“Neste tempo quaresmal, contemplemos com devoção a imagem
do crucifixo: esse é o símbolo da fé cristã, é o emblema de Jesus,
morto e ressuscitado por nós.
Façamos de modo que a cruz marque as
etapas do nosso caminho quaresmal para compreender sempre mais a
gravidade do pecado e o valor do sacrifício com o qual o Redentor nos
salvou”.
Jesus a caminho de Jerusalém, onde deverá sofrer a condenação à morte
por crucificação, quer preparar os seus discípulos para este escândalo
muito forte para a fé deles e, ao mesmo tempo, preanunciar a sua
ressurreição, manifestando-se como o Messias, o Filho de Deus. Na
verdade, Jesus estava se demonstrando um Messias diferente do esperado:
“Não um rei poderoso e glorioso, mas um servo humilde, e
desarmado; não um senhor de grande riqueza, sinal de bênção, mas um
homem pobre que não tem onde reclinar a cabeça; não um patriarca com
numerosa descendência, mas solteiro sem casa e sem ninho.
É realmente
uma revelação de Deus de cabeça para baixo, e o sinal mais
desconcertante desta contradição é a cruz.
Mas, precisamente por meio da
cruz, Jesus chegará à gloriosa ressurreição”.
Papa Francisco
Angelus de 13-03-2017
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