Fala-se aqui de «conversão».
Disse o Papa: ao longo do caminho «não devemos olhar para trás: é uma estrada para ir em frente, rumo ao horizonte, com esperança, coragem e abertos à graça», mas pode acontecer que «um dia progrido, noutro regrido. Isto não ajuda», faz com que permaneçamos «parados no mesmo lugar».
Portanto «todos os dias» precisamos da conversão.
Talvez alguém possa dizer: «Padre, para me converter devo fazer penitências, flagelar-me», mas – explicou Francisco – servem «pequenas conversões». «Se conseguires não falar mal dos outros, estás no bom caminho para te tornares santo». Somos chamados a coisas simples: «Tenho vontade de criticar um vizinho, um colega de trabalho?» será útil «morder a língua um pouco», talvez «ela ficará inchada» mas «o vosso espírito será mais santo neste caminho».
O importante é «prosseguir» neste caminho «simples» mas que
exige também «força» – «que é um dom do Espírito Santo – para «carregar os sofrimentos».
De qualquer maneira, eles
chegam mais cedo ou mais tarde:
«uma doença ou a morte de uma pessoa querida, um problema com os filhos
ou com os irmãos, um problema mais
grave nos negócios ou no trabalho».
A referência é sempre Jesus, o qual
«prosseguiu e sofreu».
Assim também para nós «há os pequenos pedaços de cruz»,
mas há também «a alegria deste caminho» durante o qual, «em todos os momentos»
nos encontramos com Jesus.
Portanto, resumiu
Francisco: «Coragem, esperança, graça, conversão e força», assim
«construimos a santidade de todos os
dias, na Igreja: cada dia um passinho em frente neste caminho rumo ao
encontro com o Senhor».
Papa Francisco
Homília na Casa de Santa Marta de 24/05/2016
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