No trato com os que nos são mais próximos, em particular, a nossa família, como cristãos devemos seguir algumas regras de ouro, tais como:
- Actuar com prudência, escolhendo bem as palavras, o que há que evitar dizer de negativo (ironias, queixumes, críticas e murmurações, evitar respostas a pequenas provocações e desculpar, sem replicar, comentários mais ou menos desagradáveis de quem vive connosco e se encontra momentaneamente cansado ou exausto ) e o que há que dizer e enaltecer de positivo.
- Ser compreensivo e afectuoso: fazer a vida agradável aos que nos rodeiam, renunciando se caso disso à minhas preferências ou desejos pessoais.
-Saber escutar, com respeito pelo outro, de forma atenta e autêntica, se necessário, parando o que estamos a fazer. Não interromper quando o outro fala.
- Preocupar-se e cuidar das necessidades e preocupações dos outros como se fossem as nossas. Como dizem os espanhóis "cuidar a la gente".
- Evitar dar lições de moral com carácter puritana e efeitos claramente contraproducentes. Melhor é dar exemplo e ser subtil na forma como se tenta passar as mensagens.
- Cumprimentar à entrada e saída de casa.
- Estar atento às pequenas coisas da casa, tais como tarefas a cumprir, arranjos e arrumações a fazer, etc... Perguntar se é necessário comprar alguma coisa no supermercado que falte em casa.
- Arranjar tempo para estar com as pessoas da família, de preferência, uma a uma, a sós.
- Nas refeições, agradecer e elogiar o cozinhado. Ser agradecido, sem nunca fazer comentários negativos.
- Mostrar-se realmente interessado sobre o que se passou no dia de quem vive connosco e partilhar as preocupações, acompanhar nos problemas de saúde e incentivar no trabalho.
- Ter habitual e periodicamente um pormenor de atenção para quem vive connosco, por exemplo, através da compra de uma pequena prenda ou comida que seja do agrado dos que vivem connosco.
- Saber desculpar uma má reacção ou resposta de um nosso familiar, não só porque algo poderá ter havido que o fez reagir assim, mas também porque é um nosso familiar e merece-nos, por isso, tolerância e compreensão.
O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Cumprir os deveres de cada dia sem compensações
"Que não afrouxemos a entrega por pequenos caprichos e tonterias que indicariam que não rompemos com os próprio eu, que estamos ainda pendentes de nós mesmos por vaidade e preguiça.
Há que pisar o próprio eu para estar pendente dos outros."
"Deus dá já aqui o 100 por 1.
Não vos parece algo tonto trocar esse 100 por 1, que é uma prenda de Deus, pela satisfação de um pequeno capricho de ver mais tempo de televisão, de perder o tempo nisto e no outro, de chatear-se porque nos olham ou não nos olham, porque têm confiança em nós ou não a têm.
Tudo isso são coisas do Diabo que procura tirar-nos a paz. Tudo isso (...) há que arrancar de raíz."
"(...) há que seguir respondendo cada dia, em cada hora, em cada minuto. E para dizer que sim há que saber dizer que não a tantas coisas. Não me refiro só às grandes renúncias; falo desse saber entregar-se em cada momento nas coisas pequenas, desse saber converter em trabalho e vontade de Deus a nossa vida inteira"
S.José Maria Escrivá
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domingo, 27 de março de 2011
Abandono nos braços de Deus
Hoje, pela primeira vez, tiveste a sensação de que tudo se torna mais simples, de que tudo se "descomplica": vês, finalmente, eliminados problemas que te preocupavam. E compreendes que estarão mais e melhor resolvidos, quanto mais te abandonares nos braços do teu Pai Deus. - Por que esperas para te conduzir sempre - este tem de ser o motivo do teu viver! - como um filho de Deus? Ponto 226 Forja S.José Maria Escrivá de Balaguer
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Porque é que devemos amar a Deus com obras?
Porque é que devemos amar a Deus com obras ? Sentirmo-nos devedores e não credores de Deus ?
Respondem S.Paulo e o Papa João Paulo II: "(...) a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determinado. Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores". Epístola de S.Paulo aos Romanos (II Rom 5, 1-2.5-8)
"É preciso que o ser humano louve o criador, oferecendo-lhe, com um acto de agradecimento e de louvor, tudo o que d'Ele recebeu. O ser humano não pode perder de vista o sentido desta dívida, que só ele, entre todas as demais realidades terrestres, pode reconhecer e saldar, enquanto criatura, feita à imagem e semelhança de Deus.
Ao mesmo tempo, das as suas limitações como criatura e devido ao pecado que existe nele, o ser humano não seria capaz de cumprir este acto de justiça para com o Criador se o próprio Jesus Cristo não houvesse tomado esta iniciativa eucarística".
João Paulo II, "Dom e Mistério" Pág. 85.
E deixaram tudo
Assim contam os evangelhos como foi a chamada de Pedro e André: "Y statim relictis omnibus secuti eum": Imediatamente, deixando todas as coisas, todas, "omnibus". Seguiram-nO assim, abandonando tudo de verdade. Quem ouve e acolhe a chamada do Senhor, não pode ficar com algo para si. Há-de imitar a atitude de Pedro e André, abandonaram tudo o que tinham e faziam antes.
sábado, 26 de março de 2011
Pedir a intercessão de Nossa Senhora de Fátima
No apostolado, na luta ascética e em tudo, contar e pedir sempre a intercessão de Nossa Senhora de Fátima.
A vontade de Deus feita vida
"Não estamos sós para fazer a vontade de Deus em cada dia.
Esta constatação enche-nos de alegria (...); não contamos só com as nossas pobres forças, se não com a força e o poder do Senhor, que não se tornou mais curta ou enfraquecida.
Esta é a razão que fundamenta o nosso optimismo por cima da nossa debilidade pessoal (...) e de todas as dificuldades que encontremos.
"(...) o testemunho cristão será o que sejamos nós, o que sejam as nossas vidas, o que seja a realidade cristã da nossa entrega ao Senhor"
D.Javier Echevarria. Bispo.
Carta Pastoral de Novembro de 1995 (pontos 11 e 14)
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Seguir de perto Jesus
"Sempre é hora (...) de seguir tão de perto o Senhor que sintamos o ruído das suas pisadas, o alento da sua respiração, o calor dos seus conselhos.
Que actuais se apresentam (...) aquelas exortações paternas:
Cruz, cruz, cruz, porque tu e eu podemos, devemos crescer na nossa entrega quotidiana"
D. Javier Echevarria. Bispo.
Carta pastoral de Junho de 1996.
Que actuais se apresentam (...) aquelas exortações paternas:
Cruz, cruz, cruz, porque tu e eu podemos, devemos crescer na nossa entrega quotidiana"
D. Javier Echevarria. Bispo.
Carta pastoral de Junho de 1996.
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Rejuvenescer a Fé
"Vamos procurar entusiasmar-nos, cuidar e rejuvenescer a fé em cada dia, cuidando e
rejuvenescendo cada uma a sua união com Jesus Cristo
...
(No apostolado) que não vos falte a necessária vibração, o adequado acendimento pelo proselitismo, ainda que fisicamente, podeis sentir-vos cansados, pelo abundante trabalho"
D. Javier Echevarria. Bispo
Carta Pastoral de Junho de 1994.
rejuvenescendo cada uma a sua união com Jesus Cristo
...
(No apostolado) que não vos falte a necessária vibração, o adequado acendimento pelo proselitismo, ainda que fisicamente, podeis sentir-vos cansados, pelo abundante trabalho"
D. Javier Echevarria. Bispo
Carta Pastoral de Junho de 1994.
Ninguém se pode contentar
"Cruz, cruz, cruz. Ninguém pode ficar-se detido, nem marchar com o passo cansado, contentando-se com o que já faz ou fez.
É muito, mas é pouco, comparado com a infinita generosidade de N.Sr, que revive continuamente a sua entrega no Santo Sacrifício do altar.
Ele pede-nos um afinamento dos modos que nos impulsione a não pensar nunca em nós, mas somente em buscar sempre e em tudo a glória de Deus.
Tudo o que não te leva a Ele é um estorvo. Arranca-o e atira-o para longe.
D.Javier Echevarria. Bispo.
Carta Pastoral de 1 de Março de 1995
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A pureza na cartas dos apóstolos :
"Qualquer pecado que o homem comete, é exterior ao seu corpo; mas o que comete fornicação, peca contra o próprio corpo.
Porventura não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo. que habita em vós, que vos foi dado por Deus e que não vos pertenceis a vós mesmos? Porque fostes comprado com um grande preço !
Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo".
S.Paulo1ª Carta aos Coríntios 6, 19-20
"Nós, porém, somos cidadãos do céu, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o Qual transformará o nosso corpo miserável, fazendo-o semelhante ao Seu corpo glorioso, com aquele poder com que pode também sujeitar a Si todas as Coisas"
S.PauloCarta aos Filipenses, 3, 20-21.
Pedir a Santa Pureza
Peço a Santa Pureza frequentemente , com humildade, a N. Sr e à sua mãe, Maria Santíssima, Mater Pulchrae Dilectiones (Mãe do Amor Formos), ora pro nobis !
sexta-feira, 25 de março de 2011
A caridade sinal de Deus
Nas primeiras cartas dos apóstolos às primeiras comunidades cristãs nota-se uma enorme preocupação que é geral e comum de que se fomente a caridade entre todos, como sinal visível da presença de Deus:
"Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só palavras boas para edificação, de maneira que façam bem aos que ouvem"
"Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só palavras boas para edificação, de maneira que façam bem aos que ouvem"
S.Paulo, Cartas aos Efésios 4, 29
"(...) quando pomos o freio na boca dos cavalos para que nos obedeçam, também governamos todo o seu corpo. Vede também os navios, ainda que sejam grandes e se achem agitados por ventos impetuosos, com um pequeno leme se voltam para onde quiser o piloto.
Assim também a língua é um pequeno membro, mas pode gloriar-se de grandes coisas. Vede como um pouco de fogo incendeia um grande bosque!
Também a língua é um fogo, um mundo de iniquidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo e inflama todo nosso viver, sendo ela mesma inflamada pelo Inferno" Pela nossa língua louvamos a Deus e amaldiçoamos os homens "Não convém, meus irmãos, que isto seja assim. Porventura uma fonte lança pela mesma bica água doce e amarga?".
Cartas de S.Tiago 3, 3-13
" Alegrai-vos sempre no Senhor; repito, alegrai-vos! Que a vossa afabilidade seja conhecida de todos os homens. O Senhor está perto. Não vos inquieteis com nada, mas em todas as circunstâncias manifestai a Deus as vossas necessidades por meio de orações e súplicas unidas à acção de graças. (...)
De resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; qualquer virtude, qualquer coisa digna de louvor, seja isto o objecto dos vossos pensamentos."
Cartas de S.Paulo aos Filipenses, 4, 4-9
Propostas para viver a caridade
Propósitos de S. José Maria Escrivá, no seu livro de anotações de 1932 in Entrevista sobre o Fundador a D.Alvaro del Portillo, página 127 :
- Não fazer perguntas por curiosidade.
- Não queixar-me nunca de nada com ninguém, a não ser para obter conselho na direcção espiritual.
- Ser amável e falador em casa.
- Não fazer perguntas por curiosidade.
- Não queixar-me nunca de nada com ninguém, a não ser para obter conselho na direcção espiritual.
- Ser amável e falador em casa.
Desculpar os outros
"Ainda que vejais algo de errado, não julgeis imediatamente o vosso próximo, mas desculpai-o no vosso interior.
Desculpai a intenção se não puderdes desculpar a acção.
Pensai que terá sido levado a ela por ignorância, por surpresa ou por fragilidade.
Se a coisa for tão clara que não vos seja possível dissimulá-la, ainda assim, procurai crer desse modo e dizei no vosso interior: a tentação deve ter sido muito forte".
S. Bernardo
Sermão 40 sobre o Cântico dos Cânticos.
Catecismo da Igreja Católica Ponto 2478:
Desculpai a intenção se não puderdes desculpar a acção.
Pensai que terá sido levado a ela por ignorância, por surpresa ou por fragilidade.
Se a coisa for tão clara que não vos seja possível dissimulá-la, ainda assim, procurai crer desse modo e dizei no vosso interior: a tentação deve ter sido muito forte".
S. Bernardo
Sermão 40 sobre o Cântico dos Cânticos.
Catecismo da Igreja Católica Ponto 2478:
Para evitar o juízo temerário, cada um procurará interpretar em sentido favorável, tanto quanto possível, os pensamentos, as palavras e os actos do seu próximo:
«Todo o bom cristão deve estar mais pronto a interpretar favoravelmente a opinião ou afirmação obscura do próximo do que a condená-la. Se de modo nenhum a pode aprovar, interrogue-se sobre como é que ele a compreende: se ele pensa ou compreende menos rectamente, corrija-o com benevolência; e se isso não basta, tentem-se todos os meios oportunos para que, compreendendo-a bem, ele regresse do erro são e salvo»
«Todo o bom cristão deve estar mais pronto a interpretar favoravelmente a opinião ou afirmação obscura do próximo do que a condená-la. Se de modo nenhum a pode aprovar, interrogue-se sobre como é que ele a compreende: se ele pensa ou compreende menos rectamente, corrija-o com benevolência; e se isso não basta, tentem-se todos os meios oportunos para que, compreendendo-a bem, ele regresse do erro são e salvo»
Santo Inácio de Loyola, Exercitia spiritualia, 22: MHSI 100, 164.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Superabundância da vida interior
O apostolado há-de ser a superabundância da vida interior e do Amor que temos e manifestamos a Deus.
Por isso, o nosso ambiente interior terá ser mais forte do que o ambiente hostil em que vivemos, só assim haverá o poder de mudar e que não sejamos nunca mais cobardes.
Pregar, in nomine Domine !
No apostolado, há que ter consciência que todo o cristão recebeu de Jesus Cristo um mandato imperativo, o mandato de divulgar e espalhar a boa nova entre todo o o mundo e, em particular, entre o meu mundo específico e isto é uma coisa muito séria.
Para realizar esse mandato, há que ter mais fé, uma fé operativa. E, depois, actuar in nomine Domine, em nome e invocando o nome do Senhor, tal comos os primeiros apóstolos pregavam e faziam milagres, in nomine Domine, sem quaisquer respeitos humanos, medo ou vergonha.
Santificar-se no trabalho
Três truques para levarmos Cristo ao nosso trabalho, santificando-o e fazendo dele um meio para nos levar à Santidade:
1) Dizer jaculatórias e actos de contrição no meio do trabalho, em particular, nos momentos mais difíceis.
2) Oferecer etapas e periódos de trabalho em desagravo ou por intenções apostólicas concretas ou pela pessoa e intenções do Santo Padre ou do Senhor Bispo desta diocese.
3) Oferecer e pôr nas mãos de N. Sr, N.Sra ou do nosso Anjo da Guarda a resolução de questões ou problemas profissionais.
1) Dizer jaculatórias e actos de contrição no meio do trabalho, em particular, nos momentos mais difíceis.
2) Oferecer etapas e periódos de trabalho em desagravo ou por intenções apostólicas concretas ou pela pessoa e intenções do Santo Padre ou do Senhor Bispo desta diocese.
3) Oferecer e pôr nas mãos de N. Sr, N.Sra ou do nosso Anjo da Guarda a resolução de questões ou problemas profissionais.
Faz o que deves e está no que fazes
Em certas fases da vida, sobretudo quando o trabalho é mais intenso, o "faz o que deves e está no que fazes" deixou de ser uma faculdade para passar a ser uma obrigação cuja incumprimento além de roubar a paz, será pago com grandes custos para a vida pessoal, familiar e profissional .
terça-feira, 22 de março de 2011
Quem me livra deste corpo de morte ?
Escrevia alguém, a propósito, desta frase de S.Paulo e da importância, no progresso na vida espiritual, para uma permanente consciencialização de que, na realidade, não somos mesmo nada:
"Sou um seropositivo espiritual, concupiscente, hipersensitivo, verrinoso, com a forte e despudorada convicção de que tudo posso, confiando nas minhas próprias forças, além de manifestar uma enorme comiseração por mim próprio (porque tenho pouco descanso, poucos divertimentos, pouco destaque, etc...) e diabético dependente de insulina, com coração de pedra, luxurioso, irreflectido, comodista e sempre em busca de compensações"
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Cuidar diariamente as normas de piedade
Aquele que tem previstas uma série de normas de piedade diárias, com o objectivo de ganhar intimidade com Deus e melhorar na prática das várias virtudes, deve cuidá-las com a máxima finura possível, evitando qualquer descuido, por menor que seja.
O amor a Deus, levará a alma a considera que esse descuido, por mais pequeno que seja, será pior do que os piores cataclismos que assolam a terra.
O ideal da santidadde
"Faz com que o fundamento da minha personalidade seja a identificação contigo"
S.José Maria Escrivá de Balaguer
S.José Maria Escrivá de Balaguer
Sinceridade na oração
Na oração, ao falarmos com Deus, nosso Pai ou Jesus Cristo, seu filho, devemos usar de toda a lealdade, frontalidade e sinceridade.
Só assim, abrindo-Lhes o nosso coração de par em par, é que poderemos deixar que Eles nos curem e fortaleçam com o poder da Graça Santificante.
Não fazer teatros, nem tentar enganar Deus. Seria uma insensatez e um desperdício.
Só assim, abrindo-Lhes o nosso coração de par em par, é que poderemos deixar que Eles nos curem e fortaleçam com o poder da Graça Santificante.
Não fazer teatros, nem tentar enganar Deus. Seria uma insensatez e um desperdício.
Encontrar ou procurar a cruz todos os dias
"Temos de fazer vida nossa, a vida e morte de Cristo.
Morrer pela mortificação e penitência para que Cristo viva em nós pelo Amor (...), dar a vida pelos outros"
S. José Maria Escrivá de Balaguer
Estação XIV da Via Sacra.
A vida diária do cristão é muito simples:
Ou se encontra a Cruz
- Porque ela vem ter connosco (por intermédio de um acontecimento imprevisto que nos tira a paz e causa confusão ou simplesmente pelo cansaço físico ou psicológico) ou
- Porque nós a devemos procurar (através do trabalho perseverante ou das mortificações activas)
Estas são batalhas necessárias que nos preparam o caminho da Santidade, o caminho da vitória,
em caso raro de tentação forte e contundente.
"Trago comigo a marca de Cristo, como um escravo traz as do seu Senhor".
Cartas aos Gálatas, 6, 17.
S.Paulo
Possumus, então, ut si! fiat!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Coração novo
813 Sulco
Obrigado, meu Jesus, porque quiseste fazer--te perfeito Homem, com um Coração amante e amabilíssimo, que ama até à morte e sofre; que se enche de júbilo e de dor; que se entusiasma com os caminhos dos homens, e nos mostra o que nos leva ao Céu; que se sujeita heroicamente ao dever, e se guia pela misericórdia; que vela pelos pobres e pelos ricos; que cuida dos pecadores e dos justos...
Obrigado, meu Jesus, e dá-nos um coração à medida do Teu!
814 Sulco
Pede a Jesus que te conceda um Amor como fogueira de purificação, onde a tua pobre carne - o teu pobre coração - se consuma, limpando-se de todas as misérias terrenas... E, vazio de ti mesmo, se encha d'Ele. Pede-Lhe que te conceda uma aversão radical a tudo o que é mundano; que só te sustenha o Amor.
830 Sulco
Acostuma-te a entregar o teu pobre coração ao Doce e Imaculado Coração de Maria, para que to purifique de tanta escória, e te leve ao Coração Sacratíssimo e Misericordioso de Jesus.
Obrigado, meu Jesus, porque quiseste fazer--te perfeito Homem, com um Coração amante e amabilíssimo, que ama até à morte e sofre; que se enche de júbilo e de dor; que se entusiasma com os caminhos dos homens, e nos mostra o que nos leva ao Céu; que se sujeita heroicamente ao dever, e se guia pela misericórdia; que vela pelos pobres e pelos ricos; que cuida dos pecadores e dos justos...
Obrigado, meu Jesus, e dá-nos um coração à medida do Teu!
814 Sulco
Pede a Jesus que te conceda um Amor como fogueira de purificação, onde a tua pobre carne - o teu pobre coração - se consuma, limpando-se de todas as misérias terrenas... E, vazio de ti mesmo, se encha d'Ele. Pede-Lhe que te conceda uma aversão radical a tudo o que é mundano; que só te sustenha o Amor.
830 Sulco
Acostuma-te a entregar o teu pobre coração ao Doce e Imaculado Coração de Maria, para que to purifique de tanta escória, e te leve ao Coração Sacratíssimo e Misericordioso de Jesus.
Presença de Deus
Os actos de presença de Deus, ao longo do dia, através de Comunhões Espirituais, Visitas ao Santíssimo Sacramento ou outras orações vocais, ajudam-nos a reconhecer Jesus Cristo, como o filho de Deus vivo, no meio do ruído e dos insultos da multidão, tal como o fez o bom ladrão.
Em particular, as jaculatórias ajudam-nos a criar o ambiente sobrenatural onde Deus pode falar.
Em particular, as jaculatórias ajudam-nos a criar o ambiente sobrenatural onde Deus pode falar.
Pequenas coisas que os outros não notem
"Ó Jesus, ajuda-me, faz-me teu de verdade: que arda e me consuma, à força de pequenas coisas que os outros não notem".
S.José Maria Escrivá de Balaguer
Forja ponto 620
"Propósito: dar gosto ao bom Jesus nos pormenores minúsculos da vida quotidiana"
Forja Ponto 278
Pontualidade
"Grande percentagem da mortificação está na pontualidade com que se iniciam as coisas e se cumpre o que está previsto no horário de cada um"
D. Javier Echevarria
Prelado do Opus Dei
D. Javier Echevarria
Prelado do Opus Dei
terça-feira, 15 de março de 2011
Horror por tanto mal em troca de tanto bem
"No juízo final, qual não será o nosso horror quando Jesus Cristo nos mostrar as coisas pelas quais o abandonámos; quantas estupidezes em troca de tanto bem"
Stº Cura D'Ars
Lutar ao fim do dia com a armadura de Deus
O fim do dia é o ponto mais alto da luta interior de cada um.
Aí atinge-se o climax do dia pois é um desafio saber santificar o cansaço, guardar a temperança ao jantar, viver a caridade e o sacrifício da entrega aos outros, através da prática de multíplos pormenores de serviço, evitar as compensações e a procura de pequenas satisfações dos sentidos, manter o bom humor e perserverar nas práticas de piedade, oração e exame de consciência que estão previstas para esse período.
Ouvir as palavras de S.Paulo aos Efésios (Cap. 6,10):
"Revestivos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do Demónio (...).
Portanto, tomai a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e ficar de pé depois de ter vencido em tudo.
Estai, pois, firmes tendo os vossos rins cingidos com a verdade, vestindo a couraça da justiça (...), sobretudo tomai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o elmo da salvação e a espada do Espírito que é a "Palavra de Deus". Fazei continuamente, pelo Espírito, orações e súplicas.
Vigiai com toda a perseverança e súplica por todos os santos (...)"
segunda-feira, 14 de março de 2011
Como fedem os pecados
Aquele que estiver com o olfato da alma em boas condições facilmente perceberá como fedem os seus pecados
Amor de Deus e a Penitência
Só à luz da compreensão do Amor de Deus é que seremos capazes de sentir verdadeiramente a sua dimensão e, em simultâneo, a dimensão da gravidade e do horror dos nossos pecados.
E nada melhor do que a consideração da parábola do Filho Pródigo para melhor compreender estas duas dimensões:
"o acolhimento generoso por parte do pai: a alegria do pai: eis alguns dos aspectos próprios do processo de conversão. O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de simplicidade e beleza" (Cfr. Ponto 1439 do Catecismo da Igreja Católica).
E nada melhor do que a consideração da parábola do Filho Pródigo para melhor compreender estas duas dimensões:
"o acolhimento generoso por parte do pai: a alegria do pai: eis alguns dos aspectos próprios do processo de conversão. O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de simplicidade e beleza" (Cfr. Ponto 1439 do Catecismo da Igreja Católica).
O que é a penitência
A penitência interior é:
- uma reorientação radical de toda a vida,
- um regresso, uma conversão a Deus de todo o nosso coração,
- uma rotura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más acções que cometemos.(...)
- o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça.
Esta conversão do coração é acompanhada por uma dor e uma tristeza salutares, a que os Santos Padres chamaram animi cruciatus (aflição do espírito), compunctio cordis (compunção do coração)
Ponto 1431 do Catecismo da Igreja Católica (Cfr .Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento Paenitentiae, c. 4: DS 1676-1678; Id. Sess, 14ª, Canones de Paenitentiae, can. 5: DS1705: CatRom. 2, 5, 4, p. 289).
Ponto 1431 do Catecismo da Igreja Católica (Cfr .Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento Paenitentiae, c. 4: DS 1676-1678; Id. Sess, 14ª, Canones de Paenitentiae, can. 5: DS1705: CatRom. 2, 5, 4, p. 289).
O cristão filho de Deus
Acontece frequentemente que o valor de uma coisa reside no facto de ter pertencido a alguém; algo absolutamente vulgar adquire um novo valor se tiver sido possuído por uma pessoa famosa.
Em qualquer museu encontramos peças vulgarissimas - roupas, uma bengala, uma caneta, mobília - que apenas têm valor por terem pertencido a alguém importante.
É a pertença que lhes atribui valor.
É assim com o Cristão.
O Cristão pode ser uma pessoa normalissima, mas adquire um valor, uma dignidade e uma grandeza novos porque pertence a Deus.
A grandeza do Cristão reside no facto de que ele é de Deus
Pedro Pinto - O Povo
A virtude da castidade
O Catecismo da Doutrina Católica fala de vocação para a castidade, porque esta virtude é condição e parte essencial da vocação para o amor, para o dom de si, ao qual Deus chama cada pessoa. A castidade torna possível o amor na corporeidade e através dela [5]. De algum modo, pode-se dizer que a castidade é a virtude que possibilita e conduz a pessoa humana na arte de viver bem, na benevolência e na paz interior com os outros homens e mulheres e consigo mesmo; visto que a sexualidade humana atravessa todas as potências, do mais físico e material ao mais espiritual, colorindo as diversas faculdades no masculino e feminino.
A virtude da castidade não é simplesmente um remédio contra a desordem que o pecado origina na esfera sexual, mas uma afirmação gozosa, porque permite amar a Deus e, através d’Ele, os outros homens, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças (cf. Mc 12, 30) [6].
«A virtude da castidade gira na órbita da virtude cardeal da temperança» (Catecismo, 2341) e «significa a integração conseguida da sexualidade na pessoa, e daí a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual» (Catecismo, 2337).
É muito importante na formação das pessoas, sobretudo dos jovens, falar da castidade, explicando a profunda e estreita relação entre a capacidade de amar, a sexualidade e a procriação. Se não for assim, pode parecer que se trata duma virtude negativa, já que boa parte da luta por viver a castidade caracteriza-se pela tentativa de dominar as paixões, que nalgumas circunstâncias se orientam para bens particulares que não são ordenáveis racionalmente em função do bem da pessoa considerada como um todo [7].
No estado actual, o homem não pode viver a lei moral, e por conseguinte a castidade, sem a ajuda da graça. Isto não significa a impossibilidade da virtude humana ser incapaz de conseguir um certo controlo das paixões nesta área, mas sim a constatação da magnitude da ferida produzida pelo pecado, a qual exige o auxílio divino para a perfeita reintegração da pessoa [8].
A educação da castidade
A castidade exige o domínio da concupiscência, que é parte integrante do domínio de si. Este domínio é uma tarefa que dura a vida inteira e supõe esforço reiterado que pode ser especialmente intenso nalgumas épocas. A castidade deve crescer sempre, com a graça de Deus e a luta ascética (cf. Catecismo, 2342) [9].
«A caridade é a forma de todas as virtudes. Sob a sua influência, a castidade aparece como uma escola de doação da pessoa. O domínio de si ordena-se para o dom de si» (Catecismo, 2346).
A educação da castidade é muito mais do que alguns denominam “educação sexual”, que se ocupa fundamentalmente de proporcionar informação sobre os aspectos fisiológicos da reprodução humana e os métodos contraceptivos. A verdadeira educação da castidade não se limita a informar sobre aspectos biológicos, mas ajuda a reflectir sobre os valores pessoais e morais que entram em jogo em tudo o que se relaciona com o nascimento da vida humana e a maturidade pessoal. Por outro lado, fomenta grandes ideais de amor a Deus e aos outros através do exercício das virtudes da generosidade, do dom de si, do pudor que protege a intimidade, etc., os quais ajudam a pessoa a superar o egoísmo e a tentação de se fechar sobre si mesma.
Neste empenho, os pais têm grande responsabilidade, visto que são os primeiros e principais mestres na formação da castidade dos seus filhos [10].
Meios importantes na luta por viver esta virtude:
a) a oração: pedir a Deus a virtude da santa pureza [11] e a frequência dos sacramentos são os remédios para a nossa debilidade;
b) trabalho intenso, evitar o ócio;
c) moderação na comida e na bebida;
d) cuidado dos pormenores de pudor e modéstia no vestuário, etc.;
e) rejeitar as leituras de livros, revistas e jornais inconvenientes; e evitar os espectáculos imorais;
f) muita sinceridade na direcção espiritual;
g) esquecer-se de si próprio;
h) ter uma grande devoção a Maria Santíssima, Mater pulchrae dilectionis (Mãe do Amor formoso).
A castidade é uma virtude eminentemente pessoal que «implica também um esforço cultural» (Catecismo, 2344), visto que o «progresso da pessoa humana e o desenvolvimento da própria sociedade estão em mútua dependência» [12]. O respeito pelos direitos da pessoa reclama o respeito pela castidade, particularmente o direito a «receber uma informação e educação que respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana» (Catecismo, 2344) [13].
A castidade no matrimónio
Diferentemente da dimensão procriadora, que se pode actualizar de modo verdadeiramente humano somente através do acto conjugal, a dimensão afectiva e unitiva própria desse acto pode e deve manifestar-se de muitos outros modos.
Isto explica que, se devido a determinadas condições de saúde ou de outro tipo, os esposos não podem realizar a união conjugal, ou decidem que é preferível abster-se temporariamente (ou definitivamente em situações especialmente graves) do acto próprio do matrimónio, podem e devem continuar a actualizar esse dom de si, que faz crescer o amor verdadeiramente pessoal, do qual a união dos corpos é manifestação.
Notas de rodapé:
5] Deus é amore vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão» (João Paulo II, Ex. Ap. Familiaris Consortio, 22-XI-1981, 11).
[6] A castidade é a afirmação gozosa de quem sabe viver o dom de si, livre de toda a escravidão egoísta» (Conselho Pontifício para a Família, Sexualidade humana: verdade e significado, 8-XII-1995, 17). «A pureza é consequência do amor com que entregámos ao Senhor a alma e o corpo, as potências e os sentidos. Não é uma negação; é uma alegre afirmação». (S. Josemaria, Cristo que Passa, 5).
[7] «A castidade implica uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz (cf. Sir 1, 22.). “A dignidade do homem exige que ele proceda segundo uma opção consciente e livre, isto é, movido e determinado por uma convicção pessoal e não sob a pressão de um cego impulso interior ou da mera coacção externa. O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se de toda a escravidão das paixões, prossegue o seu fim na livre escolha do bem e se procura de modo eficaz e com diligente iniciativa os meios adequados” (Gaudium et Spes, 17)» (Catecismo, 2339).
[8] «A castidade é uma virtude moral. Mas é também um dom de Deus, uma graça, um fruto do trabalho espiritual (cf. Gl 5, 22). O Espírito Santo concede a graça de imitar a pureza de Cristo (cf. 1 Jo 3,3) àquele que regenerou pela água do Baptismo» (Catecismo, 2345).
[9] A maturidade da pessoa humana inclui o domínio de si, que supõe o pudor, a temperança, o respeito e abertura aos outros (cf. Congregação para a Educação Católica, Orientações educativas sobre o amor humano, 1-XI-1983, 35).
[10] Este aspecto da educação tem hoje maior importância do que no passado, já que são muitos os modelos negativos que a sociedade actual apresenta (cf. Conselho Pontifício para a Família, Sexualidade humana: verdade e significado, 8-XII-1995, 47). «Diante de uma cultura que «banaliza» em grande parte a sexualidade humana, porque a interpreta e a vive de maneira limitada e empobrecida coligando-a unicamente ao corpo e ao prazer egoístico, o serviço educativo dos pais deve dirigir-se com firmeza para uma cultura sexual que seja verdadeira e plenamente pessoal» (João Paulo II, Ex. Ap. Familiaris Consortio, 37).
[11] «Deus concede a santa pureza aos que Lha pedem com humildade» (S. Josemaria, Caminho, 118).
[12] Concílio Vaticano II, Const. Gaudium et Spes, 25.
[13] Em diversas ocasiões, o Papa João Paulo II referiu-se à necessidade de promover uma autêntica «ecologia humana» no sentido de conseguir um ambiente moral são que facilite o desenvolvimento da pessoa (cf. por exemplo, Enc. Centesimus Annus, 1-V-1991, 38). Parece evidente que parte do «esforço cultural» a que se fez referência consiste em mostrar que existe o dever de respeitar normas morais nos meios de comunicação social, especialmente na televisão, como exigência da dignidade das pessoas. «Nestes momentos de violência, de sexualidade brutal, selvagem, temos de ser rebeldes. Tu e eu somos rebeldes: não nos dá na real gana deixar-nos levar pela corrente, e ser uns animais. Queremos portar-nos como filhos de Deus, como homens ou mulheres que se dão com o seu Pai, que está nos Céus e quer estar muito perto – dentro! – de cada um de nós» (S. Josemaria, Forja, 15).
Pablo Requena
sexta-feira, 11 de março de 2011
Dias de penitência segundo o Código de Direito Canónico
Cân. 1249 Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência; mas, para que todos estejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes.
Cân. 1250 Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas- feiras do ano e o tempo da quaresma.
Cân. 1251 Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta feira da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cân. 1250 Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas- feiras do ano e o tempo da quaresma.
Cân. 1251 Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta feira da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cân. 1252 Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados a lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade.
Cân. 1253 A Conferência dos Bispos pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como também substituí-la, totalmente ou em parte, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade.
Jaculatória quaresmal
Jaculatória quaresmal:
"Meus Deus, eu creio, adoro, espero e amo.
Peço-te sincero perdão por todos as vezes em que não acreditei, não adorei e não amei e por todos que não acreditam, não adoram, não esperam e não vos amam"
quarta-feira, 9 de março de 2011
O valor do jejum
O jejum “fortifica o espírito, mortificando a carne e a sua sensualidade; eleva a alma a Deus; abate a concupiscência, dando forças para vencer e amortecer as suas paixões, e prepara o coração para que não procure outra coisa senão agradar a Deus em tudo”
São Francisco de Sales, Sermão sobre o jejum
São Francisco de Sales, Sermão sobre o jejum
Falta testemunhos
Atualmente fazem falta testemunhos. Perante o relativismo que parece impor-se no Ocidente, bem como perante as divisões, guerras e pobreza que açoitam diversas áreas do mundo, fazem falta pessoas dispostas a arregaçar as mangas e a mostrar a realidade do Evangelho, não com discursos ou teorias, mas na vida de todos os dias.
D.Javier Echevarria
D.Javier Echevarria
domingo, 6 de março de 2011
O mundo crucificado e nós crucificados para o mundo
"Uma vez que Cristo morreu por nós por amor, quando nós fazemos memória da sua Morte no momento do sacrifício, pedimos que esse amor nos seja dado pela vinda do Espírito Santo; suplicamos humildemente que, em virtude desse amor, pelo qual Cristo quis morrer por nós, também nós, recebendo a graça do Espírito Santo, possamos considerar o mundo como crucificado para nós e sermos nós próprios crucificados para o mundo... Tendo recebido o dom do amor, morramos para o pecado e vivamos para Deus"
S. Fulgêncio de Ruspa, Fab. 28, 16, 1-19 citado no ponto 1394 do Catecismo da Igreja Católica
S. Fulgêncio de Ruspa, Fab. 28, 16, 1-19 citado no ponto 1394 do Catecismo da Igreja Católica
Alma sacerdotal
"Todas as (...) actividades (dos leigos), orações, iniciativas apostólicas, a sua vida conjugal e familiar, o seu trabalho de cada dia, os seus lazares de espírito e do corpo, se forem vividos no Espírito de Deus, e até às privações da vida se pacientemente suportadas, tudo se transforma em sacrifício espiritual, agradável a Deus por Jesus Cristo (1 Pe 2,5). Na celebração eucarística, todas esta oblações se unem à do Corpo de Senhor para serem piedosamente oferecidas ao Pai".Lumen Gentium 34, citada no ponto 901 do Catecismo da Igreja Católica
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Almas de Eucaristia
"A nossa vida tem de ser liturgia contíbua em que o centro de tudo é a Santa Missa"
sábado, 5 de março de 2011
Amar a nossa Mãe do Céus
Enche-te de segurança: nós temos por Mãe a Mãe de Deus, a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu e do Mundo.
Forja ponto 273
É justo que o Pai e o Filho e o Espírito Santo coroem a Virgem como Rainha e Senhora de toda a criação.
Aproveita-te desse poder! e, com atrevimento filial, une-te a essa festa do Céu. Eu coroo a Mãe de Deus e minha Mãe com as minhas misérias purificadas, porque não tenho pedras preciosas nem virtudes.
- Ânimo!
Forja 285
É preciso amar Nossa Senhora: nunca a amaremos bastante!
- Ama-a muito! Que não te baste colocar imagens suas e cumprimentá-las e dizer jaculatórias, mas que saibas oferecer - na tua vida cheia de fortaleza - algum pequeno sacrifício cada dia, para lhe manifestares o teu amor e aquele que queremos que lhe professe a humanidade inteira.
Forja 527
Forja ponto 273
É justo que o Pai e o Filho e o Espírito Santo coroem a Virgem como Rainha e Senhora de toda a criação.
Aproveita-te desse poder! e, com atrevimento filial, une-te a essa festa do Céu. Eu coroo a Mãe de Deus e minha Mãe com as minhas misérias purificadas, porque não tenho pedras preciosas nem virtudes.
- Ânimo!
Forja 285
É preciso amar Nossa Senhora: nunca a amaremos bastante!
- Ama-a muito! Que não te baste colocar imagens suas e cumprimentá-las e dizer jaculatórias, mas que saibas oferecer - na tua vida cheia de fortaleza - algum pequeno sacrifício cada dia, para lhe manifestares o teu amor e aquele que queremos que lhe professe a humanidade inteira.
Forja 527
A monotonia do Rosário
"Bendita a monotonia das Avé Marias do Terço que purificam a monotonia dos teus pecados"
S. José Maria Escrivá de Balaguer
S. José Maria Escrivá de Balaguer
sexta-feira, 4 de março de 2011
Não há santidade sem cruz
"O caminho desta perfeição passa pela Cruz.
Não há santidade sem renúncia e combate espiritual (2 Tm 4). O progresso espiritual implica a ascese e a mortificação que conduzem gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças."
Catecismo da Igreja Católica
ponto 2015
Não há santidade sem renúncia e combate espiritual (2 Tm 4). O progresso espiritual implica a ascese e a mortificação que conduzem gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças."
Catecismo da Igreja Católica
ponto 2015
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In laetitia nulla dies sine cruce
Com a cruz venceremos nas nossas vidas: In hoc signum vinces
In laetitia nulla dies sine cruce
"As almas livres compreendem a cruz como o meio pelo qual manifestam ao Pai um Amor tanto mais gratuíto quanto mais vigorosa ela fôr"
O Mistério da Cruz
Pie Reganey
In laetitia nulla dies sine cruce
"As almas livres compreendem a cruz como o meio pelo qual manifestam ao Pai um Amor tanto mais gratuíto quanto mais vigorosa ela fôr"
O Mistério da Cruz
Pie Reganey
Não ter medo e amar a mortificação
"O medo à mortificação nasce da onde de consumismo.
Amaí a mortificação nas suas duas vertentes:
- Ascética
- Reparação"
D. Javier Echevarria.
Prelado do Opus Dei
Alemanha
Amaí a mortificação nas suas duas vertentes:
- Ascética
- Reparação"
D. Javier Echevarria.
Prelado do Opus Dei
Alemanha
Vidas crucificadas
Há uns anos atrás (Dezembro de 2005), a propósito da polémica da retirada dos crucifixos das escolas pública, o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa dizia que, para a Igreja, mais importante do que as cruzes são as vidas crucificadas.
Mortificação da língua
Escrevia S.Francisco de Sales, na sua obra "Introdução à vida devota", de 1619:
"A minha lingua, enquanto estou a falar do próximo, é na minha boca como um bisturi na mão de um cirurgião que quer cortar entre os nervos e os tendões; é preciso que o golpe que der seja tão certo e justo que não diga nem mais, nem menos do que é"
quarta-feira, 2 de março de 2011
Consciência da tua fraqueza
"Recorda-te de que és fraco, que também tu tens necessidade de uma incessante conversão. Podes confirma os outros enquanto tens consciência da tua fraqueza"
Atravessar o limiar da esperança
João Paulo II
Edições Planeta
Página 144
Atravessar o limiar da esperança
João Paulo II
Edições Planeta
Página 144
Só se pode pregar a verdade na caridade
"Dou-te como tarefa a verdade, a grande verdade de Deus, destinada à salvação do homem, mas esta verdade não pode ser pregada e realizada senão amando"
João Paulo II
Atravessar o Limiar da Esperança
Edições Planeta
Pág. 144
João Paulo II
Atravessar o Limiar da Esperança
Edições Planeta
Pág. 144
terça-feira, 1 de março de 2011
O combate da oração
"(...) a oração é um combate. Contra quem ? Contra nós mesmos e contra as ciladas do tentador, que tudo faz para desviar o homem da oração e da união ao seu Deus.
Oramos como vivemos, porque vivemos como roamos.
Se não queremos agir habitualmente segundo o espírito de Cristo, também não podemos habitualmente ora em seu nome.
O combate espiritual da via nova do cristão é inseparável do combate da oração".
Catecismo da Igreja Católica
Ponto 2725
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