O Papa afirmou que os cristãos são chamados a escolhas definitivas, como nos ensinam os mártires de todos os tempos
(...)
Os dois – a viúva e os jovens – arriscaram.
Em seu risco, escolherem o Senhor, com um coração grande, sem interesse pessoal, sem mesquinhez. Não tinham uma atitude mesquinha.
O Senhor é tudo. O Senhor é Deus e se entregaram ao Senhor.
E isso não o fizeram por uma força – permito-me a palavra – fanática, não: 'Devemos fazer isso Senhor’, não! Há outra coisa: se entregaram porque sabiam que o Senhor é fiel.
Entregaram-se a esta fidelidade que existe sempre, porque o Senhor não pode se transformar: é fiel sempre, não pode não ser fiel, não pode renegar a si mesmo.
Esta confiança no Senhor, acrescentou o Santo Padre, os levou “a fazer esta escolha por Ele”. Uma escolha que vale seja nas pequenas coisas, seja nas grandes e difíceis escolhas:
Nos fará bem pensar nesses irmãos e irmãs que, em toda a nossa história, também hoje fazem escolhas definitivas. Mas pensemos também em tantas mães, tantos pais de família que todos os dias fazem escolhas definitivas para levar avante sua família, seus filhos.
E isso é um tesouro na Igreja. Eles nos oferecem um testemunho.
Peçamos ao Senhor a graça da coragem, da coragem de prosseguir na nossa vida cristã, nas situações habituais, comuns, de todos os dias, mas também nas situações-limite.
Papa FranciscoHomilia da Casa de Santa Marta de 25-11-2013
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