"Muitos de vós conheceis a tradição – até a tereis vivido pessoalmente – de bastantes cristãos que, ao longo deste mês, procuram oferecer flores a Nossa Senhora: essas pequenas flores dos nossos propósitos, essas violetas humildes e escondidas que apanhamos ao longo do dia 2.
São os ensinamentos que o nosso Padre continuamente nos transmitiu. Desde sempre nos garantiu que a nossa vida se pode comparar, sendo nós homens duros e fortes, à de um miúdo pequeno a quem levam a passear pelo campo – tereis visto tantas vezes a cena – e apanha uma florinha aqui, outra ali e outras… Flores pequenas e simples, que passam despercebidas aos adultos, mas que ele, como é criança, vê, e junta-as até fazer um ramalhete, para oferecer à mãe, que olha para ele com ternura 3.
(...)
D. Álvaro concretizava: «Que flores vamos levar à nossa Mãe, neste mês de maio? Transmito-vos o conselho do nosso Fundador, que sempre nos ensinou a pôr em prática, quando nos recomendava que oferecêssemos a Maria rosas pequenas, as da vida corrente, comuns, mas cheias do perfume do sacrifício e do amor
. Tentaremos assim viver com mais vontade – mais amor – os nossos deveres de cada
momento: na fidelidade aos compromissos divinos que nos unem a Deus e à Obra, na santa preocupação pelos nossos irmãos e por todas as almas, no cumprimento das obrigações próprias do estado de cada um, na realização de um trabalho profissional exigente e ordenado» 8.
2. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 19-III-1958.
3. S. Josemaria, Carta 24-III-1930, n. 13.
8. D. Álvaro, Carta, 1-V-1984. A citação de S. Josemaria corresponde à sua oração pessoal na Villa de Guadalupe, a 20 de maio de 1970.
Carta Pastoral de D. Javier Echevarria de Maio de 2014
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