quarta-feira, 30 de março de 2011

Caridade em família

No trato com os que nos são mais próximos, em particular, a nossa família, como cristãos devemos seguir algumas regras de ouro, tais como:

- Actuar com prudência, escolhendo bem as palavras, o que há que evitar dizer de negativo (ironias, queixumes, críticas e murmurações, evitar respostas a pequenas provocações e desculpar, sem replicar, comentários mais ou menos desagradáveis de quem vive connosco e se encontra momentaneamente cansado ou exausto ) e o que há que dizer e enaltecer de positivo.

- Ser compreensivo e afectuoso: fazer a vida agradável aos que nos rodeiam, renunciando se caso disso à minhas preferências ou desejos pessoais.

-Saber escutar, com respeito pelo outro, de forma atenta e autêntica, se necessário, parando o que estamos a fazer. Não interromper quando o outro fala.

- Preocupar-se e cuidar das necessidades e preocupações dos outros como se fossem as nossas. Como dizem os espanhóis "cuidar a la gente".

- Evitar dar lições de moral com carácter puritana e efeitos claramente contraproducentes. Melhor é dar exemplo e ser subtil na forma como se tenta passar as mensagens.

- Cumprimentar à entrada e saída de casa.

- Estar atento às pequenas coisas da casa, tais como tarefas a cumprir, arranjos e arrumações a fazer, etc... Perguntar se é necessário comprar alguma coisa no supermercado que falte em casa.

- Arranjar tempo para estar com as pessoas da família, de preferência, uma a uma, a sós.

- Nas refeições, agradecer e elogiar o cozinhado. Ser agradecido, sem nunca fazer comentários negativos.

- Mostrar-se realmente interessado sobre o que se passou no dia de quem vive connosco e partilhar as preocupações, acompanhar nos problemas de saúde e incentivar no trabalho.

- Ter habitual e periodicamente um pormenor de atenção para quem vive connosco, por exemplo, através da compra de uma pequena prenda ou comida que seja do agrado dos que vivem connosco.

- Saber desculpar uma má reacção ou resposta de um nosso familiar, não só porque algo poderá ter havido que o fez reagir assim, mas também porque é um nosso familiar e merece-nos, por isso, tolerância e compreensão.

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