terça-feira, 24 de maio de 2011

Quero Misericórdia e não sacrifício

A propósito da citação que Jesus Cristo faz de Oseias 6,6 "Quero Misericórdia e não sacríficio", em Mateus 9, 13, encontrei aqui isto:


Mefibosete, aleijado de ambos os pés, filho de Jônatas, remanescente da casa de Saul. Morava em Lo-Debar, que quer dizer terra sem pasto, e sua vida era de sofrimento até o momento em que foi chamado à presença do rei Davi. Isto aconteceu porque ao lembrar-se de sua aliança com seu amigo Jônatas, o rei Davi quis usar de misericórdia com aquele descendente que sobrara da linhagem de Saul. Sendo assim, segundo as ordens de Davi, foram restituídas as terras de Saul a Mefibosete e este passou a comer na mesa do rei como se fosse um dos filhos do rei.

Essa passagem descrita em 2 Samuel 9, diz no versículo 8 que Mefibosete não se sentia digno de tamanha bondade que lhe oferecera Davi, pois se considerava como um cão morto.

Muito parecido é o que Deus faz em nossas vidas. Ele tira-nos de uma terra árida e nos coloca para banquetearmos com Ele em Sua presença, mesmo nós não merecendo. Isso se chama misericórdia.

Misericórdia pode ser entendida como compaixão, bondade ou perdão.

A misericórdia de Deus se manifesta em nossas vidas de várias formas (...) quando nossos pecados são lançados no mar do esquecimento porque fomos perdoados. Recebemos misericórdia de Deus imerecidamente.

Deus requer também de nós misericórdia, que nesse caso pode ser entendida como obediência e um coração quebrantado e verdadeiro diante de Deus.

Sacrifícios eram feitos perante Deus para a remissão de pecados, mas eles nunca acabavam porque os pecados nunca deixavam de ser cometidos. Sacrifício quer dizer oferecer algo valioso a Deus, e por isso se tornava aceitável diante d’Ele. Mas ainda sim Deus diz em Oséias 6:6 “Misericórdia quero, e não sacrifício”. Ou seja, Deus prefere a misericórdia. Isso porque o sacrifício nem sempre era de todo coração e verdadeiro. E Deus ama a verdade.

A partir do momento em que o maior sacrifício foi feito por Jesus em favor da remissão de nossos pecados, não foi mais preciso nenhum sacrifício. Se para a remissão de pecados do povo de Israel era necessário que o sumo sacerdote entrasse a oferecer sacrifícios uma vez ao ano, com o sacrifício vivo de Jesus isso já se tornou aceitável diante de Deus somente uma vez. Ou seja, não há mais sacrifícios a serem feitos. Que coisa maravilhosa!

O sacrifício que Deus quer de nós hoje é simplesmente sacrifícios de louvor e o negar-se a si mesmo, ou seja, a própria carne.

Esse sacrifício não pode ser entendido como um sofrimento ou um peso porque Deus não nos dá nada a mais que não possamos suportar: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:30).

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