segunda-feira, 13 de maio de 2013

A verdadeira alegria

“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja.
Mas o que é esta felicidade?
É alegria?
Não, não é o mesmo.
A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um dom.
A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã... A felicidade não.
É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está connosco e com o Pai.
O homem feliz, portanto, é um homem seguro, certo de que “Jesus está connosco
”.
“Podemos engarrafar a felicidade para a termos sempre connosco?”.
“Não, porque quando queremos ter esta felicidade só para nós, nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite felicidade, mas só melancolia, o que não é saudável.
Por vezes, vemos cristãos melancólicos que parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida bonita.
Não aparentam felicidade. Isso porque a felicidade não pode ficar parada, deve caminhar, é uma virtude peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas, com Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o caminho: é uma virtude dos grandes, dos que estão acima das pequenezas humanas, dos que não se deixam envolver em picuinhas da comunidade e da Igreja, pois olham sempre ao horizonte”. A felicidade é “peregrina”, reiterou, concluindo que o cristão é “magnânimo e não pode ser cobarde”,

Papa Francisco 10-V-2013

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