sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A pornografia mata o amor

(...) em vida, porém, a pornografia deixa sequelas emocionais seriíssimas nas pessoas, de modo que se pode dizer que ela realmente mata a capacidade humana de amar. Olhando para o homem, é possível notar algo que o distingue de todos os animais: a capacidade que ele tem de se contrariar. Os animais podem ser contrariados – quando, por exemplo, um macho deseja uma fêmea, mas outro, mais forte que ele, o impede de acasalar –, mas não são capazes de fazer isso voluntariamente, pelo bem do outro, como o homem é capaz.
Com o vício, todavia, essa capacidade humana fica tremendamente comprometida. A pessoa que vê pornografia excessivamente e se masturba com frequência perde a própria força de vontade. Na medida em que cresce a dependência, as pessoas chegam a se masturbar sem sequer sentirem prazer.
Como, para proteger o organismo, os receptores dos neurônios bloqueiam a passagem de dopamina, cada ato sexual é cada vez menos satisfatório. É por isto que, depois de uma "farra masturbatória", os jovens ficam extremamente nervosos: já que não conseguiram o prazer fácil que desejavam, eles se iram.
Fechadas em si mesmas e transformadas por uma visão completamente distorcida de sexualidade, as pessoas chegam a se tornar incapazes de uma relação sadia com os outros.
O próprio relacionamento conjugal é abalado. Aos esposos adictos se seguem esposas tristes e inseguras.
As mulheres veem, com toda a clareza, que não conseguem ter a beleza das atrizes pornográficas, que têm o seu corpo baseado em mentiras, cirurgias plásticas e montagens de computador.
Os maridos, por sua vez, acostumados à ilusão inventada pela indústria pornográfica, passam a sofrer de problemas como impotência e disfunção, prejudicando deveras o seu casamento.
A pornografia realmente mata o amor, desumaniza o ser humano. Que tenhamos, pois a coragem de assumir a doença e buscar a restauração.
Corações ao alto!

Padre Paulo Ricardo

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