terça-feira, 31 de maio de 2011

A importância da caridade na linguagem usada

Neste excerto do evangelho de S.Mateus 12, 34-37 que, depois, mais tarde, é retomado também nas epístolas, Jesus Cristo chama à atenção para a importância da caridade e da mortificação no uso da língua e que só uma moderação interior permite, depois, que haja também uma moderação de linguagem:





"(...) Porque a boca fala da abundância do coração. O homem bom tira boas coisas do seu tesouro, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro.


Ora, Eu digo-vos que, de qualquer palavra inútil que tiverem proferido os homens, darão conta dela no dia do juízo.


Porque pelas suas palavras será justificado ou condenado."




E também, mais adiante no Evangelho de S.Mateus 15,11, diz Jesus

Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que saí da boca, isso é que torna impuro o homem



Estas palavras de Jesus Cristo são muito duras porque dizem-nos que qualquer má palavra, comentário, crítica ou reacção negativa que nada tenha trazido de útil para Deus ou o próximo será objecto de julgamento no Juízo particular de cada homem.



Por isso, não devemos descuidar a mortificação da língua como se isso fosse algo de menos importância ou que, de vez enquanto, se possa ceder numa crítica, murmuração, maledicência, num comentário deprimente ou verrinoso.




Nada dessas palavras são inocentes, nem o seu efeito em nós e nos outros é inócuo.








Outro aspecto que se pode salientar aqui é o facto de Jesus Cristo ter dito que é do nosso coração que saí tudo de bom e de mau.




Por isso, para viver a caridade há que, primeiro, cuidar os sentimentos e os anseios do coração. E, por isso também, Jesus Cristo, numa outra ocasião refere que o Reino de Deus estará onde está o nosso coração.




Quais são as nossas aspirações ? Que anseios queremos satisfazer ?




Cruz no coração. Coração mortificado. Coração purificado.

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