarria
Carta Pastoral de Setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Ser jumento
Jesus Cristo, na entrada triunfal em Jerusalém, faz do seu trono um jumentinho para que se cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta "Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso, montado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho da que leva o seu jugo" Cfr Mateus, 29, 4.
Se queremos que Cristo nos guie e nos acompanhe em cada dia temos que nos fazer como o jumentinho dócil, humilde e obediente.
Fazer-se criança diante de Deus
Quem quiser ser adulto diante de Deus, faça-se criança!
"Deixai as crianças e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o reino dos céus"
S.Mateus, 19, 14.
Fazer-se criança diante de Deus significa saber que nada somos e que nada podemos, até para as coisas mais básicas do dia-a-dia e que, por isso, precisamos de dar a mão a Deus, de pedir-lha e de dar-lha.
"Senhor ajuda-me em tudo, fica comigo em tudo o que faço porque sozinho só faço disparates"
Por outro lado, fazer-se criança significa selvaticamente sincero com Ele contando-lhe inclusive os pensamentos e ideias mais abjectos que nos possam passar pela cabeça porque uma criança nada esconde dos seus pais.
Fazer-se criança significa também amar a Deus de forma simples e autêntico, pedindo-lhe um abraço, oferecendo uma flor a N.Sra, entregando um tempo de trabalho, uma mortificação, pondo aos seus pés um sacrifício ou um pormenor de atenção e carinho para com os outros.
"Deixai as crianças e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o reino dos céus"
S.Mateus, 19, 14.
Fazer-se criança diante de Deus significa saber que nada somos e que nada podemos, até para as coisas mais básicas do dia-a-dia e que, por isso, precisamos de dar a mão a Deus, de pedir-lha e de dar-lha.
"Senhor ajuda-me em tudo, fica comigo em tudo o que faço porque sozinho só faço disparates"
Por outro lado, fazer-se criança significa selvaticamente sincero com Ele contando-lhe inclusive os pensamentos e ideias mais abjectos que nos possam passar pela cabeça porque uma criança nada esconde dos seus pais.
Fazer-se criança significa também amar a Deus de forma simples e autêntico, pedindo-lhe um abraço, oferecendo uma flor a N.Sra, entregando um tempo de trabalho, uma mortificação, pondo aos seus pés um sacrifício ou um pormenor de atenção e carinho para com os outros.
domingo, 4 de setembro de 2011
O apostolado é condição da nossa salvação
"Eis o que diz o Senhor: «A ti, filho de homem, Eu constituí-te sentinela da casa de Israel. Deves ouvir a palavra que sai da minha boca e adverti-los, da minha parte.
Se Eu digo ao ímpio que vai morrer e tu não lhe falas para o pôr de sobreaviso contra a sua má conduta, ele perecerá em razão do próprio pecado; mas é a ti que Eu pedirei contas do seu sangue.
Mas, se advertes o pecador para o afastar do mau caminho e ele não se converte, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu salvarás a tua vida."
Ezeq. 33,7-9
Se Eu digo ao ímpio que vai morrer e tu não lhe falas para o pôr de sobreaviso contra a sua má conduta, ele perecerá em razão do próprio pecado; mas é a ti que Eu pedirei contas do seu sangue.
Mas, se advertes o pecador para o afastar do mau caminho e ele não se converte, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu salvarás a tua vida."
Ezeq. 33,7-9
Comunhão e morte para nós próprios
A comunhão é um alimento que nos leva a ter forças para enfrentar a morte de nós mesmos.
Quem quiser se salvar, deve morrer para si mesmo, diz-se no Evangelho.
Morrer para si mesmo na entrega e disponibilidade aos outros, na contenção verbal, na temperança, na prudência.
Quem quiser se salvar, deve morrer para si mesmo, diz-se no Evangelho.
Morrer para si mesmo na entrega e disponibilidade aos outros, na contenção verbal, na temperança, na prudência.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Perder a vida sempre e todos os dias
"A boa notícia é que a santidade nos é oferecida todos os dias"
Pedro Pinto, "O Povo"
"Não é fácil viver assim.
Não é fácil perder a vida para a ganhar, porque a cada momento ressurge a tentação de ganhar a vida por si mesmo.
Vivendo a vida, repugna perdê-la.
Esta entrega tem de ser renovada a cada instante.
Aquela vida que perdemos hoje de manhã tem de ser perdida outra vez agora. Por causa d'Ele. Até a salvar de vez".
João César das Neves “Perder a Vida” DN
João César das Neves “Perder a Vida” DN
Etiquetas:
entrega e desprendimento,
luta interior,
mortificação,
Perseverança
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Etiquetas
- Acção (4)
- Acção de Graças (2)
- Advento (12)
- Alegria (33)
- Algarve (3)
- Amor de Deus (148)
- Anjos (1)
- Ano da Fé (5)
- Ano Paulino (3)
- Apostolado (73)
- Aridez (45)
- Ascensão (3)
- Assunção da Virgem (1)
- baptismo (3)
- caridade (143)
- caridade (murmurações) (5)
- caridade (saber ouvir) (1)
- Chagas de Cristo (2)
- Coerência de vida (71)
- comunhão dos santos (4)
- Confissão (7)
- conversão (47)
- Cruz (91)
- Devoções (1)
- Doutrina social da Igreja (2)
- entrega e desprendimento (159)
- Espírito Santo (13)
- Eucarístia (76)
- Exame de consciência (31)
- família (9)
- Fé e Confiança (92)
- Fidelidade (9)
- Filiação Divina (22)
- fortaleza (21)
- generosidade (26)
- Graça Santificante (3)
- Horário (40)
- Humanidade Santíssima do Senhor (3)
- Humildade (78)
- Igreja Católica (3)
- Infância Espiritual (15)
- jaculatorias (27)
- Jejum (20)
- Jesus Cristo (33)
- João Paulo II; caridade (1)
- Língua (9)
- luta interior (139)
- mansidão (1)
- Maria (72)
- Metanoia (23)
- Morte (1)
- mortificação (110)
- Oferecimento de obras (31)
- Oração (143)
- Ordem (45)
- Paciência (11)
- Paz (16)
- Pecado (63)
- Penitência (87)
- Pentecostes (2)
- Pequenas Coisas (53)
- Perseverança (71)
- piedade (22)
- Presença de Deus (59)
- primeiro mandamento (41)
- Prudência (15)
- Pureza (42)
- Quaresma (17)
- Recomeçar (23)
- Rectidão de Intenção (8)
- S.José (4)
- S.Nuno de Santa Maria (5)
- Sagrado Coração de Jesus (6)
- Santidade (72)
- Santificação do Trabalho (107)
- sofrimento (8)
- temperança (42)
- Tempo da noite (2)
- Tentação (113)
- Terço da Misericórdia (10)
- Tibieza (23)
- Tribulações (89)
- Via Sacra (2)
- Virtudes (9)
- Vontade de Deus (39)
Arquivo do blogue
-
▼
2011
(235)
-
▼
setembro
(19)
- Mortificação interior
- Santos Anjos
- A humildade é a verdade
- Os que fazem mais mal à Igreja são os cristão tíbios
- Preparaste-me um corpo
- "Permanecei no meu Amor"
- A santificação do trabalho
- Na fidelidade às circunstâncias concretas lavra-se...
- Mortificação contínua
- Fugir da Cruz é auto-destruir-se
- O nosso dia é a nossa cruz entegue na Eucarístia
- Família e Matrimónio, caminho de santidade, na ent...
- Dar o primado a Deus
- Oração o motor do apostolado
- Ser jumento
- Fazer-se criança diante de Deus
- O apostolado é condição da nossa salvação
- Comunhão e morte para nós próprios
- Perder a vida sempre e todos os dias
-
▼
setembro
(19)