terça-feira, 28 de junho de 2011

Fé e preserverança na oração

O episódio da Cananeia (Mateus 15, 21-28) a quem Jesus parece querer ignorar e a quem parece não querer fazer qualquer milagre é muito elucidativo relativamente à questão da preserverança na oração.

Mais tarde, pela reacção de Jesus se vê que, na realidade, também Ele queria realizar esse milagre, mas pretendia que daquela mulher saísse um sinal de preserverança na fé. Por isso, ignorou e deixou sem resposta ou com resposta negativa as preces e súplicas daquela mulher.

Essa mulher, porém, mantém-se firme e perseverante na oração e, por fim, é a atitude de humildade que demonstra que faz com que Jesus acabe por fazer o milagre que Lhe é pedido.

Este episódio deve servir de exemplo para nós quando, perante um mal que temos na nossa vida, um mau hábito desde há muito tempo arreigado e que nos causa graves prejuízos mas do qual parece que não nos conseguimos libertar, o remédio é rezar, continuar a rezar com fé e humildade.

Essa preferência pelas coisas do alto e o facto de Deus conseguir (mesmo nas coisas terrenas e diárias, no pão nosso de cada dia) dar-nos o 100 por 1, deve-nos levar a acreditar, com sinceridade, que escolher a melhor parte, acaba por compensar sempre.

É o próprio Jesus que o reafirma, várias vezes, aliás:

“Homens de pouca fé, porque estais a discorrer entre vós por não terdes trazido pão? Ainda não compreendeis nem vos lembrais dos cinco pães para os cinco mil homens e quantos cestos recolhestes ? Nem dos sete pães para quatro mil homens e quantos cestos recolhestes?” S.Mateus 16, 8-11


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