quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O desejo de santidade deve arder em todo o Cristão

O desejo de se tornar santo deve arder em todo o cristão:
«O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade dirige-se a todos os que acreditam em Cristo, seja qual for o seu estado ou hierarquia» (C.I.C §2013).

Mas como experimentar esta «união sempre mais íntima com Cristo»?
 
«O caminho da perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual. Os filhos da nossa mãe, a Santa Igreja, esperam firmemente a graça da perseverança final e a recompensa de Deus, seu Pai, para as boas obras realizadas com a Sua graça e em comunhão com Jesus» (C.I.C §2015-2016).

domingo, 28 de outubro de 2012

A luta tem uma frente dentro de nós próprios

" A luta tem uma frente dentro de nós próprios, a frente das nossas paixões.
Vigia quem luta interiormente para afastar-se decididamente da ocasião do pecado, do que possa debilitar a fé, desvanecer a esperança e enfraquecer o Amor".

S.José Maria Escrivá de Balaguer

Carta pastoral 28-III-1973, nº10

 

Primeiro purificar-se, depois purificar

«Primero purificar-se e depois purificar
  Primeiro deixar-se instruir pela sabedoria e depois instruir
  Primero converter-se em luz e depois iluminar;
  Primero aproximar-se de Deus e depois levar aos outros a Ele;
  Primero ser santos e depois santificar»
 
 
San Gregorio Nacianceno,

Oración II, 71 (PG 35, 479); cit. en Beato Juan Pablo II, Exhort. apost.
Pastóres gregis




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Trabalhai não pelo alimento que perece

"Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que perdura para a vida eterna"
João 6,27

Esta máxima contraria totalmente quer a lógica do dia de hoje, quer a nossa lógica pessoal na qual pomos invariavelmente o nosso trabalho e os nossos afazeres à frente do cumprimento das nossas obrigações para com Deus e o próximo.

Jesus não podia ser mais claro...

Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam

"Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam"
João I, 11

Deus espera-nos e entrega-se a nós como um Louco de Amor, na Eucaristia, nas orações marianas, no sacrifício escondido previsto e imprevisto, à noite e de dia, no trabalho ou no descanso e quantas vezes passámos ao lado, ignorámos, esquecemos ou, pior ainda, escarnecemos e ofendemos Deus que se apresenta de mãos abertas.

Perante isto, qualquer ato de penitência, de reparação, qualquer jejum, qualquer mortificação corporal, qualquer sacrifício feito em desagravo é muitíssimo pouco, incomensuravelmente pouco quer pela qualidade do Ofendido, quer pela gravidade da ofensa cometida em função da qualidade o Ofendido.

Na altura de reparar, mais generosidade e menos tacanhez.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Nada te perturbe

«Nada te perturbe
nada te espante,
tudo passa,
só Deus não muda.
A paciência
tudo alcança.
Quem a Deus tem,
nada lhe falta.
Só Deus basta.»

Santa Teresa de Jesus, Pequeno Poema que foi encontrado no seu Breviário, ao morrer em Alba de Tormes.

O que é útil para a Glória de Deus

"Não queiras ver nada, tocar em nada nem sentir nada, exceto o que seja útil para a tua alma e a Minha Glória" Johan Lanspergio. Carta de JesusCrito à alma devota e outros escritos. Coleccion Ariadna. Página 102

O domínio sobre o estômago

"Tem sobre o teu estômago tal domínio que lhe dês só o necessário. Não busques o prazer na comida, mas apenas o sustento da natureza por amor a Mim" Johan Lanspergio. Carta de JesusCrito à alma devota e outros escritos. Coleccion Ariadna. Página 102

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A quem entregarei o meu coração ?

Há uma frase vigorosa na Bíblia que diz: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?». É uma expressão veemente porque Deus está sempre connosco e por nós. Só há um problema: é que demasiadas vezes somos nós que não estamos com Deus, pelo menos não plenamente.
Há algo em nós que nos faz fugir das escolhas definitivas. Perante uma lista de opções que se excluem mutuamente, a nossa escolha preferida é frequentemente «todas as anteriores», o que, como é óbvio, não funciona.
Não podemos ir de avião para o Japão e de barco para o Brasil ao mesmo tempo. Não podemos dar o nosso coração a uma pessoa no casamento e continuar ativamente a explorar as alternativas. Temos de escolher. Em todas as dimensões da vida temos de decidir quais serão os nossos compromissos. E isso começa com o maior de todos: a quem darei, total e definitivamente, o meu coração? Tudo o resto decorre dessa escolha. Mas o que sucederá às outras opções de vida se esse compromisso primordial for ambivalente ou hesitante?
O evangelista Lucas dá a resposta: «Todo o reino, dividido contra si mesmo, será devastado e cairá casa sobre casa» (11, 17).
As nossas preferências dependem sempre da grande preferência: a quem darei o meu coração? A Deus ou a algumas das suas muitas pequenas criaturas? Se estiver tentada a ignorar esta pergunta ou a responder-lhe com evasivas, tenha bem presente a advertência de Jesus: «Quem não está comigo está contra mim» (Lucas 11, 23). Estas palavras cortam o nevoeiro e clarificam as opções. Está na hora de ir com Ele, inteiramente e sem vacilar.

P. Dennis Clark
In Catholic Exchange
Trad. e adapt.: rm 
© SNPC (trad.) | Atualizado em 09.10.12
 
ImagemS. João repousando no peito de Jesus
Autor desconhecido (c. 1320)
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Cristão não deve ser morno

No seu primeiro discurso na sala do Sínodo, o Papa frisou que “o cristão não deve ser morno”, afirmando mesmo que “este é o mais grave perigo para o cristianismo de hoje”.
 
Para Bento XVI, é importante recuperar o sentido da confissão (confessio, em latim) da fé, que implica um risco de morte e capacidade de sofrer por aquilo em que se acredita.
 
“Isto garante a credibilidade: a confissão implica a disponibilidade de dar a minha vida, de aceitar o sofrimento”, referiu.
 
Fonte. Ecclesia.

sábado, 6 de outubro de 2012

O valor e sentido da santidade

"Hoje não bastam mulheres ou homens bons. Além disso, não é suficientemente bom quem se contenta em ser quase... bom; é preciso ser "revolucionário". Ante o hedonismo, ante a carga pagã e materialista que nos oferecem, Cristo quer inconformistas! Rebeldes de Amor!"
Sulco, 128

"Se não for para construir uma obra muito grande, muito de Deus – a santidade –, não vale a pena entregar-se"
Sulco, 611

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Indulgências plenárias no Ano da Fé

O Papa Bento XVI decidiu conceder aos fiéis a indulgência plenária durante o Ano da Fé que que poderá ser obtida a partir do seu início no dia 11 de outubro de 2012, até o seu encerramento no dia 24 de novembro de 2013.

Assim o estipula o decreto divulgado hoje pelo Vaticano, assinado pelo Cardeal portugês Manuel Monteiro de Castro e pelo Bispo Krzysztof Nykiel, respectivamente Penitenciário Mor e Regente da Penitenciaria Apostólica.

O texto assinala que durante todo o ano do Ano da Fé, obterão a indulgência plenária "da pena temporária pelos próprios pecados repartida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio das almas dos fiéis defuntos, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, devidamente confessados, que tenham comungado sacramentalmente e que rezem segundo as orações do pontífice".

Segundo o Decreto "Urbis et Orbis", publicado pela Penitenciaria Apostólica, as condições para lucrar tal indulgência plenária são as seguintes:

a) participar pelo menos em três momentos de pregação durante as Missões, ou em três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo;
b) visitar em forma de peregrinação uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Catedral, ou um lugar santo designado pelo ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo entre as Basílicas Menores e os Santuários dedicados à Virgem Maria, aos Santos Apóstolos e aos Santos Patronos), participando aí em alguma sagrada celebração ou pelo menos recolhendo-se por algum tempo em meditação, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima, as invocações à Virgem Santa Maria e, segundo os casos, aos Santos Apóstolos e Patronos;
c) nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo, nas solenidades do Senhor, da Virgem Maria, nas festas dos Santos Apóstolos e Patronos, na Cátedra de S. Pedro) participar num lugar sagrado numa solene eucaristia ou na liturgia das horas, juntando-lhe a Profissão de Fé em quaquer forma legítima;
d) renovar as promessas batismais em qualquer forma legítima num dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, por ocasião de uma a piedosa visita ao batistério ou outro lugar onde se recebeu o baptismo.

O decreto da Penitenciária Apostólica assinala também que os bispos diocesanos ou eparquiales e os que estão equiparados a eles por direito, nos dias oportunos ou com ocasião das celebrações principais, poderão repartir a Bênção Papal com a Indulgência plenária aos fiéis.

O documento conclui recordando que os fiéis que "por enfermidade ou justa causa" não possam sair de casa ou do lugar onde se encontrem, também poderão obter a indulgência plenária.

Para isso deverão estar "unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis pressente, particularmente quando as palavras do Supremo Pontífice ou dos bispos diocesanos sejam transmitidas pelo rádio ou televisão, (e) rezem, ali onde se encontrem, o Pai Nosso, a Profissão de fé em qualquer forma legítima e outras orações conforme à finalidade do Ano da Fé oferecendo seus sofrimentos ou os problemas de sua vida".

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