terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Caridade e humildade

Naquelas primeiras comunidades cristãs, materializou-se este mandamento novo, até ao ponto de os pagãos comentarem, assombrados: «Vede como eles se amam!» Cfr. Tertuliano, Apologético 39, 7 (CCL 1, 151).
A verdadeira caridade cristã, participação da que transbordava do coração do Verbo incarnado, está embebida no sacrifício.
Não procura a afirmação pessoal mas o bem dos outros.
E configura-se como uma tarefa que nunca devemos considerar concluída: precisa­mos de aprender a amar, fixando-nos no exemplo de Nosso Senhor, da Santíssima Virgem e dos santos que mais amaram a Deus e ao próximo.
Sintamos a responsabilidade de começar e de recomeçar, em cada dia, muitas vezes ao dia, com pequenos pormenores de serviço e de entrega aos outros – às vezes também em coisas de maior importância – que os outros talvez não descubram, mas que não passam despercebidas ao olhar do nosso Pai Deus.
(...)
Esta forma de atuar requer certamente – não me importo de o repetir – que nos esfor­cemos em pôr de lado o nosso eu, esquecendo-nos de nós mesmos. Caridade e humildade andam intimamente unidas, e o seu fruto maduro é a unidade."
D.Javier Echevarria. Bispo.
Carta Pastoral de Fevereiro de 2012

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