Em S.Mateus 4, 8-11, dá-se início à 3ª tentação de Cristo.
Desta vez, o Demónio leva Jesus quase ao Céu. Não O leva ao Céu porque o Demónio a ele não tem acesso, mas leva-o "a um monte muito alto". Portanto, muito alto, quase perto do Céu, mas não é o Céu.
E aí, mostra-lhe todas as maravilhas e atracções da terra que, de facto, são, por vezes, muito apelativas, quase irresistíveis.
E, perante este panorama, como resistir a esse "pequeno céu" que o Demónio nos oferece na terra ?
1º Com a consciência que esse céu é, de facto, pequeno e enganador.
Enquanto que o Céu de Deus se obtém pela dádiva mútua, o "céu da terra" que o Demónio nos oferece e com que nos alicia nas tentações dura pouco, sabe a pouco e, no fim, tem sempre uma factura, um preço a pagar (o homem que traí a esposa por outra mais atraente, acaba em divórcio com sofrimento para ele e os filhos, o homem que burla e recebe dinheiro que não é seu, acaba perseguido pela justiça e por aí adiante).
2º Com a Fé que Cristo manifesta ao proclamar que "Ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele só servirás"- Palavras do Antigo Testamento associadas ao 1º mandamento.
No mundo, dizer e preferir a Deus 1º que às coisas mundanas, por vezes, soa a loucura e até a pouca inteligência: trocar algo imediato e bom por algo que é futuro e longínquo ou até, para alguns, incerto.
Também Noé foi apelidado de louco por, em vez de gozar a vida, gastar o seu tempo a construir uma barca gigante.
Os Judeus tinham, por um lado, a noção de que poderiam ser tentados a não adorar e a não servir a Deus e, por isso, recitavam várias vezes ao dia, por devoção, o enunciado do 1º mandamento.
Pedir a Deus que nos livre das tentações, é, pois, também, pedir-lhe a Fé
O mundo tem uma parte visível que tem a ver com a nossa vida exterior e outra interior, os nossos pensamentos, a nossa relação interior com o outro mas também com o que não vemos. Este blog pretende ser um armazém de pensamentos e considerações de natureza católica sobre aquilo que não se vê, mas pode-se ver, se quisermos
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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