"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração";
Romanos 12:10-12
O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
Lutar com Maria
"A passagem do livro do Apocalipse apresenta a visão da luta entre a mulher e o dragão.
A figura da mulher, que representa a Igreja, é por um lado gloriosa, triunfante, e por outro ainda se encontra em dificuldade.
De fato, assim é a Igreja: se no Céu já está associada com a glória de seu Senhor, na história enfrenta constantemente as provações e desafios que supõe o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de todos os tempos.
E, nesta luta que os discípulos de devem enfrentar – todos nós, todos os discípulos de Jesus devemos enfrentar esta luta -, Maria não os deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre conosco. Sempre caminha conosco, está connosco.
Maria também, em certo sentido, compartilha esta dupla condição.
Ela, é claro, entrou definitivamente na glória do Céu. Mas isso não significa que Ela esteja longe, que esteja separada de nós; na verdade, Maria nos acompanha, luta connosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal.
A oração com Maria, especialmente o Terço – atenção: o Terço!
Rezais o Terço todos os dias?
Mas, não sei não... [os fiéis gritam: sim!]
Sério?
Bem, a oração com Maria, especialmente o Terço, também tem essa dimensão “agonística”, ou seja, de luta, uma oração que dá apoio na luta contra o maligno e seus aliados.
O Terço também nos sustenta nesta batalha"
Homília do Papa Francisco na solenidade da Assunção de Maria ao Céu de 15-8-2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Maria dá Cristo à luz em nós
Maria dará Cristo à luz em nós, na medida em que vivermos despreocupados de nós mesmos e preocupados com os outros, como Jesus, que nunca se preocupou consigo mesmo, com o tempo para comer, para dormir ou para descansar.
Na medida em que formos como Cristo que se sacrificou sem queixas, sem lamentos, sem amarguras, sem ameaças, e, ao mesmo tempo, deu esperança e alento aos outros.
Na medida em que amarmos como Cristo amou, inventando mil formas e maneiras para expressar esse amor, entregando a sua vida e o seu prestígio pelos seus «amigos»; se passarmos pela vida, como Jesus, «fazendo o bem a todos».
Em que consiste a maternidade espiritual de Maria? Em que a Mãe nos ajuda a encarnar, gerar e dar à luz em nós, esse Cristo que amou até ao extremo.
Ignacio Larrañaga
In O silêncio de Maria, ed. Paulinas
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Fazei sacrifícios pelos pecadores
«Devemos orar e sacrificarmo-nos
pelos que se deixam arrastar
e se separam do verdadeiro Corpo Místico de Cristo,
que é a Igreja,
para que regressem ao bom caminho,
porque Deus não quer que o pecador se perca,
mas que se converta e viva.
Este é o motivo por que Nossa Senhora
tanto nos recomendou a oração e o sacrifício
pela conversão dos pecadores:
“Rezai, rezai muito
e fazei sacrifícios pelos pecadores.
Vão muitas almas para o Inferno,
por não haver quem se sacrifique
e peça por elas”.» Agosto de 1917
Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus | + 2005
Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 3
pelos que se deixam arrastar
e se separam do verdadeiro Corpo Místico de Cristo,
que é a Igreja,
para que regressem ao bom caminho,
porque Deus não quer que o pecador se perca,
mas que se converta e viva.
Este é o motivo por que Nossa Senhora
tanto nos recomendou a oração e o sacrifício
pela conversão dos pecadores:
“Rezai, rezai muito
e fazei sacrifícios pelos pecadores.
Vão muitas almas para o Inferno,
por não haver quem se sacrifique
e peça por elas”.» Agosto de 1917
Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus | + 2005
Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 3
domingo, 11 de agosto de 2013
A sua firmeza nos guardará
«Abandonemo-nos a Deus
e Ele nos dirigirá e orientará:
se somos cegos
a Sua luz nos guiará,
se somos débeis
a Sua fortaleza nos sustentará,
se somos inconstantes
a Sua firmeza nos guardará.»
Beata Josefina de Jesus Crucificado,
Conselhos, 24-2
e Ele nos dirigirá e orientará:
se somos cegos
a Sua luz nos guiará,
se somos débeis
a Sua fortaleza nos sustentará,
se somos inconstantes
a Sua firmeza nos guardará.»
Beata Josefina de Jesus Crucificado,
Conselhos, 24-2
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entrega e desprendimento,
fortaleza,
luta interior,
Perseverança
O Amor de Deus dá sentido a tudo
"Qual é para ti a realidade mais importante, mais preciosa, a realidade que atrai o meu coração como um iman?
Posso dizer que é o amor de Deus?
Alguém pode-me responder dizendo: ...
- Padre, mas eu sou uma pessoa que trabalha que tem família, para mim a realidade mais importante é sustentar a família, o trabalho...
Sim mas qual é a força que faz estar unida a família?
É precisamente o amor de Deus que dá sentido aos pequenos compromissos diários e também ajuda a enfrentar as grandes provações.
Este é o verdadeiro tesouro do Homem."
(...)
"E o amor de Deus continuou o Papa não algo de vago, ou um sentimento genérico;
o amor de Deus tem um nome e um rosto:
- Jesus Cristo.
É um amor que dá valor e beleza a tudo o mais: à família, ao trabalho, ao estudo, à amizade, à arte a cada iniciativa humana"
"E dá sentido também às experiências negativas, porque nos permite de andar para além, de não ficar prisioneiros do mal, mas faz-nos seguir em frente, abre-nos sempre à esperança, ao horizonte final da nossa peregrinação.
"E dá sentido também às experiências negativas, porque nos permite de andar para além, de não ficar prisioneiros do mal, mas faz-nos seguir em frente, abre-nos sempre à esperança, ao horizonte final da nossa peregrinação.
Assim, também as canseiras e as quedas encontram um sentido."
Papa Francisco
Angelus de 11 de Agosto de 2013
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Tribulações
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Exame de consciência, segundo S.Inácio de Loyola
Segundo o esquema de Santo Inácio, o modo de fazer o exame de consciência tem cinco passos:
1) dar graças a Deus pelos benefícios recebidos; 2) pedir graça para conhecer as nossas falhas e libertarmo-nos delas; 3) tomar consciência dos nossos pensamentos, palavras e obras desde o início do período que queremos avaliar (por exemplo, desde o levantar); pode facilitar dividir este tempo em pequenas parcelas (por exemplo, hora por hora, ou conforme os sítios por onde passámos ao longo do dia); 4) pedir perdão a Deus pelas nossas faltas; 5) propor emenda, com a sua graça. 1 e 2) Nos dois primeiros passos entramos explicitamente em oração. Na espiritualidade inaciana, o exame de consciência é um momento de oração, é relação explícita com Deus. Caso contrário, torna-se numa auto-análise e a referência que tomamos para confrontar a nossa vida pode ser bastante relativa. No primeiro passo crescemos em gratidão e aumenta a nossa consciência do amor de Deus por nós. Só assim é possível olhar para as nossas faltas com o sentido de não correspondência ao amor de Deus, em vez de um olhar moralizador de quem toma as faltas como infracções de regras (não corresponder à amizade de um amigo é muito diferente de infringir regras de trânsito!). 3) O terceiro passo é vital para que vivamos como pessoas conscientes e não como autómatos. Quantas vezes chegamos ao fim do dia e não nos lembramos do que almoçámos? Pois é... e tantas outras coisas há que, no meio da confusão e das coisas que se sucedem umas às outras, acabam por nos escapar. Como é que podemos dizer que vivemos a 100% se há coisas que nos acontecem ou que fazemos sem darmos por elas? Ao olhar a nossa vida, aqui, a referência é Deus, que podemos conhecer sempre cada vez mais através da oração, do conhecimento da Palavra de Deus, dos mandamentos da lei de Deus e da Igreja. 4) Depois, o pedido de perdão liberta-nos da arrogância de sermos nós próprios a nossa referência. Procuramos aqui fortalecer a relação com Deus e está presente o desejo de que nesta relação possamos corresponder ao amor que Ele tem por nós. 5) Por fim, com o quinto passo tomamos as rédeas da nossa vida. Esta oração tem consequências práticas. Somos nós que decidimos como queremos agir e como queremos corrigir aquilo que nos parece que está mal. Aqui o conselho é de que tenhamos paciência e não querer corrigir tudo de uma vez – nem todas as faltas, nem de uma só vez. Aos poucos, com pequenos passos, mas firmes. E no dia seguinte, ao fazer o exame de consciência, olhar estes propósitos e ver como têm tido efeito, ou não, para continuar ou afinar o nosso “remédio”. | |
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