sexta-feira, 25 de março de 2011

Desculpar os outros

"Ainda que vejais algo de errado, não julgeis imediatamente o vosso próximo, mas desculpai-o no vosso interior.
Desculpai a intenção se não puderdes desculpar a acção.
Pensai que terá sido levado a ela por ignorância, por surpresa ou por fragilidade.
Se a coisa for tão clara que não vos seja possível dissimulá-la, ainda assim, procurai crer desse modo e dizei no vosso interior: a tentação deve ter sido muito forte".

S. Bernardo
Sermão 40 sobre o Cântico dos Cânticos.


Catecismo da Igreja Católica Ponto 2478:

Para evitar o juízo temerário, cada um procurará interpretar em sentido favorável, tanto quanto possível, os pensamentos, as palavras e os actos do seu próximo:

«Todo o bom cristão deve estar mais pronto a interpretar favoravelmente a opinião ou afirmação obscura do próximo do que a condená-la. Se de modo nenhum a pode aprovar, interrogue-se sobre como é que ele a compreende: se ele pensa ou compreende menos rectamente, corrija-o com benevolência; e se isso não basta, tentem-se todos os meios oportunos para que, compreendendo-a bem, ele regresse do erro são e salvo»
Santo Inácio de Loyola, Exercitia spiritualia, 22: MHSI 100, 164.

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