"Há duas virtudes humanas - a laboriosidade e a diligência - que se confundem numa só:
- no empenho em tirar partido dos talentos que cada um de nós recebeu de Deus.
São virtudes, porque induzem a acabar bem as coisas.
Quem é laborioso aproveita o tempo, que não é apenas ouro, é Glória de Deus!
Faz o que deve e está no que faz, não por rotina nem para ocupar as horas, mas como fruto de uma reflexão atenta e ponderada.
Por isso é diligente.
O uso normal desta palavra - diligente - evoca-nos a sua origem latina. Diligente vem do verbo diligo, que significa amar, apreciar, escolher algo depois de uma atenção esmerada e cuidadosa.
Não é diligente quem se precipita, mas quem trabalha com amor, primorosamente.
Nosso Senhor, perfeito homem, escolheu um trabalho manual que realizou delicada e amorosamente durante quase todo o tempo que permaneceu na terra. Exercitou a sua ocupação de artesão entre os outros habitantes da sua aldeia, e aquele trabalho humano e divino demonstrou-nos claramente que a actividade habitual não é um pormenor de pouca importância, mas é o fulcro da nossa santificação, oportunidade contínua de nos encontrarmos com Deus e de louvá-lo e glorificá-lo com o trabalho da nossa inteligência ou das nossas mãos".
S.José Maria Escrivá de Balaguer
in "Amigos de Deus", ponto 81.
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