quinta-feira, 6 de setembro de 2012

De braços abertos


"Ao morrer, Jesus estende os braços. E
ste é, antes de mais, o gesto da Paixão: deixa-se cravar na Cruz por nós, para nos dar a Sua vida.
Mas os braços estendidos são ao mesmo tempo a atitude do orante, uma posição que o sacerdote assume quando, na oração, estende os braços: Jesus transformou a paixão, o Seu sofrimento e a Sua morte em oração, num ato de amor a Deus e aos homens.
Por isso os braços estendidos de Cristo crucificado são também um gesto de abraço, com o qual Ele nos atrai a Si, com o qual Ele nos quer apertar entre os Seus braços, com Amor.
Assim, Ele é imagem do Deus vivo, é o próprio Deus, e podemos pôr-nos nas Suas mãos".

Bento XVI, Homilia em Mariazell, 8-IX-2007

 

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